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Após 7 semanas

Após sete semanas de jogos, podemos analisar melhor a NFL deste ano. Vamos aos standings (ou classificação por divisão):

AFC East Team

W

L

T

Buffalo Bills

4

1

0

New England Patriots

3

2

0

New York Jets

3

2

0

Miami Dolphins

2

3

0

AFC North Team

W

L

T

Pittsburgh Steelers

4

1

0

Baltimore Ravens

2

3

0

Cleveland Browns

2

3

0

Cincinnati Bengals

0

6

0

AFC South Team

W

L

T

Tennessee Titans

5

0

0

Indianapolis Colts

3

2

0

Jacksonville Jaguars

3

3

0

Houston Texans

1

4

0

AFC West Team

W

L

T

Denver Broncos

4

2

0

San Diego Chargers

3

3

0

Oakland Raiders

1

4

0

Kansas City Chiefs

1

4

0

NFC East Team

W

L

T

New York Giants

4

1

0

Washington Redskins

4

2

0

Dallas Cowboys

4

2

0

Philadelphia Eagles

3

3

0

NFC North Team

W

L

T

Green Bay Packers

3

3

0

Chicago Bears

3

3

0

Minnesota Vikings

3

3

0

Detroit Lions

0

5

0

NFC South Team

W

L

T

Tampa Bay Buccaneers

4

2

0

Carolina Panthers

4

2

0

Atlanta Falcons

4

2

0

New Orleans Saints

3

3

0

NFC West Team

W

L

T

Arizona Cardinals

4

2

0

San Francisco 49ers

2

4

0

Seattle Seahawks

1

4

0

St. Louis Rams

1

4

0


Observa-se que o único time invicto é o Tenesse Titans, que folgaram nesta última rodada. Rodada aliás que teve algumas zebras, como a derrota dos Giants, Cowboys e Redskins. 

Na AFC East, vemos uma disputa parelha: até mesmo o último colocado Dolphins tem chances. A boa regularidade do Bills até agora pode levar o time aos playoffs. Aqui, aposto que o time que ficará fora será o Patriots, que sentiu bastante a saída e os passes precisos de Tom Brady. Minhas fichas estão em Jets e Bills.

A AFC  North era previsível. Tínhamos falado do favoritismo do Steelers, da fraqueza do Bengals e da surpresa que podia ser o Browns. O Ravens também não vem mal, mas acho que ficam de fora. Minhas fichas estão em Steelers e Browns.

Na AFC South, uma surpresa nem tanto surpresa, porém agradável: o time de Tenesse em primeira colocação. As previsões feitas antes nos pitacos parecem estar corretas. Os Colts se descuidaram e somam duas derrotas nessa divisão em que eram favoritos. Os Jaguars começaram mal por causa da irregularidade de Garrard, mas parecem focar o rumo agora. A briga vai ser boa com os Colts. Minhas fichas estão em Titans e Jaguars.

Tudo que meus pitacos falaram se mostraram corretos na divisão AFC West. Os Chiefs apostam num time jovem, mas que, este ano, não faz frente contra os outros. Esperemos até ano que vem. Os Raiders têm um time fraco. Por isso, minhas fichas estão em Broncos e Chargers.

A NFC East é de longe a mais disputada das divisões. Teremos indefinição e briga pelo primeiro lugar até o último jogo. Os Eagles são o time menos regular. Então acho que a briga mesmo fica com o Cowboys, Giants e Redskins. Os Redskins estão para incomodar. Prova disso é que já ganharam uma partida dos Cowboys. Os Giants estão com mais regularidade, por isso assumem a primeira colocação. Minhas fichas estão em Cowboys e Redskins. Para isso os Cowboys devem ganhar as partidas que ficarão sem Romo, com o dedo quebrado. E algum time deve furar a belíssima defesa dos Giants.

Na NFC North, indecisão. Três times empatados. Os Bears são a única surpresa que me renderam dúvidas. Mas logo vi que eu estava certo, mas só mais além saberemos que os Bears ganhando é ilusão. Minhas fichas estão em Packers e Vikings.

A NFC South possui a disputa por posição mais instigante que estou acompanhando. A única previsão que falhou foi sobre os Buccaneers. O time está em primeiraço, e com méritos. Os Saints, que eram os mais favoritos, largam atrás. Não sei se recuperam. O time que me dá emoção de ver os jogos são os Falcons. Matt Ryan é um quarterback novo e já mostra que veio pra ser estrela. Possui passes curtos bons e de longo alcance também, mas precisa aprimorá-los. Tem bastante agilidade e lê a defesa adversária muito bem, sempre encontrando espaços e jogadores livres. Minhas apostas estão em Buccaneers e Falcons.

Por último, a NFC West. A única decepção é o Seahawks. O time conta com 4 derrotas em cinco jogos, deixando em segundo lugar o fraquíssimo time dos 49ers. O Seahawks deve recuperar o estribilho, senão é capaz de, nesta fraca divisão, ir um bônus aos playoffs. Eu ainda acredito! Por isso, minhas fichas estão em Cardinal e Seahawks. O Cardinals mostra que vai incomodar nos playoffs.

Era isso aí. Mais pra frente posto mais uma análise deste campeonato tão emocionante. Aguardem!

Quase férias

Férias.

É o que há, não adianta.

Eu, ainda estágiário, não tenho o direito (ou será que agora, com as novas leis, tenho? Êta mundinho complicado...) de usufruir desse bem criado para recarregar as baterias do trabalhador.

Final de ano, a gente já vê as pessoas ouriçadas, em busca do melhor planejamento, na melhor forma de aproveitar esse tempo livre. Descansar, viajar, fazer cursos, mudança, tudo vale.

Como não tenho agora esse privilégio, resta-me dar por satisfeito e contentar-me com os dois dias de folga em Gramado City. Terra boa, seja com calor, com frio, ou com a temperatura amena, igual a que fez nesse início de semana.

Um bom vinho, um bom almoço (ou janta, tanto faz), uma boa companhia. O ambiente perfeito para colocar as pilhas no carregador e aproveitar um pouco de vadiagem.

Vale a pena, e muito, desligar-se do mundo. Mesmo que não sejam férias de um mês. Dois dias bem aproveitados já fazem a diferença.

Ranking 5

Diferente da grande maioria dos jornalistas, que escolhe a profissão muito por odiarem os números, eu sempre fui um admirador da arte numérica.

Números explicam grande parte das coisas, promovem grande parte das classificações e ordenamentos. Números procuram organizar a baderna, como eu gosto de agir em grande parte das vezes.

Bom, seguinde nesta linha então, venho com a quinta diferente classificação numérica, vulgo ranking, de equipes nacionais...

Esse ordenamento foi estabelecido pelo site Futebol Interior, e leva em conta somente as edições do Campeonato Brasileiro (disputado a partir de 1971). A pontuação bem fácil de se entender:

Campeão - 10 pontos + 10 de bônus
Vice - 9 pontos + 5 de bônus
Terceiro lugar - 8 pontos
Quarto lugar - 7 pontos
Quinto lugar - 6 pontos
Sexto lugar - 5 pontos
Sétimo lugar - 4 pontos
Oitavo lugar - 3 pontos
Nono lugar - 2 pontos
Décimo lugar - 1 ponto
Time do artilheiro - 5 pontos
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Seguindo as orientações, o tabela final do Futebol Interior ficou dessa forma:

1º - São Paulo - 247 pontos
2º - Corinthians - 202 pontos
3º - Internacional - 196 pontos
4º - Palmeiras - 191 pontos
5º - Santos - 165 pontos
6º - Flamengo - 163 pontos
7º - Vasco - 160 pontos
8º - Grêmio - 153 pontos
9º - Cruzeiro - 151 pontos
10º - Atlético/MG - 146 pontos
11º - Fluminense - 104 pontos
12º - Botafogo - 93 pontos
13º - Guarani - 81 pontos
14º - Coritiba - 61 pontos
15º - Atlético/PR - 53 pontos
16º - Sport - 50 pontos
17º - Bahia - 47 pontos
18º - Portuguesa - 41 pontos
19º - Goiás - 40 pontos
20º - São Caetano - 40 pontos
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Impressionante como timecos de modinha (São Caetano), por fazerem sucesso meteoricamente em cinco anos conseguem vaga nesses rankings. Nem torcida têm essas várzeas.

São Paulo confirmando a fama de time de chegada.

Inter na frente do Grêmio. Acho que é o primeiro ranking que dá esse resultado.

Confirmação dos 12 grandes do Brasil, bem da forma que eu penso (4SP + 4RJ + 2RS + 2MG).

Detalhe pra importância histórica do Guarani, na terceirona de 2008 (ainda luta pelo acesso) mas em 13º na história.
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Fica a dica, www.futebolinterior.com.br

Muito bom site para apaixonados pelas entranhas de curiosidades do futebol.

Eleições no trabalho

Trabalhar no final de semana já é dose.

Ok, eu queria isso pra mim, dirão os entendidos. Afinal, o auge dos esportes é nos sábados e domingos.

Mas eleições é o que há de tédio...

Aquela análise interminável de quem vai ser o próximo a roubar o nosso dinheiro.

Conversas, análises de números, votos comptados, válidos, inválidos, brancos e nulos...

Poucas coisas dão tanto trabalho e conseguem ser mais entediantes, pé no saco mesmo, que as eleições.

Coordenar uma área nova, montada e usada pela primeira vez na TV neste ano, foi bem bacana. Ter aquela responsabilidade de manter a ordem em um ambiente geralmente turbulento é motivo de orgulho, depois de ver o furacão passar.

Mas não quero de novo não. Apesar de saber que isso vai acontecer de novo e vai me deixar de cama no segundo turno, como me deixou agora.

Copa do Mundo de Futsal

O site globoesporte.com publicou a classificação da Copa do Mundo de Futsal com dois erros: a Rússia está trocada com a Cuba (a Rússia só tem um jogo e Cuba tem uma vitória e uma derrota); e colocou a Itália como líder do grupo B com 3 pontos, sendo que a Azurra já venceu dois jogos.


Agora vamos falar de projeções. Meus favoritos à classificação: Brasil e Rússia, no grupo A; Itália e Portugal, no grupo B; Argentina e Ucrânia, no grupo C; Espanha e República Tcheca, no grupo D.

Favoritaça mesmo é a seleção da Espanha. A Rússia é uma pedra no sapato de qualquer time também.

Falemos de seleção brasileira.

Por jogar futsal desde pequeno, acho que posso me arriscar a palpitar e analisar o Brasil.
Como o técnico da seleção diz: "o time defende por obrigação". Não sou técnico, mas vejo, não só no futsal, que uma defesa bem estruturada é portentora de títulos.

O Brasil é desorganizado na marcação. A única salvatória do time é que todos são exímios roubadores de bola e isso dá agilidade no contra-ataque.

O ataque é eficiente: faz muitos gols, mesmo que o tenhamos visto em ação somente contra timecos. O toque de bola e a presença contínua no campo adversário são trunfos. Isso exerce uma pressão na saída de bola, que em times pequenos pode gerar um desconcerto na defesa.

O rodízio de jogadores é mediano. O time "titular" do Brasil é: Schumacher, Gabriel, Marquinhos e Lenísio. No banco temos nomes que são muito utilizados: Betão, Falcão, Ari, Wilde, Vinicius etc.

Betão é pivô de ofício (uma posição quase extinta hoje). Revejo a função do pivô. Quando Betão entra, o time se torna muito mais prático para fazer gols, se torna mais ofensivo. O déficit é na marcação. Betão não se acostumou com a idéia de marcação por alas (2-2).

Falcão entra e mostra que está maduro. É um exímio assistenciador. E mais: faz muitos gols. Pra mim só não é titular porque é uma ótima arma surpresa.

Ari é o ala que mais sabe defender. Titularíssimo pra mim.

Wilde é uma boa opção quando Betão está em jogo, pois o pivô escora para o poderoso chute dele.

Vinicius é o mais ruizinho na minha opinião. É o capitão da equipe, fato que não entendo.

Da equipe titular eu tiraria o Marquinhos e Schumacher. Ao meu ver, estão um pouco velhos demais e só querem chutar, em vez de trabalhar mais a bola pra clarear melhor o lance.

Deixaria o habilidoso Gabriel e o goleador Lenísio. Puxaria do banco Ari e Falcão. Esse seria o melhor time pra mim. Schumacher também poderia ficar no time e Falcão entrar depois como surpresa, como já dito.

Enfim, o erro da seleção é de estruturação. Os medalhões estão à solta. E não é só na seleção de futebol, mas também na de futsal.

Se o Brasil quiser vencer a Copa do Mundo de Futsal deve se estruturar e amadurecer. Defesa sólida primeiro e depois um ataque fulminante. A Espanha joga assim. Não é à toa que é portentora do título. Vejo a entrevista de um brasileiro que joga na seleção da Rússia. Diz ele que os treinos são repetitivos. Ele fala algo do tipo "fecha ali, faz a passagem, vai". No meu conhecimento, são falas de sistema defensivo.

O Brasil pode até treinar sistemas defensivos. Se treina, não conseguiu aplicar na prática.
Hoje, no jogo contra as Ilhas Salomão, não fosse o goleiraço Tiago, tomaríamos 3 gols idiotas. São esses tipos de erros que não podem acontecer contra equipes fortes.

De tirar o fôlego

Quando, no auge dos meus 11 anos, saí do Estádio Olímpico depois de ver o Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro de 1997, pensei com os meus botões: "Que jogo! Que vitória!". O 2x5 na casa do adversário foi um êxtase, momento culminante de uma campanha que daria a terceira colocação para o Colorado na competição. O segundo tempo daquela partida, assim como a atuação de Fabiano (Uh, Fabiano!), seria inigualável!

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O jogo de hoje foi extraordinário. Alta qualidade técnica dos times, enquanto jogavam 11 contra 11, muita velocidade, empenho, dedicação. Tudo que um clássico Gre-Nal deve ter para ser chamado de "clássico".

O Inter, que já vinha em melhor momento, aliou isso a pressão colocada no lado gremista pelo fato da perda, na hora momentânea, da liderança. O Grêmio, pressionado como nunca antes, já que saiu praticamente do ostracismo no campeonato para a vitrine e agora passava por águas turvas, precisava do resultado.

Os aspectos pré-jogo tornaram a partida aberta, com espaços não vistos nos outros 3 clássicos do ano. Espaços maximizados com a confusão protagonizada por Edinho e Tcheco, afinal Gre-Nal que é Gre-Nal não pode passar sem pelo menos uma série de empurra-empurra.

O fato é que, em um momento de contrariedade dos ditos, o clássico não igualou os momentos, não fez a qualidade dos times ficar em segundo plano.

O Inter venceu com méritos. E agora, com 4 pontos a menos que o terceiro colocado, entrou de vez na luta pela Libertadores.

O Grêmio, conturbado e abalado, vê-se fora do primeiro posto após 12 rodadas. Celso Roth não tem culpa, mas parece que esgotou a fonte do sucesso do time gremista.

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Em 1997, Fabiano fez a festa no segundo tempo.

Em 2008, o gringo D'Alessandro mostrou a que veio e, no primeiro tempo, decidiu o jogo. Fez um golaço, pegando na veia o rebote da falta cobrada por Alex. Depois, participou do lance polêmico do jogo, no segundo gol, onde Alex chutou para as redes após a cobrança rápida executada por ele. No terceiro gol, o resultado dos treinos fechados da semana: jogada ensaiada no escanteio, primeiro poste, e Índio, zagueiro-artilheiro do brasileirão com 6 gols, cabeceou de forma certeira. Nos acréscimos do primeiro tempo, D'Ale, de novo com a rapidez e malandragem necessárias, bateu o escanteio curto e rápido, recebeu de volta de Ângelo e cruzou no vazio, no famoso ponto futuro, para o veloz Nilmar testar cruzado, sem chances para Victor.

D'Alessandro igualou, no primeiro tempo, a atuação de Fabiano, naquele segundo tempo de 1997. Ele foi decisivo como esperado, genial quando necessário, preciso como de costume e vibrante, como na comemoração do terceiro gol com o técnico Tite. Este é o argentino que o Inter esperava ter contratado.
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Mudou o tempo. Passou mais de década. De novo, um lapso genial fez enlouquecer a torcida vermelha. D'Alessandro entrará para a história do Inter, não pelos milhões investidos, mas por sua qualidade. Será ídolo, como Fabiano é. Ou até mais...

Mantenham a fórmula!

Primeiramente, não estou em casa, portanto não tem foto. Mas garanto que escrevi isso :P
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"Segundamente", vim aqui pra discursar sobre algo que li nessa semana.

Um blogueiro, comentarista famoso na tv a cabo, propôs uma votação em seu espaço vitural, vulgo bilogue, sobre a fórmula do Brasileirão.

Não consigo crer que, depois de 6 edições tão bem sucedidas dos pontos corridos (onde SEMPRE o melhor vence, onde a média de público cresceu gradativamente, onde a estrutura dos clubes foi beneficiada, ondes os times jogam realmente uma temporada por completo), alguém pense em modificar a fórmula do Nacional.

Campeonato nacional não é Copa. Não precisa ter final. Todos os outros torneios tem final, pra que, em dois jogos, seja definido o campeão. O Campeonato deve premiar o melhor, o mais regular, o de melhor aproveitamento.

Por mais que o futebol não seja justo, tenha suas artemanhas, não podemos tirar do Brasileirão o sucesso que ele se tornou com os pontos corridos. Já são duas divisões com a mesma fórmula, coisa que há 10 anos era mega improvável.

A partir de 2009, com o advento da Série C com 20 clubes, o caminho para a padronização das divisões nacionais começa a se desenvolver. A regionalização da Série D é necessária por enquanto, já que os clubes de pequeno porte não tem nenhuma condição de serem viáveis financeiramente devido as dimensões territoriais do Brasil.

Chico Novelleto, presidente da FGF, até já deu a melhor forma. na minha opinião, para a quarta divisão: 10 grupos com 10 integrantes divididos de forma regionalizada. Para o acesso, que se faça um octogonal com os dois primeiros de cada grupo, devidamente amparados pela Confederação Nacional e por suas federações estaduais, como "acontece" na Série C 2008.

Só não estraguem a competitividade da Série A. Ida e volta, dois turnos, 38 jogos, 4 sobem e 4 caem. Sobra emoção no Brasileirão e pontos corridos