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NOITE DE QUARTA

Gosto das noites de quarta. O aproximar do final de semana, os jogos na TV, a perspectiva de um dia bacana na quinta, dia da semana que eu acho mais legal...


Mas hoje, duas coisas foram pontuais e marcantes...

Postando em ordem de menor para a maior importância, não em ordem cronológica, começarei com o primeiro jogo da final da Taça Libertadores 2008, entre LDU e Fluminense.

Pra mim, a final da TLA foi o melhor jogo de futebol do ano. Nenhum outro, nem mesmo as grandes vitórias da "amarelona" Holanda diante de França e Itália, na Euro 08.

Jogo aberto, jogo jogado, como dizem os entendidos. Ataque contra ataque. Dois times sem aquela coisa ranzinza do futebol moderno, de excessiva marcação.

A LDU joga bem à moda antiga, dois ponteiros beeeem abertos, centroavante aipim fincado na área, muita movimentação na meia cancha. Mas é um time vulnerável defensivamente, assim como o tricolor carioca foi hoje. O trio Thiago Silva, Luiz Alberto e Ygor foi inócuo no primeiro tempo, reponsável por todas as falhas defensivas nos 4 gols dos equatorianos. Thiago Nevez só se salvou pelo gol Washington foi nulo...

Mesmo com vários contras, o saldo pode ser considerado pró-Fluminense. Qualquer vitória carioca por dois golos de diferença leva o confronto para a prorrogação. Acho plenamente possível a reversão do resultado.

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A segunda coisa do tópico de hoje lembra um fato de hoje pela manhã.

Há mais ou menos um ano atrás, 6 amigos se reuniram para expor um jeito novo de pensar as coisas. Uma nova visão dos acontecimentos, sejam eles locais, nacionais ou até mundiais, sempre sob a ótica da comunicação.

Vejo com muita tristeza o final deste ciclo, que assim como todos os ciclos, tem seu fim. O Bugado foi, antes de um blog, um programa de rádio. Antes de um programa de rádio, foi uma reunião de colegas comunicadores. Antes de uma reunião de pessoas que estão adentrando o mundo das comunicações, o Bugado foi a exposição da nossa rodinha de conversa.

Não, o grupo não se dissipou por completo. Mas a nostalgia que essa noite de quarta faz eu passar após a realização do último e derradeiro programa radiofônico é gigantesca. Nessas horas, a gente lembra dos debates, dos gritos, discussões, opiniões, divergências, concordâncias. A gente lembra das coisas alegres, dos serviços, das piadas, das músicas.

Mas principalmente, guardamos a imagem do GRUPO. Grupo de 6. De 8. De 10. Não importa. Era O grupo.

O final da vida acadêmica nos leva essa convivência diária. Mas os bons momentos estarão guardados na lembrança.

Nem tudo foi um mar de rosas. Mas, ao final, o objetivo foi cumprido. Agora, infelizmente, é cada um para o seu lado...

A Monotonia da Bola

Não, não é um post sobre as últimas exibições do Brasil. O título é só pra registrar o predomínio do futebol neste blog criado para analisar vários aspectos.


Queria neste espaço analisar a primeira fase da Euro 2008. Aliás, me deu saudade da Eurocopa ao ver o Brasil e Argentina desta noite...

Desesseis seleções divididas em 4 grupos com 4 integrantes. Maior expectativa e adrenalina não pode haver. Até o regulamento da Euro08 é propricio para os grandes confrontos.

No Grupo 1, Portugal confirmou seu favoritismo. A Suíça, co-dona da casa - junto com a Áustria, venceu somente os reservas lusitanos, sob a batuta de Felipão. Nada anormal.

Anormal na primeira chave foi a partida que definiu o segundo classificado. A República Tcheca, semi-finalista na última Euro, vencida em 2004 pela Grécia - na final mais alternativa da história contra os portugueses -, vencia a Turquia por 2x0 até os 30 minutos do segundo tempo. Daí a Turquia descontou. Empatou. E, em menos de 15 minutos, fez impressionantes 3x2, com dois gols do capitão, artilheiro, dono do time, distribuidor de coletes no rachão e faz tudo e mais um pouco, Kahveci Nihat. Joga muita bola o atacante do Vilarreal desde os tempos de Besiktas e Real Sociedad.

Portugal segue adiante com duas convincentes vitórias, mas a estrela de CR7 ainda não brilhou...

No Grupo 2, a anfitriã Áustria não foi páreo, mas não foi o grande saco de pancada do torneio, como era esperado. A Polônia também não era um bicho de sete cabeças, foi eliminada como era esperado...

A surpresa do grupo foi a inversão na colocação final de Croácia e Alemanha, graças a excelente partida dos croatas contra os germânicos. A vitória por 2x1 foi justa e merecida, livrando os "toalhas de mesa" do confronto contra Cri Cri e sua trupe portuguesa.

A Alemanha foi comum em seus resultados, mas diferente em sua postura em campo. Há tempos não se via um futebol alemão tão pra frente, jogando com Ballack e Frings no meio para armar as jogadas para o trio Klose-Gomes-Podolski. Diferença que não surtiu muito efeito nos resultados, mas que deixa o futebol mais bonito para quem está assistindo.

No Grupo da Morte, o de número 3, a Holanda amassou. Massacrou. Literalmente passou por cima de seus adversários: romenos, italianos e franceses. Três vitórias, 9 gol pró, um gol contra. Mas acima de tudo, o bom futebol da laranja mecânica comandada pelo GÊNIO dos gramados, Marco Van Basten, é o fator que impressiona. Mais um time escalado no 4-3-3, a Holanda se diferencia da Alemanha pela característica de seus homens de frente. Van Nistelrooy é o centroavante clássico, assombrado pela promessa Huntelaar. Em seu auxílio, sempre tem dois jogadores pelas pontas, vagas disputadas por Robben, Kuyt ou Van Persie. Van Der Vaart e Sneijder são os maestros do meio campo, dando ritmo e ligando a defesa com o ataque. Diferente de outros times, a equipe de Van Basten tem 5 jogadores voltados pra frente, pro ataque. Isso, aliado a segurança do goleiraço Van Der Sar e a experiência de Ooijer e Van Bronckhorst, parece ser a receita do título, 20 anos depois da sensacional geração que tinha como estrela mor o técnico atual.

França e Itália decepcionaram. Os italianos se classificaram, mas sem nenhum brilho. Venceram a França por 2x0, com dois gols de bola parada e jogando com um a mais em campo por 70 minutos. Porém, a Itália costuma ser um perigo quando chega a fase final assim, aos trancos e barrancos.

Já os azuis, bom... Domenech claramente não tinha o grupo de velhas estrelas nas mãos... Sem Vieira, machucado, com Henry, em má fase, no campo e Benzema, fazendo gols a rodo no Lyon, no banco... Não tinha como dar certo... Os últimos vestigios da era Zidane estão se esvaindo...

Da Romênia nada se esperava. Depois da má sorte no sorteio, o time do bom atacante Mutu e do grande zagueiro Chivu foi ao menos valente. Dois empates com os finalistas da última Copa do Mundo devem ser considerados bons resultados. Não tem um Hagi no time, mas é uma boa geração...

O último, e não menos importante, é o Grupo 4, onde os espanhóis deitaram e rolaram. Villa é o artilheiro da Euro08, com 4 gols. Torres, ainda discreto, pode aparecer decisivo contra os italianos. Casillas é disparado o melhor goleiro do torneio, sempre muito seguro. Mas o histórico de derrocadas em decisões da Fúria pode pesar no psicológico dos bravos espanhóis...

A atual campeã, Grécia, voltou a normalidade. Desclassificada na primeira fase, parece que o encanto de Charisteas e companhia acabou em Portugal há 4 anos.

Poderia se esperar mais da Suécia, mas o astro Zlatan Ibra"cadabra"himovic estava no fim do gás ao chegar na Euro08. Fez dois gols, mas não teve a ajuda necessária dos veteranos Larsson e Ljungberg para alcançar a segunda etapa.

Já os russos, embalados pelo sucesso do campeão da Copa UEFA, o Zenit, passaram a segunda fase mesmo sem Pavel Pogrebnyak, o astro mor da nova geração russa. Parece que, após o brilhareco de Oleg Salenko como artilheiro na Copa dos EUA, em 1994, a Rússia pode voltar a ter um time ao menos competitivo...

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Fica agora a expectativa para as quartas de finais, que serão:

PORTUGAL X ALEMANHA

CROÁCIA X TURQUIA

HOLANDA X RÚSSIA
ESPANHA X ITÁLIA

Dois jogos equilibrados e dois fortes favoritos. Tudo na teoria, mas se for pra apostar, Alemanha, Itália, Holanda e Croácia levam as minhas fichas...

Ranking 3

Fica até sem nexo eu postar algo tão simplório perto de um sensacional vídeo, como o do post anterior. Mas eu preciso dar continuidade a série de estatísticas diferentes sobre o ludopédio.

O Ranking de número três mostra a classificação dos clubes brasileiros na visão da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF. Como é computado a pontuação? Não sei. A CBF não dá indicios de como ordena os clubes. Mas até que, mesmo com critérios desconhecidos, a gente acha uma certa coerência. Vejamos a tabela abaixo:

1) Grêmio - 1978 pts
2) Corinthians - 1938 pts
3) Vasco - 1928 pts
4) Flamengo - 1918 pts
5) São Paulo - 1879 pts
6) Atlético Mineiro - 1868 pts
7) Palmeiras - 1840 pts
8) Internacional - 1803 pts
9) Cruzeiro - 1776 pts
10) Santos - 1649 pts
11) Fluminense - 1561 pts
12) Botafogo - 1503 pts
13) Guarani - 1409 pts
14) Goiás - 1367 pts
15) Coritiba - 1365 pts
16) Sport - 1342 pts
17) Portuguesa - 1284 pts
18) Bahia - 1255 pts
19) Atlético Paranaense - 1221 pts
20) Vitória - 1185 pts
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Agora, como de praxe, vamos as curiosidades...

- O Grêmio na primeira posição do ranking nos faz pensar que a Copa do Brasil tem o mesmo peso do Campeonato Brasileiro.

- O Inter continua muito atrás do Grêmio nos rankings, mas ainda entre o TOP 10.

- É o primeiro ranking onde os 12 maiores times do Brasil aparecem nas 12 primeiras posições: Grêmio e Inter do RS; Cruzeiro e Atlético de MG; São Paulo, Palmeiras, Santos e Corinthians de SP; e Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco do RJ.

- O Juventude é o 27º do ranking da CBF, com 803 pontos. Outros gaúchos: Caxias (49º - 359), Brasil-PEL (86º - 131), Novo Hamburgo (99º - 95), Inter-SM (113º - 61), Esportivo (137º - 39), Santa Cruz (146º - 33), São Paulo (148º - 32), ULBRA (157º - 28), 15 de Novembro (162º - 26).

- Como na Placar, a CBF tem um grande empate técnico na lanterna do ranking: 64 times tem um glorioso ponto e usam como critério de desempate a ordem alfabética dos Estados da nação, para depois vir a ordem alfabética dos clubes. Com isso, o lanterna é o Colinas, de Tocantins, na 389ª posição.

WTF?

Tive a sorte de nascer na epóca certa e acompanhar desde o início a revolução do computador e internet. Mais sorte ainda foi porque quando eu entrei n a faculdade de publicidade, estes dois já eram fatos corriqueiros na minha vida. Isto significa que não precisei me esforçar para me adaptar a "nova publicidade". Aquela mais dinâmica, menos fechada e mais criativa (algo com relação a flinstones e jetsons em um palestra meia boca que presenciei). Uma das ferramentas dos " Jetsons" é o chamado Marketing Viral, que em poucas palavras significa ganhar o cliente no boca a boca. Com o advento do youtube, esse modalidade ficou muito mais popular e foi utilizada diversas vezes, com consquências até mesmo premiadas, como por exemplo a esta campanha de conscientização contra a dengue:
Mas toda essa volta é para questionar o que seria o vídeo a seguir:
Na minha opinião é apenas marketing viral, por parte da "empresa" em questão na tentativa de conquistar o público jovem. O que lhes parece?