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Douglas vs. Douglas

Um é Douglas dos Santos, 30 anos a serem completos em 18 de fevereiro, camisa 10 clássico, formado nas categorias de base do Criciúma, onde chegou aos profissionais em 2002. Após passagens rizespor, da Turquia, São Caetao e Corinthians, acaba de trocar o Al Wasl, dos emirados Árabes Unidos, pelo Grêmio.

O outro é Douglas Costa de Souza, 19 anos, garoto sensação das categorias de base do futebol brasileiro, formado nos campos de areia do bairro Cristal em Porto Alegre. trocou o Grêmio, onde se profissionalizou em 2008, pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia no início dessa temporada.

Dois são os fatores comuns dessa comparação: os dois Douglas tem nomes bem brasileiros, mas trajetórias de carreira bem distintas. E encontram o Grêmio em situações completamente diferentes.

O garoto formado em casa foi vendido pelo clube para saldar dívidas oriundas de outras administrações. Foi embora também por não ter correspondido a expectativa de tornar-se a estrela da companhia gremista em 2009. Douglas Costa tem muito potencial, mas mostrou muito pouco futebol nos profissionais.

O meia mais velho passou quatro longos anos no Criciúma, antes de arriscar-se pela primeira vez no futebol do exterior. Após breve passagem pela Turquia, Douglas foi destaque no São Caetano vice-campeão do Paulistão em 2007. No Corinthians, foi astro da companhia na campanha vitoriosa da Série B 2008 e da Copa do Brasil 2009. Chega ao Grêmio depois de ficar milionário por seis meses, em uma breve passagem pelo futebol dos Emirados Árabes.

Na comparação de jogo, bola por bola, o mais velho leva a vantagem momentânea de ser um nome consolidado no mundo do futebol. Me parece claro, porém, que DC tem muito mais potencial de crescimento, não só pela sua juventude, mas também pela maior qualidade técnica, mesmo que ela ainda esteja um tanto quanto obscura no futebol profissional.

O Grêmio, que gastou quase metade do valor arrecadado com a promessa no meia armador de qualidade, saiu ganhando também por conseguir repor uma peça de seu grupo gastando menos do que arrecadou.

Penso que essa situação seja um exemplo bacana de transação onde todas as partes sairam ganhando alguma coisa. Inclusive o futebol...

Faz tanto tempo...

Não prometo nada, mas me decepciono com meu comprometimento nulo com esse espaço.

Fim de ano, começo de outro. Tempo para reorganizar as ideias e colocar novos pensamentos em mente. Até em prática, quem sabe.

Dois mil e dez já tem 3 semanas, não começou com muitas mudanças. Mas planos existem e precisam de pensamento positivo e perseverança para que sejam colocados em prática.

Aprendi com o tempo que novidades não aparecem na virada do ano, com um simples mudar de numeral em um calendário planejado há séculos. Mudanças são planilhadas e executadas todos os dias, basta correr - e muito! - atrás disso.

E isso, tenham certeza, estou fazendo.

"Vambora que vamo, ae!", diz a introdução de uma música nem tão agradável, muito menos propícia para o momento. Mas a frase pontual encaixa de forma sublime no momento atual.

-x- Bruno