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Quarta à noite

Curtinhas da rodada de ontem:

- Cleiton Xavier, com um balaço da intermediária, tirou o Palmeiras do sufoco e garantiu a vitória do Verdão contra o Colo-Colo, no Chile.

- Cleiton Xavier, ele mesmo, escurraçado do Inter, que fez grande temporada em 2008 pelo Figueirense.

- No outro jogo que envolvia brasileiros pela TLA, o Sport derrotou a LDU, em Quito, por 3-2.

- Andrade, duas vezes, e Igor, em cruzamento de Andrade, fizeram os gols dos pernambucanos, que terminaram a 1ª fase com 13 ponto e em 1º lugar do "grupo da morte".

- A LDU, atual campeã da Libertadores, terminou em quarto no grupo e não conseguirá defender seu título na fase de mata-mata, que começa semana que vem.

- Vale lembrar que, com a classificação heróica do palmeiras, os 5 times brasileiros passaram às oitavas-de-final.

- Na Copa do brasil, dois jogos terminaram em 0-0: Americano x Ponte Preta, em Campos, e Flamengo x Fortaleza, em Volta Redonda.

- No lado da Ponte Preta, o goleiro Aranha salvou o time em pelo menos duas oportunidades e garantiu a igualdade fora de casa.

- No Flamengo, o destaque negativo fica para o ataque, que cansou de finalizar torto na noite de ontem.

- Pelo Fortaleza, triste fopi ver o centroavante Luiz Carlos, ex-Inter e Ceará, mais pesado que o Ronaldo na Copa 2006.

- Os paranaenses venceram na rodada de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

- Em Maceió, o Coritiba fez 4-0 no CSA, que eliminara o Santos na fase anterior. Marcelinho Paraíba marcou duas vezes.

- Já na Arena da Baixada, o Atlético tinha 3-0 no placar diante do Corinthians, gols de Wallyson, Rafael Moura e Chico.

- Destaque para o segundo gol, oriundo de um cruzamento preciso do jovem lateral direito Raul, destaque do Furacão na Copa São Paulo

- Mas o time relaxou na partida antes do apito final e o Timão descontou com Cristian e Dentinho.

- Com o 3-2, o Furacão tem a vantagem do empate no jogo de volta, mas o Corinthians ainda está muito vivo no confronto.

- Ronaldo sofreu um choque com o lateral-esquerdo Márcio Azevedo, ainda no 1º tempo. Saiu de campo no intervalo, mas não preocupa para a final do paulistão, no domingo, contra o Santos.

- Na Bahia, o Vitória fez 3-0 no Galo mineiro e tem boa vantagem para o jogo de volta, no Mineirão.

- Neto Baiano, autor de dois gols, fez o 1000 gol do estádio Manuel Barradas, o Barradão.

- Hoje, dois jogos completam as oitavas-de-final: Vasco x Icasa, em São Januário; e Goiás x Fluminense, no Serra Dourada.

-x- Bruno.

Náutico 0x3 Inter

Quatro goleadas em cinco jogos. Sete jogos em abril e sete vitórias. 27 gols p´ro e 3 gols contra, saldo de +24.

Esse é o ritmo do embalo colorado no mês do centenário em 2009.

Ontem à noite, o Inter abdicou até de correr no "potreiro" dos Aflitos, em Recife. Toques curtos, posse de bola com qualidade, armação de jogadas por tabelas. O Inter mostrou para os pernambucanos o quão favorito chega para o Brasileirão que começa no final da semana que vem.

Três golaços marcram a noite:

No primeiro, Taison tocou para Nilmar na entrada da área. O centroavante tirou o zagueiro Asprilla do lance só com um drible de corpo e fuzilou o goleiro Eduardo.

No segundo, Magrão achou Taison livre dentro da área com uma cavadinha e o goleador colorado na temporada deslocou o goleiro para fazer 2-0.

Já no terceiro apareceu a genialidade do gringo D'Alessandro. O #10 colorado recebeu a bola na linha de fundo, pelo lado direito da área adversária, driblou o marcador com muita categoria - em um espaço limitadíssimo - e tocou para Marcelo Cordeiro fechar o baile.

Nem o péssimo gramado atrapalhou o bom futebol do Inter. Nem mesmo a ausência de Sandro - muito bem substituído por Glaydson - foi capaz de mexer com a superioridade colorada.

O Inter 2009 sobra. E muito...

-x- Bruno.

Melhor vs Pior

No confronto dos gramados, é sim.

Em eleição feita pelo site globoesporte.com, ano passado, o gramado do Beira-Rio foi eleito o melhor pelos capitães dos times que disputavam a Série A do Brasileirão em 2008. Nesta mesma eleição, o pior gramado foi o do estádio dos Aflitos, casa do Náutico e palco do primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil 2009 entre os alvi-rubros de Pernambuco e do Rio Grande do Sul.

O Inter, garantido após duas vitórias contra o fraco Guarani de Campinas, é apontado como um dos grandes times do Brasil no momento e pinta com favoritismo inclusive para a conquista da Copa do Brasil.

O Náutico montou um bom time, mas foi dominado amplamente, em âmbitos regionais, pelo rival Sport, ficando em segundo lugar no campeonato pernambucano. Eliminou com dificuldades o Criciúma na fase anterior, quando empatou por 2-2 fora de casa e fez 3-2 nos Aflitos, de virada e com dois gols marcados nos últimos 10 minutos de jogo.

O Inter de Tite irá a campo com Lauro; Bolívar, Índio, Álvaro e Kléber; Sandro (Glaydson), Magrão, Guiñazú e D'Alessandro; Taison e Nilmar. A dúvida entre Sandro e Glaydson é justamente por causa do gramado. Sandro tem um problema na panturrilha e, a princípio, não deve jogar. Um único desfalque. Beeem diferente de quando foi ao Recife pela última vez na Copa do Brasil - derrota por 3-1 para o Sport, quartas de final da edição 2008, onde jogaram na volancia os gloriosos Pessanha (?) e Derley, hoje no adversário Náutico.

O Náutico de Valdemar Lemos irá a campo com Eduardo; Gladstone, Negretti e Asprilla; Sidny, Vágner, juliano, Carlinhos Bala e Wellington; Gilmar e Adriano Magrão. Sem dúvidas, mas com seis desfalques. Galiardo e Jhonny estão suspensos. Derley, por ser do Inter, não pode jogar. E os laterais Carlinhos e Ângelo, além do atacante Somália (siiim, ele mesmo), foram dispensados. Anderson Lessa, centroavante jovem que foi destaque na Copa SP, em janeiro, deve figurar no banco, apesar da pressão pela sua escalação por parte da torcida.

O confronto promete ser equilibrado, um dos mais equilibrados até, ao lado de Corinthians e Atlético/PR. E os destaques, Gilmar e Taison, que somam 37 gols na temporada (19 de Gilmar e 18 de Taison), podem decidir em lances individuais.

Não é o adversário ideal. Muito menos o palco ideal. Mas o Inter precisa espalhar pelo Brasil que tem um time forte para ganhar tudo que disputar.

-x- Bruno.

Grêmio 3x0 Boyacá Chicó

Souza, duas vezes, e Léo, fizeram os gols do melhor time das Américas.

Sim. Ou não. Depende muito da ótica. Mas não deixa de ser.

O Grêmio, de Roth e de Rospide, venceu 5 em 6 jogos. No único que empatou, perdeu algo em torno de 4569579052 milhões de gols, na estreia diante dos chilenos do Universidad.

Ontem, foram dois os Grêmio's do jogo.

No primeiro tempo, uma superioridade absurda, amplo domínio territorial, tático, técnico, físico e psicológico.

O Boyacá, com a pressão de ser o único time colombiano ainda com chances de passar à segunda fase da TLA 09', não sabia como postar-se em campo. "Defendemos a meta com os 11 ou partimos para o ataque com tudo?". Na dúvida, os comandados de Alberto Gamero nada fizeram.

Souza, aos 12, abriu o marcador em um lance de sorte. O meia recebeu de Adílson na esquerda, avançou até a quina da grande área e, de três dedos, mandou para o gol, encobrindo o goleiro Velásquez. Pra mim, foi sem querer. A intenção de cruzar para Jonas, que fechava pelo centro d'área é clara na minha ótica. Mas o próprio Souza admitiu que viu o goleiro adiantado e arriscou fazer o que acabou fazendo.

Quatro minutos depois, o mesmo Souza recebeu um belo lançamento de cobertura de Jonas e emendou de primeira, ampliando o placar. Aos 30, falta da direita, Réver escorou para o meio e Léo empurrou para o gol: 3-0.

Na segunda etapa, o Grêmio do primeiro tempo ficou no vestiário, poupando-se claramente para as oitavas-de-final.

Antes dos 10 minutos, o Boyacá teve um pênalti a seu favor. Na cobrança, Caneo converteu facilmente, mas o juiz uruguaio Jorge Larrionda, um dos melhores árbitros da América do Sul, mandou repetir a cobrança devido a invasão da grande área por diversos jogadores. Corretíssimo. Na segunda cobrança, Caneo manteve o canto e Victor, mudando de lado, defendeu, adiantando-se na hora da batida. Larrionda mandou seguir e o Boyacá teve que contentar-se com o escanteio. Erradíssimo.

É clara a falta de critério para anulação ou não de cobranças de pênalti. Ou se anula todos os lances e espera o goleiro realmente não se adiantar e ninguém invadir a área para validar o lance, ou se regulariza algum benefício em prol de quem fez o pênalti, como uma sub-linha, 50cm ou 1m da linha do gol, onde o goleiro teria livre ação durante a cobrança dos tiros livres da marca penal.

CLASSIFICAÇÃO: O Grêmio, no grupo mais fácil da TLA 09', garantiu o primeiro lugar com 16 pontos. E ainda tornou-se a melhor campanha na fase de grupos, o que garante ao tricolor a vantagem de decidir todos os confrontos de mata-mata no estádio Olímpico.

NÚMEROS: O que fica mesmo de comprovação da qualidade desse time são so números. Além da melhor campanha, o Grêmio tem, até agora, o melhor ataque e a melhor defesa da competição (respectivamente, 11 e 01 gols).

O OUTRO: Até os 35 da etapa final, o outro clube a passar de fase neste grupo 7 era o próprio Boyacá Chicó. Mas o Universidad de Chile, jogando na Bolívia, fez ao final do segundo tempo o gol de sua classificação diante do pior time da edição 2009 da Libertadores: o Aurora. Os chilenos terminaram com 10 pontos, contra 9 dos colombianos.

PRÓXIMO ADVERSÁRIO: O Grêmio deve pegar o Defensor, do Uruguai - que fora adversário também em 2007, última participação do tricolor na Libertadores, só que nas quartas de final (0-2 no Uruguai e 2-0 no Brasil, com vitória nos pênaltis). Existe ainda a possibilidade de jogar diante do San Luís, do México, que garantiu vaga ontem ao ganhar do Libertad, no Paraguai, fazendo o gol salvador aos 45 do segundo tempo. Só quinta teremos a definição.

E fica a pergunta, feita já em outras oportunidades: O Grêmio vai sair campeão?

-x- Bruno.

Novo técnico na Serra

Caxias anunciou Círio Quadros como novo técnico.

Gente boa o Círio, merece a oportunidade.

Fez parte de um baita projeto no Sapucaiense, que levou o até então desconhecido clube amador de Sapucaia do Sul até a primeira divisão do Estado.

Em 2007, o time foi campeão da Segundona e desbancou o Pelotas na busca pelo acesso à 1ª divisão estadual - o outro time que subiu foi o Inter-SM.

Em 2008, o Sapucaiense não fez feio não, acabando no meio da tabela o campeonato.

Em 2009, Círio foi para o Esportivo. Em 8 jogos, somou 10 pontos mas não levou o time para as quartas-de-final da taça Fernando Carvalho, o que acarretou em sua demissão.

Assume o time de Caxias do Sul dizendo ser este seu maior desafio, no clube de maior escalão que lhe deu uma oportunidade.

Pegará em mãos um bom elenco, já bastante reforçado, que deverá alçar vôos altos rumo a volta à Série B em 2010.

E a direção ainda promete mais 3 reforços para a disputa desse ano.

O Caxias vem forte. De novo. Resta saber se não desaponta. De novo.

Ricardo

"Quem é Ricardo?", pensa o aflito gremista.

Resposta: Ricardo é o novo reforço para o ataque tricolor, que assinou ontem um contrato de três anos com o time de melhor campanha na TLA.

Ricardo fez 5 gols em 6 jogos pelo Londrina no campeonato paranaense de 2009, antes de lesionar-se na coxa direita.

Tinha propostas de Paraná, Coritiba e Grêmio Barueri. Preferiu o Grêmio.

Um de seus cinco gols é um golaço contra o Paraná, jogando fora de casa, no Durival de Brito, onde ele driblou quatro adversários e tocou com categoria por cima do goleiro.

Chega para ser opção caso Maxi, Herrera, Jonas e Alex Mineiro não tenham condições. Mas quem sabe não torna-se no futuro uma baita contratação.

OPINIÃO: Sinceramente, nunca vi jogar. Mas o gol contra o Paraná rodou o Brasil e foi muito bem elaborado. Classifico a contratação como uma boa aposta.

-x- Bruno.

Inter 5x0 Guarani

Diferença brutal entre o time campineiro e o colorado gaúcho.

Índio, Alecsandro, duas vezes, Taison e Bolívar fizeram os golos da terceira goleada nos últimos quatro jogos.

O Inter agora aguarda Náutico ou Criciúma para fazer uma das oitavas-de-final. O vencedor pega Flamengo ou Fortaleza nas quartas.

O Inter faz parte do lado das zebras na Copa do Brasil. Dessa chave já caíram os favoritos Santos e Botafogo, ambos na segunda fase.

DESTAQUE POSITIVO: O ritmo não diminuiu após a espetacular exibição do final de semana. Alecsandro é o melhor reserva para o ataque do Brasil - ao lado de Dagoberto, do São Paulo - e sabe se posicionar como centroavante como poucos. D'Alessandro deu o passe para 3 dos 5 gols colorados, além de torcer as costelas do zagueiro na jogada do segundo gol.

DESTAQUE NEGATIVO: O público foi fraco. Pouco mais de 20 mil pessoas foram ao Beira-Rio ver mais esse espetáculo.

CAMINHO: O Inter espera por Náutico ou Criciúma, depois deve enfrentar o Flamengo nas quartas e, provavelmente, Vasco ou Coritiba nas semifinais. Santos e Botafogo saíram desse caminho nessa segunda fase. Melhor pegar as zebras de antes do que os fortes times de Série A.

-x- Bruno

Inter 8x1 Caxias

Essa é a diferença real entre o Inter e os times do interior do Rio Grande do Sul nesse ano.

Magrão (2), Nilmar (2), Taison, Guiñazú, D'Alessandro e Álvaro, com Christian Borja, colombiano que é primo do Rentería, descontando para o Caxias.

O resultado sacramentou o colorado como um dos primeiros campeões estaduais, ao lado dos pernambucanos do Sport.

DESTAQUE POSITIVO: O primeiro tempo colorado foi algo magnífico. Rápidas tabelas envolventes, superioridade física - ás vezes, quase parecendo numérica -, técnica, tática e moral. Sete dos oito gols vermelhos foram na primeira etapa, uma média de um gol a cada pouco mais de seis minutos de 20 segundos.

DESTAQUE NEGATIVO: O árbitro Leandro Vuaden deixou de marcar um pênalti claro em cima de Nilmar ainda no primeiro tempo, além de ignorar uma infração duvidosa dentro d'área em Taison.

PROJEÇÃO: O Caxias tem uma boa base para a difícil Série C de 2009. Deve sair-se muito melhor que o Brasil de Pelotas, que, fragilizado emocionalmente pelo rebaixamento estadual, terá que se superar para não cair à Série D. Muriel, Santín, Daniel, Roberto, Marcos Denner e Júlio Madureira formam uma boa base de time para Argel Fucks.

EXPECTATIVA: O Inter pinta em abril como o time brasileiro que melhor jogou futebol até agora. Ninguém tem o #5 e o #10 que o Colorado tem. Os gringos D'Ale e Guiña comandam a engrenagem de marcação e posse de bola sob o comando de Tite. A tendência é lutar com todas as forças pelo´quarto título nacional.

-x- Bruno.

Rádio na estrada

Êta treco complexo...

Fui eu nesse final de semana para Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul. De carro. Com rádio AM e FM, mas sem CD e sem aparelho de MP3 pra conectar no aparelho.

Enfim, dependia única e exclusivamente da boa vontade alheia - entenda-se alheia como a árdua tarefa da antena do carro sincronizar-se com os sinais de alguma emissor decente.

QUE PAARRRTTTOOOOO.

Sorte que não fui sozinho e tinha bastante assunto para mais de 3 horas de percurso...

Não sei se um dia isso mudará, mas os radinhos de carro pegam até 1Km depois do último sinal de cidade, não importando quão pequena ela seja, desde que esteja perto da estrada.

Mais da metade do caminho o sinal literalmente não dava nem sinal.

E a viagem de volta, nesse domingo, ainda tinha um agravante: a necessidade de chegar ao destino - Porto Alegre - antes das 16h, quando era previsto o início do jogo final do Gauchão 2009, entre Inter e Caxias.

Após 3:45 de percurso - contando com um gentil atraso de 5 minutos dos times - deu pra acompanhar mais um atropelamento à margem do Guaíba.

Mas isso é assunto para amanhã...

O Aprendiz

Inúmeras vezes a mídia já noticiou que tramita no Congresso Nacional algum projeto para liberar a apresentação/participação de/em programas jornalísticos por parte de pessoas sem o diploma de Comunicação Social - Habiliatação em Jornalismo.

Acho isso deveras injusto com quem batalhou por quatro, cinco anos em uma Universidade para ter esse diploma. Simplesmente temos que concorrer contra todos que tem vontade de aparecer na mídia e tem um desejo de escrever em um jornal, fazer um programa de rádio ou ancorar um telejornal.

É injusto. Ponto.

(Até porque se formos agir assim para com o Jornalismo, teremos que fazer em todas as áreas. E digamos que não seria auspicioso - para usar um termo da moda televisiva - consultar-se com um médico sem diploma, ou recebr a ajuda de um advogado que na verdade é formado em Agronomia, por exemplo...)

Mas o programa O Aprendiz, em sua sexta edição, mostra ao Brasil um Roberto Justus - publicitário - que não deve muito a apresentadores de telejornais opinativos, casos clássicos de Datena, Boris Casoy e tantos que usam esse estilo para aproximar-se da audiência.

Justus aparece nesta sexta edição em dois grandes momentos: o de explicar como ocorrerá a prova que será executada por seus candidatos a aprendiz e depois no anúnico e julgamento dos resultados obtidos pelos participantes.

E, nessas horas, ele se expressa de forma a causar inveja em qualquer jornalista formado.

A sexta edição de O Aprendiz corrigiu o grande problema das edições anteriores: Justus abandonou os off's. Off na linguagem jornalística é o texto gravado pelo repórter e coberto por imagens que coincidem com o que se fala.

Não sei se na quinta edição ele já não fazia isso, já que esta foi a única edição do Reality Show que não acompanhei, mas agora pode-se classificar O Aprendiz como um programa redondo. E também pode-se considerá-lo o reality show mais próximo do jornalismo, mesmo que seja o de opinião...

Últimas do Gauchão

Chico Novelletto, presidente da Federação Gaúcha, acaba de confirmar que o Veranópolis já fechou o depto. de futebol para o 2º semestre de 2009.

Ypiranga de Erechim confirmou que ira jogar a série D, mas a outra vaga do Gauchão, que era do VEC, está em aberto.

Santa Cruz, que era o próximo da lista, também já fechou pro segundo semestre.

Segundo o presidente, o candidato mais forte é o São José de POA

* Vale lembrar que a terceira vaga gaúcha é do Pelotas, campeão da Copa Lupi Martins 2008, quando ganhou do Cerâmica, de Gravataí - que jogará assim a Copa do Brasil de 2010.

** Novelletto também disse que o campeão do interior do Gauchão terá vaga na Copa do Brasil de 2010 caso Inter ou Grêmio chegue a disputar a Libertadores do ano que vem.

Grêmio 3x0 Aurora + Inter 2x1 Guarani

Se os adversários da dupla Gre-Nal se enfrentassem em um hipotético Guaurora (!?), seria certamente o pior 0x0 do ano.
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Maxi López finalmente "estreiou" no Grêmio e o tricolor bateu os fracos bolivianos com muito mais facilidade com que jogava pelo gauchão.

Os gols de Rafael Marques, Maxi López e Réver sairam naturalmente. O destaque positivo do jogo foi a dupla gringa no ataque tricolor.

Herrera e Maxi, contratados a peso de ouro, jogaram juntos, desde o início da partida, pela primeira vez. E, como era de se esperar, mostraram muita vontade e até uma dose de entrosamento.

Herrera jogando mais pelas pontas, abrindo muito espaço para investidas laterais, principalmente de Fábio Santos. Maxi ficou mais como centroavante aipim, fincado entre os zagueiros, mas mostrou uma combatitividade na marcação da saída de bola incomum.

Com o triunfo, o Grêmio tem 10 pontos e faltam apenas 2 jogos para acabar a 1ª fase. Pode ainda inclusive ser o melhor clube da fase inicial da TLA.

Nada mais óbivio que o melhor time do grupo mais fraco da edição 2009 seja o clube de melhor campanha...
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O Inter quis complicar sua vida. E acabou conseguindo.

Sem vontade de matar o confronto no 1º jogo, o colorado jogou de forma sonolenta durante os 90 minutos, mas mesmo assim mal foi incomodado pelo fraquíssimo Guarani.

Taison, em dois brilharecos, fez os gols vermelhos. E o Inter classificava-se antecipadamente até os 44 do 2º tempo.

Mas eis que Álvaro, beque de futebol incontestável em 2008, mantém sua média de falhas graves na temporada 09' e não corta o centro da direita e Romário - nome de craque, altura de craque, feição de craque, mas futebol que é bom, quase nada - desvia para o gol.

O Inter não deve ter dificuldades ainda na Copa do Brasil. Nem na próxima fase, contra Náutico ou Criciúma. Mas que joga muito mal fora do Rio Grande, ah joga...

Terminou o calvário

Sinceramente: Celso Roth é a primeira pessoa da lista de quem eu realmente nunca gostaria de ser quando crescer.

Vejamos:

Quando apareceu pela primeira vez com grande destaque, comandava o Inter em 97, melhor campanha no Campeonato Brasileiro feita pelo Inter desde 1988.

Não era um time maravilhoso como o campeão Vasco: líder absoluto da primeira fase - mas com apenas 3 pontos de vantagem para o Inter de Roth -, que serviu de base para o time que viria a ser campeão da Libertadores no ano seguinte e contava com Edmundo em sua melhor temporada no futebol profissional.

Não era um grande time como o vice Palmeiras: que tinha ainda a base do time que fizera um Paulistão memorável um ano antes, marando mais de 100 gols em todo o torneio.

Então, nada mais justo que o Colorado, onde Fabiano e Christian se entendiam por música, fosse o terceiro colocado ao final. Afinal, era um time que tinha Ânderson, primeiro volante que faltava apenas torpeçar na bola para ser chamado de brucutu, Sandoval, um meia nanico que havia rodado por inúmeros cluber e não tinha dado certo em nenhum, Arílson, problemático meia criado no rival Grêmio, e Enciso, paraguaio que jogava ora de volande, ora de meia e ora de lateral direito.

Mas Roth era vaiado, crucificado a cada jogo. Durou mais alguns meses em 98, mas logo foi demitido.

Em 2000, apareceu no Palmeiras. Levou o time, atual campeão da Libertadores à época, novamente para a final.

Porém, pegou o melhor Boca Juniors dos tempos modernos, com Palermo e Schelotto em grande forma, contando com a segurança do colombiano Córdoba no gol.

Perdeu e foi demitido. Mesmo tendo tirando o sonho da conquista da América do maior rival, ao eliminar o Corinthians de Marcelinho Carioca nas semifinais.

Eis que, depois de uma razoável passagem pelo Vasco, Roth desembarca no Olímpico após a inexplicável demissão de Vágner Mancini.

Ele, Roth, nada tinha a ver com isso e tocou seu trabalho. Fazia grande campanha na temporada, com apensa uma derrota, e jogaria a segunda partida das quartas-de-final do Gauchão 08' em casa, contra o Juventude - freguês de carteirinha do tricolor -, após ter ganho o primeiro jogo, em Caxias, por 2-1.

Começou ali o primeiro calvário no Grêmio, talvez o pior mês para Roth.

Eis que surpreendentemente o Juventude reverte o placar do primeiro jogo e elimina o Grêmio do Campeonato Estadual.

Mas o foco do primeiro semestre era a Copa do Brasil. E as forças precisavam ser focadas somente no confronto diante do desconhecido Atlético Goianiense, que havia imposto ao Tricolor a única derrota da temporada antes do fatídico enfrentamento contra o Juventude.

No jogo, o Grêmio fez o mesmo 2-1 que tomara em Goiânia, levando a decisão para os pênaltis. Nas cobranças de tiros livres da marca penal, deu Dragão, após o erro de Perea.

E o Grêmio ficara fora das duas competições do primeiro semestre em um intervalo de 3 dias.

Celso Roth foi imensamente criticado, mas a direção o mantinha no cargo. Ele, quieto, fez todo o planejamento de inter-temporada nos quase 30 dias sem jogos oficiais que teve antes da estréia no Brasileirão, diante do São Paulo, fora de casa.

A imprensa afirmava: o técnico cai se não vencer o atual bicampeão nacional no Morumbi. A frase beira o absurdo, já que o São Paulo de Muricy tinha melhor time, melhor elenco e vinha num melhor momento que o Grêmio: não podiam cobrar do Tricolor gaúcho uma vitória.

Eis que o time de Roth venceu (0-1, Pereira), dando sobrevida ao trabalho.

E ele fopi vencendo. E foi ficando. E foi ganhando mais. Chegou na liderança do Campeonato Brasileiro. "É momento! É sorte!", bradavam inclusive os gremistas, incrédulos. Como alguém tão odiado poderia deixar seu time na liderança do Brasileirão.

E ele ainda abriu vantagem no início do returno. Como cantava a torcida: O Grêmio vai sair campeão!

Mas eis que com um returno incrível, o São Paulo venceu 12, empatou 6 e perdeu apenas um jogo dos 19 disputados no returno e passou o Grêmio de Roth.

E ele foi criticado de novo. A torcida voltava a detestá-lo. "11 pontos de vantagem e não ganha?"

Mas ele ficou. De novo. Contra tudo e todos. De novo.

Em 2009, todos clamavam em alto e bom som: "O objetivo do Grêmio é a Taça Libertadores".

E na Libertadores o Grêmio massacrou o Universidad de Chile. Mas empatou em 0x0.

E na Libertadores o Grêmio massacrou o Boyacá Chicó. Mas venceu apenas por 1x0.

E na Libertadores o Grêmio massacrou o Aurora. Mas venceu apenas por 2x1, graças a um frangaço do goleiro aos 42 do segundo tempo.

Na matemática, eram 7 em 9 pontos. Perfeito, não?

Definitivamente, não. E tudo porque havia nesse meio do caminho o Gauchão. No caso, o clássico Gre-Nal.

E foram 3 em dois meses. E foram 3 derrotas. As três por 2-1.

Na primeira, o Grêmio de Roth dominou o jogo, teve mais chances, mas tomou o gol derradeiro num contra-ataque aos 37 do segundo tempo.

Na segunda, o jogo foi amplamente dominado pelo Internacional. Mesmo assim, o empate permaneceu durante toda a primeira etapa e até os 32 do segundo tempo, quando Magrão fez o gol da vitória colorada.

Na terceira, o jogo foi parelho, mas o Grêmio de Roth perdeu 3 chances incríveis e teve um pênalti não marcado pela arbitragem. Perdeu por 2-1 com um gol aos 36 do segundo tempo.

Por merecimento, Roth deveria ter ganho dois dos três clássicos. Mas o futebol não é justo.

E Roth foi criticado. Foi insultado. Foi inclusive saudado pelos rivais, que clamavam por sua permanência. E ele caiu. De novo.

Tem gente que merece melhor sorte. Celso Roth é uma dessas pessoas...

Inter 2x1 Grêmio

Andrezinho (PEN) e Índio / Tcheco (PEN)
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Não, amigos, não é replay dos outros dois clássicos de 2009.

Mas poderia ser...

Novamente o Grêmio teve mais chances de gol, com duas bolas na trave de Lauro no segundo tempo, além de um senhor pênalti, sofrido por Léo, logo no início da primera etapa e uma chance de Fábio Santos no último lance do jogo.

O Inter teve, além dos gols, uma chance clara com Nilmar, onde o goleiro Victor fez seu milagre habitual de cada rodada, apesar do chute ter saído mascado do pé direito do #9 colorado.

Leonardo gaciba, o árbitro, ao contrário do que pensava durante o chato torcedor que acompanhou o clássico duas meses ao meu lado em um bar na Cidade Baixa, Porto Alegre, foi muito bem.

Marcou o pênalti discutível em Tcheco. Não marcou o de Léo. Mas duvido que algum árbitro tivesse marcado os dois pênaltis na mesma partida. Acertou também no pênalti de Thiego em Nilmar - muito mal cobrado, mas convertido por Andrezinho -, e nas expulsões de Taison e Rafael Marques.

A diferença do Gre-Nal foi um toque de gênio.

Tite fez uso quando podia do principal ícone de qualidade de seu elenco: D'Alessandro, que ficara no banco por estar em fase final de recuperação de uma lesão.

E o gringo, em meio a um entrevero típico de Gauchão, achou um lançamento de cavadinha para o na hora centroavante Índio. 2-1 Inter, placar final.

As bolas na trave de Jonas e Souza, e o gol sem goleiro perdido por Fábio Santos não foram culpa de Celso Roth.

Mas a entrada de D'Alessandro para a saída de um emburrado Andrezinho foi mérito total de Tite.

O Inte enfrenta a Ulbra na Semifinal e pode, ironicamente, levar Fábio Koff para sua sala de troféus.

O primeiro jogo do segundo centenário colorado teve o mesmo adversário, mas o resultado... Quanta diferença...

-x- Bruno

Centenário Vermelho

Perdão pela demora. Mas o que são 3 dias comparados com 100 anos de glórias?

Tentei realizar um joguete com números da um a cem para medir o grau de importância desse clube para o futebol pentacampeão do mundo, todos os números sendo representados por fatos bacanas ou curiosidades legais. Mas me faltou paciência e tempo para pesquisar mais.

O material sobre o Colorado é muito vasto e certamente sairia uma lista legal... Tentarei fazer outra hora.
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A festa foi bem planejada, dentro do que era possível fazer para unir sócios e personalidades históricas. Mas foi castigada pelas chuvas da noite de sábado, 4 de abril.

Não sei se 100 anos antes estava chovendo e por isso os Poppe resolveram criar um time de foot-ball já que enjoaram de jogar cartas, mas o espetáculo de 2009 foi prejudicado.

O ponto alto da festa pra mim foi a nova pintura do ginásio Gigantinho: pelo alto, na vista do Morro Santa Teresa ou pelas imagens do helicóptero, uma imagem de uma bola com gomos em branco e vermelho aparece na cobertura do ginásio de forma marcante, caracterizando de forma simbólica as cores de seu dono. GE-NI-AL a idéia (com acento porque acho uma joça esse tratado que mudou o português falado no Brasil)...
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De Tesourinha, passando por Claudiomiro, Falcão, Taffarel, Dunga e Fernandão, o Inter teve sempre uma característica comum entre seus principais jogadores: a identificação deles com sua torcida.

Torcida essa que foi a base para a construção do Beira-Rio, doando dinhero, cimento e tijolos para a contrução do Gigante.

Claro que tivemos os Adrianos Gabiru's da vida: jogadores que tiveram grande importância apesar de sofrerem com críticas do tamanho de uma conquista mundial.

A história foi justa com o clube do povo, castigando-o com um 10x0 em sua primeira partida, mas tornando-o superior em triunfos sobre seu rival após 39 embates. A história fez o rival ganhar o planeta primeiro, mas sem a heroicidade do fato de derrotar o imbatível esquadrão internacional oriundo das terras catalães diante da desconfiança de todos.

Internacional...

Aquele do S, do C e do I entrelaçados. Aquele cujo símbolo já foi vermelho e branco, branco e vermelho, mas que quase nasceu verde por causa do carnaval. Aquele que assombrou o Brasil do eixo tornando-se o primeiro tricampeão nacional.

Aquele, o clube do povo do Rio Grande do Sul.

Singelos votos de que os próximos 100 anos sejam tão vitoriosos como os 100 primeiros.

-x- Bruno

Brasil 3x0 Peru

Luís Fabiano (2) e Felipe Melo.
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E o Brasil fez o dever de casa.

Apoiado pela sua torcida, em Porto Alegre, o brasil venceu com facilidade o fraco time do Peru por 3-0, em mais uma exibição do poder de conclusão de Luís Fabiano.

O Brasil de Júlio César; Daniel Alves, Luisão (Miranda, 10' do 1ºT), Lúcio e Kléber; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano (Ronaldinho, 32' do 2ºT) e Kaká; Robinho (Pato, 25' do 2ºT) e Luís Fabiano fez o que era preciso em jogos contra times pequenos: matou o jogo no começo, para não cair no nervosismo e na pressão do torcedor.

Aos 18 da primeira etapa, Kaká recebeu belo passe de Dani Alves e sofreu pênalti. O "Fabuloso" bateu com estilo, no canto direito do goleiro e abriu o placar. Dez minutos depois, ele mesmo ampliara o placar, depois de receber em posição duvidosa dentro da área.

No segundo tempo, já claramente com o feio de mão puxado, o Brasil diminuiu o ritmo e chegou a ter uma bola contra seu travessão - em um chute primoroso quase do meio do campo onde Júlio César, com um leve tapa na bola, desviou-a da meta.

Mas eis que Felipe Melo rouba a bola no meio-campo, divide com Kaká e dois peruanos, pega a sobra e avança para tocar por cima do goleiro: Brasil 3-0 Peru.

Depois do placar assegurado, Dunga fez as vontades da torcida e colocou as crias do Rio Grande do Sul, Pato e Ronaldinho, em campo. Nada foi muito diferente, mas a torcida saiu do Beira-Rio com a vitória e depois de ver quem queria.

Ao contrário de domingo, quando o Brasil levou sufoco, na quarta-feira o jogo foi tranquilo e amenizou o clima par ao técnico Dunga. Realmente não há nada como voltar pra casa...

-x- Bruno
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* Palmas para a postagem 200 \0/\0/\0/\0/\0/ *