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Após 7 semanas

Após sete semanas de jogos, podemos analisar melhor a NFL deste ano. Vamos aos standings (ou classificação por divisão):

AFC East Team

W

L

T

Buffalo Bills

4

1

0

New England Patriots

3

2

0

New York Jets

3

2

0

Miami Dolphins

2

3

0

AFC North Team

W

L

T

Pittsburgh Steelers

4

1

0

Baltimore Ravens

2

3

0

Cleveland Browns

2

3

0

Cincinnati Bengals

0

6

0

AFC South Team

W

L

T

Tennessee Titans

5

0

0

Indianapolis Colts

3

2

0

Jacksonville Jaguars

3

3

0

Houston Texans

1

4

0

AFC West Team

W

L

T

Denver Broncos

4

2

0

San Diego Chargers

3

3

0

Oakland Raiders

1

4

0

Kansas City Chiefs

1

4

0

NFC East Team

W

L

T

New York Giants

4

1

0

Washington Redskins

4

2

0

Dallas Cowboys

4

2

0

Philadelphia Eagles

3

3

0

NFC North Team

W

L

T

Green Bay Packers

3

3

0

Chicago Bears

3

3

0

Minnesota Vikings

3

3

0

Detroit Lions

0

5

0

NFC South Team

W

L

T

Tampa Bay Buccaneers

4

2

0

Carolina Panthers

4

2

0

Atlanta Falcons

4

2

0

New Orleans Saints

3

3

0

NFC West Team

W

L

T

Arizona Cardinals

4

2

0

San Francisco 49ers

2

4

0

Seattle Seahawks

1

4

0

St. Louis Rams

1

4

0


Observa-se que o único time invicto é o Tenesse Titans, que folgaram nesta última rodada. Rodada aliás que teve algumas zebras, como a derrota dos Giants, Cowboys e Redskins. 

Na AFC East, vemos uma disputa parelha: até mesmo o último colocado Dolphins tem chances. A boa regularidade do Bills até agora pode levar o time aos playoffs. Aqui, aposto que o time que ficará fora será o Patriots, que sentiu bastante a saída e os passes precisos de Tom Brady. Minhas fichas estão em Jets e Bills.

A AFC  North era previsível. Tínhamos falado do favoritismo do Steelers, da fraqueza do Bengals e da surpresa que podia ser o Browns. O Ravens também não vem mal, mas acho que ficam de fora. Minhas fichas estão em Steelers e Browns.

Na AFC South, uma surpresa nem tanto surpresa, porém agradável: o time de Tenesse em primeira colocação. As previsões feitas antes nos pitacos parecem estar corretas. Os Colts se descuidaram e somam duas derrotas nessa divisão em que eram favoritos. Os Jaguars começaram mal por causa da irregularidade de Garrard, mas parecem focar o rumo agora. A briga vai ser boa com os Colts. Minhas fichas estão em Titans e Jaguars.

Tudo que meus pitacos falaram se mostraram corretos na divisão AFC West. Os Chiefs apostam num time jovem, mas que, este ano, não faz frente contra os outros. Esperemos até ano que vem. Os Raiders têm um time fraco. Por isso, minhas fichas estão em Broncos e Chargers.

A NFC East é de longe a mais disputada das divisões. Teremos indefinição e briga pelo primeiro lugar até o último jogo. Os Eagles são o time menos regular. Então acho que a briga mesmo fica com o Cowboys, Giants e Redskins. Os Redskins estão para incomodar. Prova disso é que já ganharam uma partida dos Cowboys. Os Giants estão com mais regularidade, por isso assumem a primeira colocação. Minhas fichas estão em Cowboys e Redskins. Para isso os Cowboys devem ganhar as partidas que ficarão sem Romo, com o dedo quebrado. E algum time deve furar a belíssima defesa dos Giants.

Na NFC North, indecisão. Três times empatados. Os Bears são a única surpresa que me renderam dúvidas. Mas logo vi que eu estava certo, mas só mais além saberemos que os Bears ganhando é ilusão. Minhas fichas estão em Packers e Vikings.

A NFC South possui a disputa por posição mais instigante que estou acompanhando. A única previsão que falhou foi sobre os Buccaneers. O time está em primeiraço, e com méritos. Os Saints, que eram os mais favoritos, largam atrás. Não sei se recuperam. O time que me dá emoção de ver os jogos são os Falcons. Matt Ryan é um quarterback novo e já mostra que veio pra ser estrela. Possui passes curtos bons e de longo alcance também, mas precisa aprimorá-los. Tem bastante agilidade e lê a defesa adversária muito bem, sempre encontrando espaços e jogadores livres. Minhas apostas estão em Buccaneers e Falcons.

Por último, a NFC West. A única decepção é o Seahawks. O time conta com 4 derrotas em cinco jogos, deixando em segundo lugar o fraquíssimo time dos 49ers. O Seahawks deve recuperar o estribilho, senão é capaz de, nesta fraca divisão, ir um bônus aos playoffs. Eu ainda acredito! Por isso, minhas fichas estão em Cardinal e Seahawks. O Cardinals mostra que vai incomodar nos playoffs.

Era isso aí. Mais pra frente posto mais uma análise deste campeonato tão emocionante. Aguardem!

Quase férias

Férias.

É o que há, não adianta.

Eu, ainda estágiário, não tenho o direito (ou será que agora, com as novas leis, tenho? Êta mundinho complicado...) de usufruir desse bem criado para recarregar as baterias do trabalhador.

Final de ano, a gente já vê as pessoas ouriçadas, em busca do melhor planejamento, na melhor forma de aproveitar esse tempo livre. Descansar, viajar, fazer cursos, mudança, tudo vale.

Como não tenho agora esse privilégio, resta-me dar por satisfeito e contentar-me com os dois dias de folga em Gramado City. Terra boa, seja com calor, com frio, ou com a temperatura amena, igual a que fez nesse início de semana.

Um bom vinho, um bom almoço (ou janta, tanto faz), uma boa companhia. O ambiente perfeito para colocar as pilhas no carregador e aproveitar um pouco de vadiagem.

Vale a pena, e muito, desligar-se do mundo. Mesmo que não sejam férias de um mês. Dois dias bem aproveitados já fazem a diferença.

Ranking 5

Diferente da grande maioria dos jornalistas, que escolhe a profissão muito por odiarem os números, eu sempre fui um admirador da arte numérica.

Números explicam grande parte das coisas, promovem grande parte das classificações e ordenamentos. Números procuram organizar a baderna, como eu gosto de agir em grande parte das vezes.

Bom, seguinde nesta linha então, venho com a quinta diferente classificação numérica, vulgo ranking, de equipes nacionais...

Esse ordenamento foi estabelecido pelo site Futebol Interior, e leva em conta somente as edições do Campeonato Brasileiro (disputado a partir de 1971). A pontuação bem fácil de se entender:

Campeão - 10 pontos + 10 de bônus
Vice - 9 pontos + 5 de bônus
Terceiro lugar - 8 pontos
Quarto lugar - 7 pontos
Quinto lugar - 6 pontos
Sexto lugar - 5 pontos
Sétimo lugar - 4 pontos
Oitavo lugar - 3 pontos
Nono lugar - 2 pontos
Décimo lugar - 1 ponto
Time do artilheiro - 5 pontos
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Seguindo as orientações, o tabela final do Futebol Interior ficou dessa forma:

1º - São Paulo - 247 pontos
2º - Corinthians - 202 pontos
3º - Internacional - 196 pontos
4º - Palmeiras - 191 pontos
5º - Santos - 165 pontos
6º - Flamengo - 163 pontos
7º - Vasco - 160 pontos
8º - Grêmio - 153 pontos
9º - Cruzeiro - 151 pontos
10º - Atlético/MG - 146 pontos
11º - Fluminense - 104 pontos
12º - Botafogo - 93 pontos
13º - Guarani - 81 pontos
14º - Coritiba - 61 pontos
15º - Atlético/PR - 53 pontos
16º - Sport - 50 pontos
17º - Bahia - 47 pontos
18º - Portuguesa - 41 pontos
19º - Goiás - 40 pontos
20º - São Caetano - 40 pontos
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Impressionante como timecos de modinha (São Caetano), por fazerem sucesso meteoricamente em cinco anos conseguem vaga nesses rankings. Nem torcida têm essas várzeas.

São Paulo confirmando a fama de time de chegada.

Inter na frente do Grêmio. Acho que é o primeiro ranking que dá esse resultado.

Confirmação dos 12 grandes do Brasil, bem da forma que eu penso (4SP + 4RJ + 2RS + 2MG).

Detalhe pra importância histórica do Guarani, na terceirona de 2008 (ainda luta pelo acesso) mas em 13º na história.
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Fica a dica, www.futebolinterior.com.br

Muito bom site para apaixonados pelas entranhas de curiosidades do futebol.

Eleições no trabalho

Trabalhar no final de semana já é dose.

Ok, eu queria isso pra mim, dirão os entendidos. Afinal, o auge dos esportes é nos sábados e domingos.

Mas eleições é o que há de tédio...

Aquela análise interminável de quem vai ser o próximo a roubar o nosso dinheiro.

Conversas, análises de números, votos comptados, válidos, inválidos, brancos e nulos...

Poucas coisas dão tanto trabalho e conseguem ser mais entediantes, pé no saco mesmo, que as eleições.

Coordenar uma área nova, montada e usada pela primeira vez na TV neste ano, foi bem bacana. Ter aquela responsabilidade de manter a ordem em um ambiente geralmente turbulento é motivo de orgulho, depois de ver o furacão passar.

Mas não quero de novo não. Apesar de saber que isso vai acontecer de novo e vai me deixar de cama no segundo turno, como me deixou agora.

Copa do Mundo de Futsal

O site globoesporte.com publicou a classificação da Copa do Mundo de Futsal com dois erros: a Rússia está trocada com a Cuba (a Rússia só tem um jogo e Cuba tem uma vitória e uma derrota); e colocou a Itália como líder do grupo B com 3 pontos, sendo que a Azurra já venceu dois jogos.


Agora vamos falar de projeções. Meus favoritos à classificação: Brasil e Rússia, no grupo A; Itália e Portugal, no grupo B; Argentina e Ucrânia, no grupo C; Espanha e República Tcheca, no grupo D.

Favoritaça mesmo é a seleção da Espanha. A Rússia é uma pedra no sapato de qualquer time também.

Falemos de seleção brasileira.

Por jogar futsal desde pequeno, acho que posso me arriscar a palpitar e analisar o Brasil.
Como o técnico da seleção diz: "o time defende por obrigação". Não sou técnico, mas vejo, não só no futsal, que uma defesa bem estruturada é portentora de títulos.

O Brasil é desorganizado na marcação. A única salvatória do time é que todos são exímios roubadores de bola e isso dá agilidade no contra-ataque.

O ataque é eficiente: faz muitos gols, mesmo que o tenhamos visto em ação somente contra timecos. O toque de bola e a presença contínua no campo adversário são trunfos. Isso exerce uma pressão na saída de bola, que em times pequenos pode gerar um desconcerto na defesa.

O rodízio de jogadores é mediano. O time "titular" do Brasil é: Schumacher, Gabriel, Marquinhos e Lenísio. No banco temos nomes que são muito utilizados: Betão, Falcão, Ari, Wilde, Vinicius etc.

Betão é pivô de ofício (uma posição quase extinta hoje). Revejo a função do pivô. Quando Betão entra, o time se torna muito mais prático para fazer gols, se torna mais ofensivo. O déficit é na marcação. Betão não se acostumou com a idéia de marcação por alas (2-2).

Falcão entra e mostra que está maduro. É um exímio assistenciador. E mais: faz muitos gols. Pra mim só não é titular porque é uma ótima arma surpresa.

Ari é o ala que mais sabe defender. Titularíssimo pra mim.

Wilde é uma boa opção quando Betão está em jogo, pois o pivô escora para o poderoso chute dele.

Vinicius é o mais ruizinho na minha opinião. É o capitão da equipe, fato que não entendo.

Da equipe titular eu tiraria o Marquinhos e Schumacher. Ao meu ver, estão um pouco velhos demais e só querem chutar, em vez de trabalhar mais a bola pra clarear melhor o lance.

Deixaria o habilidoso Gabriel e o goleador Lenísio. Puxaria do banco Ari e Falcão. Esse seria o melhor time pra mim. Schumacher também poderia ficar no time e Falcão entrar depois como surpresa, como já dito.

Enfim, o erro da seleção é de estruturação. Os medalhões estão à solta. E não é só na seleção de futebol, mas também na de futsal.

Se o Brasil quiser vencer a Copa do Mundo de Futsal deve se estruturar e amadurecer. Defesa sólida primeiro e depois um ataque fulminante. A Espanha joga assim. Não é à toa que é portentora do título. Vejo a entrevista de um brasileiro que joga na seleção da Rússia. Diz ele que os treinos são repetitivos. Ele fala algo do tipo "fecha ali, faz a passagem, vai". No meu conhecimento, são falas de sistema defensivo.

O Brasil pode até treinar sistemas defensivos. Se treina, não conseguiu aplicar na prática.
Hoje, no jogo contra as Ilhas Salomão, não fosse o goleiraço Tiago, tomaríamos 3 gols idiotas. São esses tipos de erros que não podem acontecer contra equipes fortes.

De tirar o fôlego

Quando, no auge dos meus 11 anos, saí do Estádio Olímpico depois de ver o Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro de 1997, pensei com os meus botões: "Que jogo! Que vitória!". O 2x5 na casa do adversário foi um êxtase, momento culminante de uma campanha que daria a terceira colocação para o Colorado na competição. O segundo tempo daquela partida, assim como a atuação de Fabiano (Uh, Fabiano!), seria inigualável!

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O jogo de hoje foi extraordinário. Alta qualidade técnica dos times, enquanto jogavam 11 contra 11, muita velocidade, empenho, dedicação. Tudo que um clássico Gre-Nal deve ter para ser chamado de "clássico".

O Inter, que já vinha em melhor momento, aliou isso a pressão colocada no lado gremista pelo fato da perda, na hora momentânea, da liderança. O Grêmio, pressionado como nunca antes, já que saiu praticamente do ostracismo no campeonato para a vitrine e agora passava por águas turvas, precisava do resultado.

Os aspectos pré-jogo tornaram a partida aberta, com espaços não vistos nos outros 3 clássicos do ano. Espaços maximizados com a confusão protagonizada por Edinho e Tcheco, afinal Gre-Nal que é Gre-Nal não pode passar sem pelo menos uma série de empurra-empurra.

O fato é que, em um momento de contrariedade dos ditos, o clássico não igualou os momentos, não fez a qualidade dos times ficar em segundo plano.

O Inter venceu com méritos. E agora, com 4 pontos a menos que o terceiro colocado, entrou de vez na luta pela Libertadores.

O Grêmio, conturbado e abalado, vê-se fora do primeiro posto após 12 rodadas. Celso Roth não tem culpa, mas parece que esgotou a fonte do sucesso do time gremista.

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Em 1997, Fabiano fez a festa no segundo tempo.

Em 2008, o gringo D'Alessandro mostrou a que veio e, no primeiro tempo, decidiu o jogo. Fez um golaço, pegando na veia o rebote da falta cobrada por Alex. Depois, participou do lance polêmico do jogo, no segundo gol, onde Alex chutou para as redes após a cobrança rápida executada por ele. No terceiro gol, o resultado dos treinos fechados da semana: jogada ensaiada no escanteio, primeiro poste, e Índio, zagueiro-artilheiro do brasileirão com 6 gols, cabeceou de forma certeira. Nos acréscimos do primeiro tempo, D'Ale, de novo com a rapidez e malandragem necessárias, bateu o escanteio curto e rápido, recebeu de volta de Ângelo e cruzou no vazio, no famoso ponto futuro, para o veloz Nilmar testar cruzado, sem chances para Victor.

D'Alessandro igualou, no primeiro tempo, a atuação de Fabiano, naquele segundo tempo de 1997. Ele foi decisivo como esperado, genial quando necessário, preciso como de costume e vibrante, como na comemoração do terceiro gol com o técnico Tite. Este é o argentino que o Inter esperava ter contratado.
_________________________ .

Mudou o tempo. Passou mais de década. De novo, um lapso genial fez enlouquecer a torcida vermelha. D'Alessandro entrará para a história do Inter, não pelos milhões investidos, mas por sua qualidade. Será ídolo, como Fabiano é. Ou até mais...

Mantenham a fórmula!

Primeiramente, não estou em casa, portanto não tem foto. Mas garanto que escrevi isso :P
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"Segundamente", vim aqui pra discursar sobre algo que li nessa semana.

Um blogueiro, comentarista famoso na tv a cabo, propôs uma votação em seu espaço vitural, vulgo bilogue, sobre a fórmula do Brasileirão.

Não consigo crer que, depois de 6 edições tão bem sucedidas dos pontos corridos (onde SEMPRE o melhor vence, onde a média de público cresceu gradativamente, onde a estrutura dos clubes foi beneficiada, ondes os times jogam realmente uma temporada por completo), alguém pense em modificar a fórmula do Nacional.

Campeonato nacional não é Copa. Não precisa ter final. Todos os outros torneios tem final, pra que, em dois jogos, seja definido o campeão. O Campeonato deve premiar o melhor, o mais regular, o de melhor aproveitamento.

Por mais que o futebol não seja justo, tenha suas artemanhas, não podemos tirar do Brasileirão o sucesso que ele se tornou com os pontos corridos. Já são duas divisões com a mesma fórmula, coisa que há 10 anos era mega improvável.

A partir de 2009, com o advento da Série C com 20 clubes, o caminho para a padronização das divisões nacionais começa a se desenvolver. A regionalização da Série D é necessária por enquanto, já que os clubes de pequeno porte não tem nenhuma condição de serem viáveis financeiramente devido as dimensões territoriais do Brasil.

Chico Novelleto, presidente da FGF, até já deu a melhor forma. na minha opinião, para a quarta divisão: 10 grupos com 10 integrantes divididos de forma regionalizada. Para o acesso, que se faça um octogonal com os dois primeiros de cada grupo, devidamente amparados pela Confederação Nacional e por suas federações estaduais, como "acontece" na Série C 2008.

Só não estraguem a competitividade da Série A. Ida e volta, dois turnos, 38 jogos, 4 sobem e 4 caem. Sobra emoção no Brasileirão e pontos corridos

Sim, música!

Os que me conhecem sabem... Pouca coisa de música me atrai. Não acho nada genial (como a maioria das pessoas), não tenho uma banda ou música preferida (como todas as outras pessoas), e não saio de casa por causa de um artista A, B ou C (como fazem alguns e, principalmente, algumas).


Justamente por isso queria dividir esta experiência com o povo do BUGADO.
Sexta-feira última, 21h, percorri a última etapa de uma acontecimento programado há mais ou menos um mês.

Era um domingo pela manhã, algo entre 8:30 e 9h. Madrugada, portanto. Sim, tinha saído sábado, afinal não ia deixar de sair por isso. Mas lá estava eu, indo encarar a fila, como havia prometido.

Nunca, nunca MEEESMO, tinha pensado em ir a algum evento como esse. E se me falassem que eu teria que, um mês antes, enfrentar mais de 200 pessoas na fila para comprar o ingresso, aí é que eu não iria mesmo. Mas eu havia prometido. E promessa é dívida...

Cheguei com sono na fila, fiquei uns 30 minutos sem falar nada porque não me sentia devidamente acordado para tal.

Depois, passou-se cerca de uma hora onde só resmungava, ora de reclamação, ora de birra, ora pela chuva fina que caía. Não me entrava cabeça a dentro que eu tava no gasômetro, com frio, molhado e numa manhã e domingo, onde qualquer ser normal, que trabalha seis dias por semana, estaria em sua cama, durmindo ou curtindo uma ressaquinha básica...

Mas eu fui, sou e acho que sempre serei um grande cabeça dura. Os pedidos incessantes para eu ir embora mais me faziam ficar. O objetivo, depois de traçado e iniciado, precisa ser finalizado.

Diz o ditado véio que "nada está tão rui que não possa ficar pior". Eis que noto, na fila, um dos semi-famosos mais chatos e insuportáveis da existência: Peninha. Sim, o escritor, o gremista, o historiador, o chato... Não consigo gostar dele, deve ser coisa do fanatismo...

Bom, fato é que, além de estar fazendo algo muito chato (encarar fila), encontar alguém com quem eu não ia com a cara (o escritor) e estar comprando um ingresso pra um show (coisa mais que rara), ainda tinha o "gran finale" da situação.

Foram três horas, mas a fila ia se esvaindo e comprei os malditos ticket's.

...

No intervalo de quase mês, eu me esqueci do show até a sexta anterior. Depois de lembrar, por ter datas coincidentes de compromissos (show + aula sexta à noite), deslembrei, se é que essa palavra existe, por mais 6 dias.

No dia do dito, nada foi diferente. Trabalhei, escrevi, choveu, o trânsito continuou caótico... E lá ia eu, rumo ao Teatro, assistir meu primeiro show sentado da vida.

Certas pessoas que eu conhecia de vista, e nunca me imaginei andando junto, lá estavam. Certamente, se elas me notaram, também tiveram a sensação de estranheza. Não era definitivamente meu lugar. Mas, lá fui eu e a história do cumprir metas, objetivos, não desanpontar ninguém e blá-blá-blá...

Dez minutos clássicos de atraso e o espetáculo começa. Honrando o nome do estabelecimento, o show vira uma peça, com movimentos calculados, ações previamente medidas e atos ensaiados a exaustão.

Aplausos depois de cada músicas, que eram pouco acompanhadas pela platéia. Ninguém de pé. Todos organizadamente sentados.

Tudo era muito alternativo, até a primeira música conhecida. Daí a empolgação do público aumentou um pouco, havendo até espaço pra uma que outra brincadeira no final de uma música. O discurso, tão tradicional em outros shows, era curto, singelo, direto. Simplicidade estranha, mas que demonstrava uma segurança de saber o que e onde estava fazendo.

Foram algo em torno de 18 músicas. Eu conhecia 3, duas por novelas e uma regravação. Tinha mais uma que minha namorada cantou pra mim numa noite, entre a fila do ingresso e o show. Bem bonita. Dois sambinhas desconhecidos legais, um semi-funk por 30 segundos, três encerramentos, dois falsos e um à vera.

Com duas companhias agradáveis, o resumo da ópera de uma sexta à noite com Adriana Calcanhotto até que foi válido. O desconhecido nem sempre é tão ruim assim...

Pitacos de NFL

Já começou a temporada da NFL, a liga nacional de futebol americano. Os favoritos aos playoffs são Giants, Cowboys, Patriots, Colts, Chargers, Seahawks, Saints, Steelers e Vikings.
Agora com uma rodada já jogada podemos analisar da seguinte maneira as divisões:


NFC South


New Orleans Saints - O quarterback Drew Brees, famoso pela precisão nos passes, teve uma temporada considerada razoável ano passado. Vários novos nomes são opção para o time, como o tight end  (TE) Jeremy Shockey, ex-Giants. No primeiro jogo, Brees completou 23 passes de 32 tentativas, o que é considerado um número bom. O wide receiver Reggie Bush correu 112 jardas com receptações.


Carolina Panthers - Com a volta do quarterback Jake Delhomme, com o cotovelo direito lesionado na última temporada, o time da Carolina parece mais afiado. Venceu por um placar apertado o San Diego Chargers, um time top de linha. Com 23 passes acertados de 41, Delhomme mostra que volta com tudo. O grande lance da partida foi o que deu a vitória ao Panthers: com o tempo esgotado, Delhomme deu um pump fake e achou na zona de touchdown um jogador livre para anotar. Vale a pena ver o lance. Os Panthers não jogaram mal, também não jogaram tudo o que podem jogar, mas ficamos na espera. A briga vai ser boa com o Saints.


Tampa Bay Buccaneers - Começou perdendo o primeiro jogo que podia ser uma redenção para o time, se tivesse ganho. O quarterback Jeff Garcia se encaixou bem no esquema tático do técnico Jon Gruden. Resta ver mais jogos do time para ver se todo o time também se encaixa. O ataque é o que deixa a desejar, com a média de pontuação mais baixa da temporada passada.

Atlanta Falcons - Michael Turner, running back reserva do San Diego Chargers na temporada passada, chega ao time para somar - e muito. O quarterback titular Michael Vick foi suspenso pela justiça por organizar brigas de cachorro em casa. Os Falcons então foram obrigados a escolher no draft o quarterback Matt Ryan. O time é novo, mas pode incomodar. No primeiro jogo da temporada, o destaque foi Turner com 220 jardas anotadas. Ryan acertou 9 de 13 passes. As tentativas foram poucas, mas o nível de acerto é algo bem considerável. Aposto minhas fichas que este vai incomodar.

NFC North


Minnesota Vikings - Melhor ataque pelo chão da temporada passada, com Adrian Peterson de running back. O wide receiver Bernard Berrian, trazido como reforço, é uma aposta. É o time a ser batido na NFC North. Perderam para os Packers de Aaron Rodgers, mas ainda são favoritos.

Green Bay Packers - A era pós-Brett Favre. Os verdes começaram bem e parece que Rodgers está correspondendo bem. Porém, é cedo pra afirmar qualquer coisa. Afinal, Rodgers está substituindo uma lenda da NFL, portanto sua responsabilidade é imensa. O quarterback tem como opções os bons wide receivers Jennings e Driver.

Chicago Bears - O time já teve a melhor defesa da liga, mas agora passa por apuros no setor. Fora que perdeu boas peças do ataque, como Berrian e Muhammed e o running back Cedric Benson. O time aposta apenas no kicker e no retornador de chutes. A vitória sobre o Colts na primeira semana não passa de ilusão.

Detroit Lions - Há sete temporadas estão na maré de azar. Pra mim é a pior defesa da liga.  É o time bônus. O quarterback Jon Kitna não vem fazendo um bom trabalho há tempos. Agora piorou com a saída do coordenador de ataque. Kitna tem de se adaptar aos passes curtos, já que os de longo alcance estão falhando.

NFC East


Dallas Cowboys - Com certeza a NFC East é a mais forte e equilibrada divisão. O quarterback de hollywood Tony Romo e seu contrato pra lá de milionário é a grande promessa. Fez uma ótima temporada passada, perdendo nos playoffs talvez por insegurança da inexperiência. O wide receiver Terrel Owens é uma tremenda opção de ataque, ao lado do running back Marion Barber e do tight end Jason Witten. O primeiro jogo dos vaqueiros - contra os Browns - foi morno. Já o segundo, contra o forte Eagles, mostrou que o time de Dallas vem forte pra brigar pelo, quem sabe, título do superbowl.

New York Giants - Campeões do ano passado, os Giants têm a missão de ao menos chegar aos playoffs. E essa é a mais difícil missão. O nem-tão-brilhante-quanto-o-irmão Eli Manning foi megaajudado pela ótima defesa do time de Nova Iorque. Porém, o time perdeu os defensive ends Michael Strahan, que se aposentou, e Osi Umenyiora, machucado. O talentosíssimo wide receiver Plaxico Burres vai receber o peso do mundo em suas mãos de Eli Manning. Já ganhou as duas partidas que jogo. A primeira em um jogo fraco e a segunda com uma alta pontuação.


Philadelphia Eagles - McNabb ainda não está totalmente recuperado. E isso pode ser fatal para uma equipe que depende diretamente de um quarterback ótimo, pois não desfruta de bons wide receivers. Logo no primeiro jogo, McNabb refutou a teoria e levou os Eagles a massacrarem os fracos Rams. No segundo jogo, o jogo da Monday Night, o quarterback mais uma vez se mostrou brilhante, apesar da derrota para o fortíssimo Cowboys de Romo. Porém, afirmo que os Eagles perderam pelo detalhe. O detalhe foi que um jogador, ao receber a bola e anotar o touchdown, jogou a bola ao chão antes de pisar na área de touchdown. Os sete pontos foram anulados e o time de Philadelphia perdeu por uma diferença de quatro pontos. Que jogo!


Washington Redskins - Novo quarterback, novo esquema defensivo e velha dúvida. Os Redskins ainda são um mistério na divisão. O brilhante wide receiver Santana Moss divide a atenção da equipe com Clinton Portis. Temos que ver se o quarterback Jason Campbell se adaptará ao esquema ofensivo que levou os 49ers a cinco títulos de Super Bowl.


NFC West

Seattle Seahawks - A divisão mais fraca tem o Seahawks como time favorito. E não é por menos. O quarterback Matt Hasselbeck não fez uma boa temporada passada, apesar de levar o time aos playoffs. Resta saber se ele dará conta do recado, mesmo com a fraca competição na divisão. Sai o running back que já foi MVP (Most Value Player) da liga Shaun Alexander e entra Julius Jones, ex-Cowboys.  Até agora é a maior decepção da liga, com duas derrotas.


Arizona Cardinals - Eu aposto neste time. O quarterback veterano Kurt Warner é instável e segura mais a bola, porém tem bons passes. Larry Fitzgerald e Anquan Boldin são ótimas opções de ataque. O Arizona come pelas beiradas. Duas vitórias até agora, mas apenas um jogo movimentado.


San Francisco 49ers - Pior ataque da temporada passada, os 49ers correm atrás do prejuízo. Sai o quarterback Alex Smith, primeira escolha do draft de 2005, e entra JT O'Sullivan. A defesa é jovem e em longo prazo tende a dar bons resultados. Para este ano, acredito que este time não passe de um bom treino. Tem uma vitória e um empate até agora.


St. Louis Rams - O saco de pancadas. Estão pra cumprir papel, pra ver se aparece uma boa surpresa entre os jogadores relacionados.


AFC South 

Indianapolis Colts - O eterno favorito, desde que Peyton Manning ainda estiver no comando dos passes. A defesa é quem compromete. Bob Sanders se lesionou no segundo jogo e não joga mais nesta temporada. Tudo nas mãos de Dwight Freeney. Já o ataque tem um belo trio formado pelo wide receiver Reggie Wayne, o tight end Dallas Clark e o running back Joseph Addai. Ainda tem o veterano Marvin Harrisson que deve mostrar que se recuperou da lesão no joelho. Perderam a primeira para os Bears por descuido a meu ver. A vitória no último segundo da segunda partida mostrou que o time é bastante forte, mesmo sendo um pouco frágil na defesa.

Jacksonville Jaguars - O quarterback David Garrard precisa fazer a mesma atuação, ou melhor, que a temporada passada. Com duas derrotas, o quarterback tem de manter o foco para levar o time aos playoffs. Uma forte aposta, mesmo com esse começo nada bom.

Houston Texans - Time jovem. É preciso mais umas temporadas para amadurecimento. Segue o rumo de preparar o time e torcer para que apareça um grande talento.

Tennessee Titans - O time tem uma defesa bem forte. O tackle Albert Haynesworth, o defensive end Kyle Vanden Bosch e o linebacker David Thornton foram mantidos. O quarterback estrela Vince Young tem o papel de manter o time no rumo dos playoffs, como no ano passado, e de seguir rumo ao título. Os Titans têm potencial para tanto. A aposta também está no running back LenDale White que avançou para mais de mil jardas na temporada passada. Por enquanto, o time de Tennessee lidera a divisão com duas vitórias.


AFC North

Pittsburgh Steelers – O grande favorito desta fraca divisão. O quarterback Ben Roethlisberger conectou 32 touchdowns na última temporada. O único problema dos Steelers é a tabela: jogarão com times que ganharam mais da metade de jogos em 2007. A linha secundária é a parte vulnerável deste time. Porém, o ataque é uma arma forte, tendo os perigosos wide receivers Hines Ward e Santonio Holmes, o tight end Heath Miller e o running back Willie Parker. Os dois primeiros jogos ganhos desta temporada, demonstram o entrosamento dos Steelers e a preferência de utilização de Willie Parker, o mais acionado no ataque.

 
Cleveland Browns – O time de Cleveland vem melhor este ano. Na temporada passada, os Browns conseguiram vencer dez jogos desde 1994. A direção reforçou o time para este ano: no ataque, o wide receiver Donte Stalworth ex-Patriots; os defensive tackles Shaun Rogers (ex-Detroit) e Corey Williams (ex-Green Bay). Com duas derrotas nos primeiros jogos desta temporada, os Browns ainda podem dar a volta por cima e fazer bonito igual ano passado.

 
Baltimore Ravens – Aqui temos briga pela posição de quarterback entre o veterano Kyle Boller, de 27 anos, o jovem Troy Smith, de 24, e o calouro Joe Flacco, de 23. Parece que a vaga ficou com Flacco. A estabilidade do time parte do chão, com as corridas do running back Willis McGahee. Os Ravens têm uma vitória até agora, que foi contra os Bengals, e descansaram na 2ª semana.

 
Cincinnati Bengals – Os Bengals têm muitos pontos fracos. E é isso que atrapalha. Falta entrosamento no ataque, que contém boas peças. A estrela do time, o wide receiver Chad Johnson não está agradado com o seu contrato. O time de Cincinnati marca duas derrotas neste início de temporada. Acredito que serão o time bônus de todos que jogarem contra eles.

 

AFC East

New England Patriots – Ter perdido o Superbowl para o Giants é a única motivação que este time precisa. O único problema é que a estrela maior, o quarterback Tom Brady, se lesionou no primeiro jogo e não joga mais. Seu substituto Matt Cassell vem bem até agora, liderando o time para as vitórias. O ataque tem peças incríveis como o wide receiver Randy Moss, o tight end Wes Welker e o running back Laurence Maroney. O único ponto fraco dos Patriots é a linha secundária, já que o titular Asante Samuel trocou o time de New England pelos Eagles da Philadelphia.


New York Jets – Comandados agora pela lenda Brett Favre, os Jets podem pensar em vitórias. Na defesa, os Jets perderam Jonathan Vilma, mas contrataram outros dois bons linebackers: Calvin Pace (ex-Arizona) e Vernon Gholston (calouro). O defensive tackle Kris Jenkins, ex-Carolina, também reforça a linha defensiva. O ataque é um pouco melhor que o do ano passado. A vaga nos playoffs é muito para os Jets-Favre.

 
Buffalo Bills - A volta do linebacker Paul Posluszny e do safety Ko Simpson, lesionados na última temporada parece que fez efeito. A equipe ainte tem o reforço do linebacker Kawika Mitchell (ex-Giants), do defensive tackle Marcus Stroud (ex-Jacksonville) e do cornerback calouro Leodis McKelvin. Com o pior ataque da NFL nos últimos cinco anos, os Bills correm atrás do prejuízo. As duas vitórias neste começo de temporada podem ser ilusórias, mas não podemos tirar o mérito do quarterback Trent Edwards, pois o time de Buffalo ganhou duas partidas consideradas difíceis.

 
Miami Dolphins – Outra disputa de vaga no comando do ataque entre os quarterbacks John Beck, Josh McCown e Chad Henne, todos com muito a provar na NFL. A vaga no entanto ficou com Chad Pennington. A aposta do time está na defesa, com os defensive ends calouros Phillip Merling e Kendall Langford. As duas derrotas no começo de temporada trazem à tona novamente a realidade do fiasco de 2007.

AFC West

San Diego Chargers – É o favoritaço desta divisão. Os Chargers são um time equilibrado. O ataque, apesar de não ser um dos mais fortes, conta com jogadores ótimos como o wide receiver Chris Chambers e o fabuloso running back LaDainian Tomlinson. O tight end Antonio Gates, que anotou nove touchdowns temporada passada, é grande opção de ataque também. Na defesa, Merriman e Cromartie, o mestre em interceptações, tiram o sono dos adversários. Apesar das duas derrotas iniciais, o San Diego Chargers jogou muito bem e perdeu por pura sorte dos adversários.

 
Denver Broncos – Jay Cutler tem o objetivo maior de não fazer o mesmo fiasco que a temporada passada. O wide receiver Brandon Marsh volta de lesão e pode ser uma grande aposta dos Broncos, juntamente com a forte linha secundária que o time tem. As duas vitórias neste começo de temporada me dão a impressão de que este time vai incomodar bastante. Cutler está afiado e Marsh parece 100% recuperado. É de se notar uma das vitórias foi contra o Chargers.

 
Kansas City Chiefs – Como vários outros times, este aposta na juventude. Não conseguirá chegar aos playoffs, pois está montando um combinado jovem que pode incomodar nos próximos anos. Porém, esta temporada é de treinos e experimentos. Até agora possui duas derrotas.

 
Oakland Raiders – Os Raiders ano passado cederam muitas jardas por jogo (145,9). Esta temporada será a segunda de Russel, no comando do ataque do time de Oakland. É um time mediano, que tende a fazer jogos instáveis. Não acredito que vá ser o segundo desta divisão. Conta com uma vitória e uma derrota neste começo.

 


Blogs, bilogue's e afins...

Cara, estive pensando...

Porque as pessoas têm blog's?

Acho que as pessoas recorrem a essa prática para se expressar de forma livra para o mundo. Mesmo que seja um endereço desconhecido, a expectativa de que alguém, em algum ponto distante, leia seu texto, te faz cuidar do blog de forma respeitosa, tentando passar o seu melhor pra esse desconhecido.

Não que seja uma prática muito comum minha, mas talvez a falta de paciência para a TV e para a monografia tenha me feito passar mais de hora vasculhando alguns "diários online" de minha preferência...

Foram seis, sete, ou talvez oito diferentes endereços. Todos visitados com uma freqüência quase semanal. Alguns até diária. Blog's de esporte, televisão, de bobagens...

Hoje, tudo parece meio blog. Todos querendo se expressar mais e para mais pessoas. Querendo ser notícia, ser assunto. Parece que o que importa é aparecer.

Talvez me considere diferente disso. Mas relembro minha última hora e vejo que também tenho momentos assim. Daí venho a este espaço, do qual procuro tratar sempre bem, e escrevo.

Me faz bem, pelo menos. E tentar aparecer um pouquinho não é de mal agrado.
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Voltarei a monografia...

Duas TV's na sala

Simplesmente sensacional!!!

Quero ter na minha casa isso!

Duvido que consiga né, mas é o que há!

Demais a sensação de ver dois jogos ao mesmo tempo!

Abraços!

Nostalgia...

O frio me faz ter saudades do verão. Apesar de gostar mais do inverno.

O domingo sem futebol me faz ver que nem sempre o futebol é tããão essencial assim.

Ver novos ídolos nascendo, competindo e perto de ganhar alguma coisa me faz lembrar de Senna e as manhãs inigualáveis de domingo. Me lembra outros gênios como Woods, Jordan, Federer, Guga. Ronaldinho também já marcou presença nesse hall...

Muitas tardes foram embaladas pelos dribles e lances geniais nos campos catalãos, em épocas onde até a minha TV a cabo era mais generosa comigo.

Futebol domingo é de tarde, não à noite. Mas mesmo à noite, vendo o Brasil jogar solto como hoje, dá saudades dos tempos de Romário, Rivaldo, Bebeto, Ronaldo. Craques que me fizeram o que eu sou, apaixonado pelo futebol.

Depois disso, fica a pergunta: porque não é sempre assim?

Quarta-feira está aí para me desmentir? Para me consagrar? Oremos...

Crônica de um lugar arruinado

A situação chegou aos níveis do insustentável nos bastidores do Inter.

Nilmar não fala mais com ninguém do vestiário, passou o vôo de volta do Recife sem falar com ninguém, isolado do grupo.

Fora isso, a direção de futebol teve que PROIBIR, isso mesmo, proibir a entrada de telefones celulares na concentração, já que atletas como Nilmar e Alex, pra citar só os mais relevantes, passavam horas ligando para empresários e agentes a fim de negociar transferência para o mercado europeu.

E não são só Nilmar e Alex. Eram cinco, seis jogadores com a mesma expectativa: a saída pra Europa.

Todos criando expectativas mil sobre os milhões de euros. E ao fim, nada.

O vestiário no Inter é desolador, com atletas frustados a rodo... Lamentável.

Os milhões mexeram com Índio e Wellington Monteiro, que sonhavam com a Europa. Mexeram com Alex, que queria sim os petrodólares das Arábias. Mexeram tanto com a cabeça de Nilmar que ele resolveu se calar com todos.

A grana mexeu até com o mais novo símbolo de garra e vontade da torcida: Guiñazú. Resolveu ficar em Porto Alegre pela família, senão seu destino era o Oriente Médio.

Aliás, Guiña merece um capítulo a parte. A torcida pode venerá-lo como mártir, mas a direção de futebol encontra nele um dos maiores problemas do time. Guiñazú e seu jeito apressado de jogar, querendo sempre estar em todos os lugares do campo, é apontado como problema tático para o esquema defensivo, responsável pela maioria das falhas de marcação, já que não guarda posição para ir atrás de todos os que estão com a bola.

Há até uma coerência nesse pensamento, mas tudo é muito confuso. O Inter está em turbulência e precisa subir na tabela em meio a tudo isso. Senão, a tranqüilidade pousará longe do Beira-Rio...

Fim (de Turno e de Maratona)

Há umas semanas atrás, postei uma curiosidade sobre a seqüência de jogos domingo-quarta-domingo que os times da Série A teriam até 10 de agosto.

Bem, hoje terminou a chamada maratona. Vamos aos resultados:

24 pontos - Grêmio
23 pontos - Botafogo
22 pontos - Coritiba
20 pontos - São Paulo
19 pontos - Sport
18 pontos - Internacional, Vitória e Palmeiras
17 pontos - Goiás
16 Pontos - Figueirense e Cruzeiro
14 Pontos - Atlético MG
13 pontos - Fluminense
12 pontos - Flamengo
11 Pontos - Santos, Ipatinga e Atletico Paranaense
10 Pontos - Portuguesa
8 Pontos - Vasco da Gama e Náutico
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Não é surpresa constatar que o líder, melhor time e com os melhores números do campeonato seja o primeiro: Grêmio.

O Inter, antes líder por 6 de 11 rodadas da maratona, acabou numa mísera sexta posição. Normal, ou muito até para essa bolinha medíocre que o time do técnico não menos medíocre, Tite, tá jogando.

Botafogo e Coritiba aproveitaram o momento para subir na tabela. São os times em maior ascenção no Brasileirão.

Vasco e Náutico se consolidaram como fortes candidatos ao rebaixamento.
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Sobre o final de semana, uma única coisa a declarar:

QUEM GANHA É QUEM ARRISCA, SE SOBREPÕE NA VONTADE SOBRE O ADVERSÁRIO.

Aqui no RS, temos o exemplo a seguir e o mal exemplo. É só escolher um dos lados...

Ranking 4

Continuando a série sobre rankings, esse é um pouco diferente.

Os clubes contribuem diretamente para a elaboração dele, mas o Ranking Nacional das Federações, como diz o próprio nome, é a lista de pontuação do futebol nos estados brasileiros.

Ele é baseado no desempenho das equipes nos campeonatos organizados pela CBF. E terá uma importância grande na maior modificação futebolística tupiniquim para 2009: a criação da Série D.

A CBF usará o Ranking Nacional das Federações como parâmetro para a distribuição das 40 vagas da Série D 2009.

Primeiro, vamos ao ranking de dezembro de 2007 para depois tentar simular como ficariam as vagas para a quarta divisão de 2009 se as posições não se modificarem:

RANKING NACIONAL DAS FEDERAÇÕES:

1º - SÃO PAULO - 15.667 PONTOS
2º - RIO DE JANEIRO - 8.810 PONTOS
3º - RIO GRANDE DO SUL - 5.440 PONTOS
4º - MINAS GERAIS - 5.072 PONTOS
5º - PARANÁ - 4.669 PONTOS
6º - PERNAMBUCO - 3.987 PONTOS
7º - BAHIA - 2.935 PONTOS
8º - GOIÁS - 2.853 PONTOS
9º - SANTA CATARINA - 2.341 PONTOS
10º - CEARÁ - 1.927 PONTOS
11º - PARÁ - 1.892 PONTOS
12º - RIO GRANDE DO NORTE - 1.058 PONTOS
13º - ALAGOAS - 1.048 PONTOS
14º - DISTRITO FEDERAL - 882 PONTOS
15º - ESPÍRITO SANTO - 819 PONTOS
16º - MARANHÃO - 775 PONTOS
17º - PARAÍBA - 745 PONTOS
18º - MATO GROSSO DO SUL - 735 PONTOS
19º - AMAZONAS - 734 PONTOS
20º - SERGIPE - 479 PONTOS
21º - PIAUÍ - 453 PONTOS
22º - MATO GROSSO - 389 PONTOS
23º - ACRE - 148 PONTOS
24º - RONDÔNIA - 77 PONTOS
25º - TOCANTINS - 72 PONTOS
26º - AMAPÁ - 62 PONTOS
27º - RORAIMA - 45 PONTOS
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Seguindo o norte dado pela própria Confederação Brasileira de Futebol, a Série C 2009 terá 20 clubes e a distribuição das vags é a seguinte:

- 4 rebaixados da Série B 2008;
- Do 5º ao 20º colocado da Série C 2008.

Seguindo este norte, identificamos que todos os clubes que passarem da segunda fase da Série C deste ano terão garantido no mínimo a vaga na Série C 2009, já que quatro dos 16 sobem para a Segundona nacional.

Mas restam quatro vagas que serão dos times de melhor campanha na segunda fase da Série C e que não passaram de fase - os famosos "melhores terceiros colocados".

Tendo isso em vista, os outros 44 clubes que não atingirem o objetivo "Série C '09" terão de buscar vagas na "Quartona" conforme as diretrizes desse ranking.

Sempre de acordo com a CBF, as vagas serão distribuidas por índice técnico conforme os Estados da nação, no caso, o Brasil. As vagas então seríam preenchidas da seguinte forma:

- 3 vagas para os 4 primeiros Estados (SP, RJ, RS e MG, pelo ranking '07);
- 2 vagas para os 5 Esatdos que ocuparem da 5ª a 9ª posição no ranking (PR, PE, BA, GO e SC, nesta ordem);
- E uma vaga para os outros 18 Estados (CE, PA, RN, AL, DF, ES, MA, PB, MS, AM, SE, PI, MT, AC, RO, TO, AP e RR, na ordem de 2007).

Numa rápida conta matemática: 4 x 3 + 2 x 5 + 1 x 18 = 12 + 10 + 18 = 22 + 18 = 40

Uma divisão justa, já que o ranking leva em conta a importância histórica dos Estados, futebolísticamente falando, e o momento também.

Um ranking diferente, mas que será muito importante para o futebol nacional no ano que vem...

Publicidade no futebol

Nunca tive ABSOLUTAMENTE NADA contra a publicidade. Sério mesmo. Até pensava em fazer Publiciade e Propaganda após terminar Jornalismo, mas desisti neste último semestre após contatar a minha plena ignorância em alguns requisitos básicos para a profissão.


Mas meu estágio atual me fez criar uma ojeriza tremenda com relação especificamente a publicidade nas transmissões do futebol brasileiro.

Não satisfeitos em ter as placas ao redor do gramado, empresas criaram "tapetinhos" de borracha com uma estampa publicitária que, postados ao lado das goleiras, são a única coisa que se presta atenção quando o lance é nos arredores da linha de fundo.

Repetindo o início de parágrafo anterior, não satisfeitos com os "tapetinhos", eles criam as animações visuais, que ilustram o intervalo de forma até animada, mas nada informativa.

Além disso, tem os patrocínios chamados pelos narradores, internamente intitulados de foguetes. São aqueles que tiram até o tempo e placar da tela para aparecer no canto alto do vídeo, sempre com aquela frase clááááássica e muito clichê da marca, qualquer que ela seja.

Nas transmissões em canais fechados, é de praxe o anúncio de outros programas da grade, como outros jogos ou documentários e programas de debates esportivos.

A "inovação" do momento é a interatividade, tão desejada e explorada nesses tempos de falatório imenso sobre TV Digital. "Participe pela tecla de interatividade de seu televisor..." ou "Entre em nosso site para votar na nossa enquete..." são frases que aparecem pelo menos 4 vezes por partida transmitida.

Pra quem vê, muitas vezes passa despercebido. Mas a invasão da publicidade prejudica muitas vezes a proposta de passar informações durante o jogo.

Uma transmissão limpa, onde o narrador somente narrasse os fatos sobre a partida, onde o comentarista comentasse os acontecimentos do jogo, onde o repórter informasse os bastidores dos bancos de reservas e do gramado. Seria muito melhor, mais limpo, menos invasivo.

A transmissão de um jogo hoje em dia parece um varal de ofertas. Infelizmente.

Mas isso parece que será uma entre tantas outras lendas do Jornalismo.

O ressucitador!

Parece nome de filme, mas esse é o Inter 2008. Relembrando alguns momentos do passado, o Inter não deixa de lado a síndrome de Robin Hood (tira dos ricos para doar pros pobres) e trava em times ruins, sem qualidade, nos últimos lugares da classificação.

Falta espírito de vencedor a esse grupo do Inter. Inclusive, e talvez principalmente, ao técnico. É lamentável ver um grupo sem jogadas, sem a menor noção do que fazer quando está com a bola, sem qualidade para acertar UM ÚNICO cruzamento.

Os garotos da frente serão castigados por isso. Começam já chamuscados no profissional. Torço para não torrarem de vez com o mal aproveitamento.

Algumas coisas não são admissíveis. Os laterias do Inter, hoje Ângelo e Marcão, mas serve também para Ricardo Lopes e Ramón, não chegam a linha de fundo e, o mais grave, não sabem cruzar. Guiñazú não é mais o mesmo do início do ano, abalado com a proposta do exterior. Danny não tem bola pra ser titular. Nem ele nem Andrezinho, que é um bom 16, 17, não o camisa 10.

Mas o mais absurdo, inaceitável, ridículo, o que mais possa vir nessa tocada, é Edinho em campo e Magrão no banco.

Futebol acima de tudo é QUALIDADE. E Edinho NÃO TEM QUALIDADE NENHUMA. Quebra a bola, não acerta um passe, faz falta em todos os lances, é destemperado. Não pode um atleta desse ser considerado fundamental ao time.

Apoio, concordo e, principalmente, dou razão a atitude de Magrão na última terça-feira. Uma pessoa com caráter competitivo e consciente de seus valores e qualidades tem que ter noção de quão fim é ser barrado da equipe em detrimento a um jogador tão MEDÍOCRE.

Que as pessoas do futebol olhem com bons olhos o jogo Inter 0x1 Santos desta quarta à noite. O exemplo mor de que o nível do futebol é fraquíssimo está dentro do gramado do Beira-Rio.

Perder o bônus

Quem jogou (ou joga) videogame sabe: o bônus vem pra te facilitar a vida durante o jogo.

Seja para dar mais pontos, aumentar o especial, aumentar o número de moedas.

O bônus sempre foi para o jogador G-A-N-H-A-R pontuação.

No Mario, tem os canos que te levam a partes secretas. Ou até mesmo as asas que, aliadas a uma grande corrida, podem te levar a pontuações extras em cima da nuuuvens...

No Donkey Kong, tem barris que te levam a fases bônus. Tem também portas secretas que te dão balãozinhos de vida. Tem joguinhos contra outros macacos que te dão mais vidas também...

No Crash, tem o bônus do Doctor N, tem o normal, tem o do tiozinho com a cara comprida... Todos pra ganhar vidas, pontos, maças...

Até no Top Gear e no Rock 'n' Roll Racing tinham os bônus pela pista, que te davam mais grana pra equipar o carro...

É natural. Intrínseco. Todos que jogam, mesmo sem saber jogar, sabem que tem que passar pelos bônus para aumentar a chance de êxito no objetivo de zerar o jogo.

E sabem também que perder essa chance pode ser vital na continuidade do game.
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No sábado, o Inter perdeu o jogo bônus. Quem tem alguma pretensão no campeonato, não pode perder pontos para o Ipatinga, virtual rebaixado desde que assegurou sua vaga na elite nacional, no final do ano passado.

Um time medroso, com laterais inócuos, erros na volância e um ataque mais que inoperante. Enfim, não pensei que iria dizer isso, mas o Inter mereceu perder pro glorioso (?) Ipatinga.

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O bônus do Grêmio foi na quinta-feira. Nos próximos 10 anos o Grêmio não vai ganhar de ninguém por 7x1 fora de casa de novo.

São coisas que acontecem raramente. Mas acontecem. E o Grêmios oube muito bem se aproveitar de um time muuuito desorganizado.

No domingo, a atração principal entre Grêmio e Palmeiras entrou em campo cinco horas antes do apito inicial: a chuva...

Não deu pra ter um jogo que Grêmio e Palmeiras podíam proporcionar aos espectadores. O empate era óbvio e foi, na medida do possível, justo. E manteve o tricolor na ponta da tabela.

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Faltam quatro rodadas pro final do turno. E, desde o início do Brasileirão em turno e returno por pontos corridos, o líder do turno é o campeão ao final do returno. Será que neste ano a quase mística se manterá??? Jogo cem que não e aposto em três clubes que não estão nem entre os quatro primeiros para protagonizar o campeonato após a janela: São Paulo, Palmeiras e Inter.

Flamengo e Cruzeiro perderam demais com as saídas de jogadores, para Europa e para as Olímpiadas. O Vitória é a ovelha negra, o cavalo paraguaio da vez. O Grêmio pode ser o quarto time na luta, mas vale lembrar um fato histórico:

O Grêmio tem Celso Roth, que, assim como Pereira, de uma hora pra outra enlouquece e começa a fazer coisas absurdas... Pereira já começou... Roth começa quando?

Domingo, quarta, domingo...

Tinha escrito um belo início de texto, perdido por causa de um mouse com duplo clique...

Mas isso não irá impedir que eu poste aqui hoje...

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As viagens longas da dupla Gre-Nal até Recife tiveram até um saldo positivo. Mas é inegável que o gosto de perder pontos é ruim.

Na quarta, O Grêmio esteve na frente do Sport em duas ocasiões. Sofreu o empate em ambas e ainda quase perdeu o jogo no final. Vacilo que não pode ser repetido nesta quinta, em SC, contra o Figueirense.

O Inter foi muito melhor que o Náutico neste domingo. Principalemente no primeiro tempo. Mas a falta de qualidade na hora das conclusões foi o diferencial. Junta-se a isso mais um pênalti duvidoso e o empate, junto com o ganho de mais uma posição na tabela, foi até bom diante das circunstâncias. Mas ainda falta o instinto de time campeão, que impõe seu ritmo mesmo fora de casa. Quarta, no Beira-Rio, contra o São Paulo, a vitória passa a ser obrigação.

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Faltam seis rodadas para o final do turno. Serão 3 semanas com jogos quarta e domingo. Muitos dizem ser esses dois meses, julho e agosto, que irão definir quem briga por algo e quem ficará na pasmaceira no Brasileirão. Me junto a eles e venho expor um dado interessante:

Se contarmos apenas a partir do começo das rodadas de meio de semana, a classificação do Brasileirão seria a seguinte:

11 Pontos
Internacional
10 Pontos
Figueirense
São Paulo
9 Pontos
Fluminense
Vitória
8 Pontos
Gremio
Goiás
7 Pontos
Flamengo
Sport
Coritiba
Botafogo
Cruzeiro
Atletico Paranaense
5 Pontos
Palmeiras
Ipatinga
Santos
Nautico
Atletico/MG
4 Pontos
Vasco da Gama
3 Pontos
Portuguesa

E fica a pergunta: Seríam Inter, Figueirense e São Paulo os mais preparados para esse grande desgaste de jogos quarta e domingo? Veremos ao final do turno...

About transferências e pitacos

A responsabilidade de comandar algo como um clube de futebol deve tirar o sono de algumas pessoas. Porém, eles escolheram fazer isso, não foram obrigados a estarem lá.

Por isso, Vitório Píffero e Paulo Odone, presidentes da dupla Gre-Nal, agem com cautela e discrição em seus negócios.

Porém, a função de nós, aqui e no trabalho jornalistas por excelência, é noticiar. E alguns fatos merecem ser apontados para os torcedores:

1- O Grêmio atuou o tempo todo na moite, na surdina, por debaixo dos panos, como queiram chamar (:P) no caso Orteman. Excelente negócio feito pelo gerente de futebol Rodrigo Caetano, que foi pessoalmente buscar o reforço na Argentina.

2- Assim como pessoalmente foram o presidente Vitório Píffero e o agora Assessor de Futebol do inter, Fernando "MITO ÍDOLO MOR" Carvalho rumo à Argentina fechar o negócio com o talentoso meia Andrés D'Alessandro.

3- Dá-Le será a MAIOR CONTRATAÇÃO DO BRASIL em números. Especula-se algo em torno de US$7 milhões, sendo US$ 5 de investidores e US$2 de recursos próprios do colorado. Eu digo "será a maior contratação do Brasil" porque o negócio só não fecha se o Inter der para trás agora. O jogador já aceitou os salários e quer jogar em POA (e não na Europa) para ficar mais perto de sua família, o endividado San Lorenzo topou a proposta alvi-rubra e o que impede o negócio de ser concretizado é a assinatura do presidente do Zaragoza, da Espanha, que é o dono dos outros 50% dos direitos do atleta.

- Podem cobrar: Sexta-feira é o prazo de retorno do presidente do Zaragoza e o jogador será anunciado pela direção colorada como o novo meia.

4- Daniel Carvalho disse, em entrevista via Skipe hoje, no programa TVCOM Esportes, que quer voltar ao Brasil e já negociou seu empréstimo pessoalmente junto a diretoria de seu atual clube, o CSKA Mouscou, da Rússia. A negociação envolve a ampliação do contrato de DC com os russos até o fim de 2010, mas com a condição de que ele jogue esse resto de 2008 no Brasil. Saudades da família é o motivo alegado.

- São Paulo e Inter são os interessados. Chances maiores pro Inter, já que a família de DC é toda daqui do Estado. Outra grande contratação colorada que também tem prazo para confirmação: Daniel está de viagem marcada para POA nesta semana é até sábado define seu futuro.

5- O tricolor negocia com Sóbis. Eu respondo: NÃO.

- A cereja do bolo gremista não era Souza, nem Orteman. O novo nº9 dos sonhos (e quase realidade) da direção é ILAN, que joga no futebol francês e que era do Atlético Paranaense. O jogador até já foi especulado no início de 2008, mas só agora o negócio pode ser fechado, com o término da temporada européia.

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PITACOS NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM:

1º- Restam duas vagas no descenso à Série B e no acesso a Série A: Corinthians e Juventude já subiram e Goiás e Ipatinga já caíram. A diferença deles para com os outros é muito grande. Cada um na sua ponta da tabela...

2º- Na Série C, os gaúchos chegaram a segunda fase. mais torcida do que realidade, principalmente pelo Inter-SM, que tropeçou em casa e terá que buscar pontos fora. Caxias já tá dentro da segunda fase e o Brasil-PEL está bem encaminhado, mais graças a falta de qualidade dos adversários do que aos seus méritos...

3º- Na Segundona Gaúcha, dificilmente as vagas saem destas quatro equipes: Ypiranga, Avenida, Pelotas e São Paulo. Vantagem para as duas primeiras, que abriram 3 pontos em relação à concorrência. A TVCOM tranmite hoje, quarta, ás 18:30, Pelotas e São Paulo. Vale a pena conferir!

4º - Na Série A, é difícil falar alguma coisa antes da janela. Mas que o grande favorito do ano é o Flamengo, isto não resta dúvida. Já saiu quem tinha que sair (Renato Augusto). E o time nem com isso precisa de reforços. Mantendo Juan na Gávea e conseguindo administrar o ritmo dessas rodadas de quarta e domingo, que vão até o final de agosto, o mengão é fortíssimo cantidato ao caneco...

Janelas

As janelas de transferência na metade da temporada brasileira (e pré-temporada européia) afeta bastante o rumo do campeonato brasileiro. Apenas não sei se para bem ou para mal. Os times sempre perdem ótimos jogadores que vinham sendo referência e contratam, algumas vezes, bons jogadores mas sem ritmo de jogo e sem entrosamento. No meio do campeonato o time precisa se reestruturar. Assim fica difícil. Ou o Brasileirão adota o calendário europeu ou elimina essa janela de transferências em agosto. Do jeito que tá, parece que o Brasil é um laboratório e nossos jogadores são ratos. Os que se fazem percurso melhor no labirinto são extremados para o mundo real.

Medo de sair de casa...

O pavor toma conta.

É triste. Ameaçador. Perigoso.

Porém, um dia tem que ser feito.

Times de futebol são comandados por pessoas.

E Tite, técnico do Inter, parece ter medo de sair de casa...
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Roth recebe nesta próxima semana dois grandes reforços a nível de Brasil: Souza e Ortemann.

Ainda falta um lateral esquerdo... Mas o Grêmio de Roth, com o 3-5-2, com Souza de ala-direito, com Tcheco de segundo volante, com Perea e Marcel na frente, chega de mansinho, como em 2006, na zona da Libertadores...

E boatos dão conta que a famosa "cereja do bolo" ainda não desembarcou no Salgado Filho... Sóbis parece estar pintando no Olímpico...
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Peço desculpas ao público pela demora em novas postagens. Mas reformulações internas foram feitas e o BUGADO volta a ser notícia...

Soluções tricolores

Qual a solução para o time tricolor? O que se viu ontem foi um time que dá mais balão ao alto que passes ao chão. O grêmio precisa urgente de um lateral direito, um lateral esquerdo, um zagueiro bom, um volante, um meia e um centroavante. Comecemos por trás. Por que ter mais dois laterais? Explico. Ontem, percebeu-se em tamanha evidência a grande falta de qualidade de Paulo Sérgio e a imaturidade na lateral esquerda, seja com Thiego ou com Helder. Falta um volante experiente ou com mais bagagem. Falta um volante versátil. Falta meio também. Um time não pode depender de Rodrigo Mendes, já aposentado. Falta também um matador no ataque. Marcel não sabe fazer gols. Ficou evidente depois de perder duas ótimas oportunidades na cara do gol.
As soluções a curto prazo são Tcheco e Souza. Dois bons jogadores que, juntos, podem render. Individualmente acredito mais na polivalência de Souza. Outros nomes bons deste campeonato que estavam dando sopa no começo de temporada: Romerito, Paulo Baier e Geraldo. Qualquer um desses serviria ao Grêmio. Romerito levou o Sport à condição de campeão da Copa do Brasil, nas costas dele mesmo. Possui um grande domínio do fundamento do passe, assim como chuta muito bem e tem visão de jogo aguçada. Só perde em velocidade. Paulo Baier é a mesma coisa. Porém, é mais polivalente.
Eu sempre atentei para o talento de Geraldo. Não é um meia que se diga: Ó, como ele joga. É simplista, tem boa visão, trabalha para o time e tem um potente chute. Ele sabe buscar o jogo e ir à frente, levando seu time. Não é à toa que o Náutico é considerado um time bastante ofensivo. Esta condição depende apenas do armador. Com Tcheco e Souza talvez o Grêmio seja um pouco mais ofensivo, pois Tcheco não vem buscar a bola além meio campo. Talvez Souza seja essa referência e Tcheco um coadjuvante na maestria.