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Sobre escritas e elogios

Escrever sobre elogios me parece coisa de egocêntricos incuráveis. Mas quando os elogios vem de pessoas que nunca te viram na vida e das que convivem contigo em quase todos os momentos, deve ser sinal de que o trabalho está sendo bem feito.

Há pouco mais de dois meses, um novo projeto consome boa parte de meus momentos livres. Mas tá sendo tão bacana e tão lisonjeante participar desse novo mundo, mesmo que ele não seja palpável, que todo o suor vale a pena.

Ainda mais quando essa dedicação é compensada com algumas frases que prestigiam teu trabalho.

Quem elabora textos sabe o quão difícil é acertar o ponto das críticas junto com os dados da informação. O resultado de um complexo trabalho de junção de ideias nem sempre é interessante. Diria que, às vezes, mal beira o satisfatório.

Mas, chegando ao terceiro produto dessa nova jornada, recebendo alguns gloriosos toques e palavras sinceras de parabenização pelo trabalho realizado, começo a achar que valha até mais esforço esse caminho recém desbravado.

Vai dar certo, ah vai..

Triunfal retorno

E cá estou, voltando as atividades bloguísticas após um mês de férias.

Após as festas de final de ano, concentrei-me na minha formatura em Jornalismo, que foi dia 9/1.

Um grande momento pra mim e meus amigos e familiares.

Depois, me dei ao luxo de passar 20 e poucos dias de férias, já que os últimos 26 meses foram de muuuuito trabalho e pouco sossego.

Mas isso já é passado... Falaremos a partir de agora do que está acontecendo e do que pode vir a ocorrer.

Então, como marco dessa nova fase, tentarei fazer post mais curtos ao invés de colunas diárias sobre vários assuntos. Acho que, assim, dá pra separar melhor cada assunto.

Espero que agrade a todos. Abraços !

É amigo...

Acabou a moleza!

Achei que celebraria mais esse momento, mas enfim. Passou quase como um dia normal - fora o fato de eu ter domido meio mal.

A arte do discurso foi dominada, a palavra escrita deu um maior trabalho, a apresentação encaixou-se com as intervenções verbais.

Foi interessante, recompensador - poderia ter sido até mais, mas fazer o quê - e estimulante. Dá vontade de fazer de novo.

Não o mesmo assunto. Experimentar algo parecido, mas focado de forma diferente.

Como me disseram hoje: "Parabéns, colega jornalista!".

Quase férias

Férias.

É o que há, não adianta.

Eu, ainda estágiário, não tenho o direito (ou será que agora, com as novas leis, tenho? Êta mundinho complicado...) de usufruir desse bem criado para recarregar as baterias do trabalhador.

Final de ano, a gente já vê as pessoas ouriçadas, em busca do melhor planejamento, na melhor forma de aproveitar esse tempo livre. Descansar, viajar, fazer cursos, mudança, tudo vale.

Como não tenho agora esse privilégio, resta-me dar por satisfeito e contentar-me com os dois dias de folga em Gramado City. Terra boa, seja com calor, com frio, ou com a temperatura amena, igual a que fez nesse início de semana.

Um bom vinho, um bom almoço (ou janta, tanto faz), uma boa companhia. O ambiente perfeito para colocar as pilhas no carregador e aproveitar um pouco de vadiagem.

Vale a pena, e muito, desligar-se do mundo. Mesmo que não sejam férias de um mês. Dois dias bem aproveitados já fazem a diferença.

Eleições no trabalho

Trabalhar no final de semana já é dose.

Ok, eu queria isso pra mim, dirão os entendidos. Afinal, o auge dos esportes é nos sábados e domingos.

Mas eleições é o que há de tédio...

Aquela análise interminável de quem vai ser o próximo a roubar o nosso dinheiro.

Conversas, análises de números, votos comptados, válidos, inválidos, brancos e nulos...

Poucas coisas dão tanto trabalho e conseguem ser mais entediantes, pé no saco mesmo, que as eleições.

Coordenar uma área nova, montada e usada pela primeira vez na TV neste ano, foi bem bacana. Ter aquela responsabilidade de manter a ordem em um ambiente geralmente turbulento é motivo de orgulho, depois de ver o furacão passar.

Mas não quero de novo não. Apesar de saber que isso vai acontecer de novo e vai me deixar de cama no segundo turno, como me deixou agora.

De tirar o fôlego

Quando, no auge dos meus 11 anos, saí do Estádio Olímpico depois de ver o Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro de 1997, pensei com os meus botões: "Que jogo! Que vitória!". O 2x5 na casa do adversário foi um êxtase, momento culminante de uma campanha que daria a terceira colocação para o Colorado na competição. O segundo tempo daquela partida, assim como a atuação de Fabiano (Uh, Fabiano!), seria inigualável!

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O jogo de hoje foi extraordinário. Alta qualidade técnica dos times, enquanto jogavam 11 contra 11, muita velocidade, empenho, dedicação. Tudo que um clássico Gre-Nal deve ter para ser chamado de "clássico".

O Inter, que já vinha em melhor momento, aliou isso a pressão colocada no lado gremista pelo fato da perda, na hora momentânea, da liderança. O Grêmio, pressionado como nunca antes, já que saiu praticamente do ostracismo no campeonato para a vitrine e agora passava por águas turvas, precisava do resultado.

Os aspectos pré-jogo tornaram a partida aberta, com espaços não vistos nos outros 3 clássicos do ano. Espaços maximizados com a confusão protagonizada por Edinho e Tcheco, afinal Gre-Nal que é Gre-Nal não pode passar sem pelo menos uma série de empurra-empurra.

O fato é que, em um momento de contrariedade dos ditos, o clássico não igualou os momentos, não fez a qualidade dos times ficar em segundo plano.

O Inter venceu com méritos. E agora, com 4 pontos a menos que o terceiro colocado, entrou de vez na luta pela Libertadores.

O Grêmio, conturbado e abalado, vê-se fora do primeiro posto após 12 rodadas. Celso Roth não tem culpa, mas parece que esgotou a fonte do sucesso do time gremista.

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Em 1997, Fabiano fez a festa no segundo tempo.

Em 2008, o gringo D'Alessandro mostrou a que veio e, no primeiro tempo, decidiu o jogo. Fez um golaço, pegando na veia o rebote da falta cobrada por Alex. Depois, participou do lance polêmico do jogo, no segundo gol, onde Alex chutou para as redes após a cobrança rápida executada por ele. No terceiro gol, o resultado dos treinos fechados da semana: jogada ensaiada no escanteio, primeiro poste, e Índio, zagueiro-artilheiro do brasileirão com 6 gols, cabeceou de forma certeira. Nos acréscimos do primeiro tempo, D'Ale, de novo com a rapidez e malandragem necessárias, bateu o escanteio curto e rápido, recebeu de volta de Ângelo e cruzou no vazio, no famoso ponto futuro, para o veloz Nilmar testar cruzado, sem chances para Victor.

D'Alessandro igualou, no primeiro tempo, a atuação de Fabiano, naquele segundo tempo de 1997. Ele foi decisivo como esperado, genial quando necessário, preciso como de costume e vibrante, como na comemoração do terceiro gol com o técnico Tite. Este é o argentino que o Inter esperava ter contratado.
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Mudou o tempo. Passou mais de década. De novo, um lapso genial fez enlouquecer a torcida vermelha. D'Alessandro entrará para a história do Inter, não pelos milhões investidos, mas por sua qualidade. Será ídolo, como Fabiano é. Ou até mais...

Blogs, bilogue's e afins...

Cara, estive pensando...

Porque as pessoas têm blog's?

Acho que as pessoas recorrem a essa prática para se expressar de forma livra para o mundo. Mesmo que seja um endereço desconhecido, a expectativa de que alguém, em algum ponto distante, leia seu texto, te faz cuidar do blog de forma respeitosa, tentando passar o seu melhor pra esse desconhecido.

Não que seja uma prática muito comum minha, mas talvez a falta de paciência para a TV e para a monografia tenha me feito passar mais de hora vasculhando alguns "diários online" de minha preferência...

Foram seis, sete, ou talvez oito diferentes endereços. Todos visitados com uma freqüência quase semanal. Alguns até diária. Blog's de esporte, televisão, de bobagens...

Hoje, tudo parece meio blog. Todos querendo se expressar mais e para mais pessoas. Querendo ser notícia, ser assunto. Parece que o que importa é aparecer.

Talvez me considere diferente disso. Mas relembro minha última hora e vejo que também tenho momentos assim. Daí venho a este espaço, do qual procuro tratar sempre bem, e escrevo.

Me faz bem, pelo menos. E tentar aparecer um pouquinho não é de mal agrado.
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Voltarei a monografia...

Medo de sair de casa...

O pavor toma conta.

É triste. Ameaçador. Perigoso.

Porém, um dia tem que ser feito.

Times de futebol são comandados por pessoas.

E Tite, técnico do Inter, parece ter medo de sair de casa...
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Roth recebe nesta próxima semana dois grandes reforços a nível de Brasil: Souza e Ortemann.

Ainda falta um lateral esquerdo... Mas o Grêmio de Roth, com o 3-5-2, com Souza de ala-direito, com Tcheco de segundo volante, com Perea e Marcel na frente, chega de mansinho, como em 2006, na zona da Libertadores...

E boatos dão conta que a famosa "cereja do bolo" ainda não desembarcou no Salgado Filho... Sóbis parece estar pintando no Olímpico...
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Peço desculpas ao público pela demora em novas postagens. Mas reformulações internas foram feitas e o BUGADO volta a ser notícia...

NOITE DE QUARTA

Gosto das noites de quarta. O aproximar do final de semana, os jogos na TV, a perspectiva de um dia bacana na quinta, dia da semana que eu acho mais legal...


Mas hoje, duas coisas foram pontuais e marcantes...

Postando em ordem de menor para a maior importância, não em ordem cronológica, começarei com o primeiro jogo da final da Taça Libertadores 2008, entre LDU e Fluminense.

Pra mim, a final da TLA foi o melhor jogo de futebol do ano. Nenhum outro, nem mesmo as grandes vitórias da "amarelona" Holanda diante de França e Itália, na Euro 08.

Jogo aberto, jogo jogado, como dizem os entendidos. Ataque contra ataque. Dois times sem aquela coisa ranzinza do futebol moderno, de excessiva marcação.

A LDU joga bem à moda antiga, dois ponteiros beeeem abertos, centroavante aipim fincado na área, muita movimentação na meia cancha. Mas é um time vulnerável defensivamente, assim como o tricolor carioca foi hoje. O trio Thiago Silva, Luiz Alberto e Ygor foi inócuo no primeiro tempo, reponsável por todas as falhas defensivas nos 4 gols dos equatorianos. Thiago Nevez só se salvou pelo gol Washington foi nulo...

Mesmo com vários contras, o saldo pode ser considerado pró-Fluminense. Qualquer vitória carioca por dois golos de diferença leva o confronto para a prorrogação. Acho plenamente possível a reversão do resultado.

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A segunda coisa do tópico de hoje lembra um fato de hoje pela manhã.

Há mais ou menos um ano atrás, 6 amigos se reuniram para expor um jeito novo de pensar as coisas. Uma nova visão dos acontecimentos, sejam eles locais, nacionais ou até mundiais, sempre sob a ótica da comunicação.

Vejo com muita tristeza o final deste ciclo, que assim como todos os ciclos, tem seu fim. O Bugado foi, antes de um blog, um programa de rádio. Antes de um programa de rádio, foi uma reunião de colegas comunicadores. Antes de uma reunião de pessoas que estão adentrando o mundo das comunicações, o Bugado foi a exposição da nossa rodinha de conversa.

Não, o grupo não se dissipou por completo. Mas a nostalgia que essa noite de quarta faz eu passar após a realização do último e derradeiro programa radiofônico é gigantesca. Nessas horas, a gente lembra dos debates, dos gritos, discussões, opiniões, divergências, concordâncias. A gente lembra das coisas alegres, dos serviços, das piadas, das músicas.

Mas principalmente, guardamos a imagem do GRUPO. Grupo de 6. De 8. De 10. Não importa. Era O grupo.

O final da vida acadêmica nos leva essa convivência diária. Mas os bons momentos estarão guardados na lembrança.

Nem tudo foi um mar de rosas. Mas, ao final, o objetivo foi cumprido. Agora, infelizmente, é cada um para o seu lado...