Busca

Pesquisa personalizada

De tirar o fôlego

Quando, no auge dos meus 11 anos, saí do Estádio Olímpico depois de ver o Gre-Nal válido pelo Campeonato Brasileiro de 1997, pensei com os meus botões: "Que jogo! Que vitória!". O 2x5 na casa do adversário foi um êxtase, momento culminante de uma campanha que daria a terceira colocação para o Colorado na competição. O segundo tempo daquela partida, assim como a atuação de Fabiano (Uh, Fabiano!), seria inigualável!

_____________________________

O jogo de hoje foi extraordinário. Alta qualidade técnica dos times, enquanto jogavam 11 contra 11, muita velocidade, empenho, dedicação. Tudo que um clássico Gre-Nal deve ter para ser chamado de "clássico".

O Inter, que já vinha em melhor momento, aliou isso a pressão colocada no lado gremista pelo fato da perda, na hora momentânea, da liderança. O Grêmio, pressionado como nunca antes, já que saiu praticamente do ostracismo no campeonato para a vitrine e agora passava por águas turvas, precisava do resultado.

Os aspectos pré-jogo tornaram a partida aberta, com espaços não vistos nos outros 3 clássicos do ano. Espaços maximizados com a confusão protagonizada por Edinho e Tcheco, afinal Gre-Nal que é Gre-Nal não pode passar sem pelo menos uma série de empurra-empurra.

O fato é que, em um momento de contrariedade dos ditos, o clássico não igualou os momentos, não fez a qualidade dos times ficar em segundo plano.

O Inter venceu com méritos. E agora, com 4 pontos a menos que o terceiro colocado, entrou de vez na luta pela Libertadores.

O Grêmio, conturbado e abalado, vê-se fora do primeiro posto após 12 rodadas. Celso Roth não tem culpa, mas parece que esgotou a fonte do sucesso do time gremista.

__________________________

Em 1997, Fabiano fez a festa no segundo tempo.

Em 2008, o gringo D'Alessandro mostrou a que veio e, no primeiro tempo, decidiu o jogo. Fez um golaço, pegando na veia o rebote da falta cobrada por Alex. Depois, participou do lance polêmico do jogo, no segundo gol, onde Alex chutou para as redes após a cobrança rápida executada por ele. No terceiro gol, o resultado dos treinos fechados da semana: jogada ensaiada no escanteio, primeiro poste, e Índio, zagueiro-artilheiro do brasileirão com 6 gols, cabeceou de forma certeira. Nos acréscimos do primeiro tempo, D'Ale, de novo com a rapidez e malandragem necessárias, bateu o escanteio curto e rápido, recebeu de volta de Ângelo e cruzou no vazio, no famoso ponto futuro, para o veloz Nilmar testar cruzado, sem chances para Victor.

D'Alessandro igualou, no primeiro tempo, a atuação de Fabiano, naquele segundo tempo de 1997. Ele foi decisivo como esperado, genial quando necessário, preciso como de costume e vibrante, como na comemoração do terceiro gol com o técnico Tite. Este é o argentino que o Inter esperava ter contratado.
_________________________ .

Mudou o tempo. Passou mais de década. De novo, um lapso genial fez enlouquecer a torcida vermelha. D'Alessandro entrará para a história do Inter, não pelos milhões investidos, mas por sua qualidade. Será ídolo, como Fabiano é. Ou até mais...

Mantenham a fórmula!

Primeiramente, não estou em casa, portanto não tem foto. Mas garanto que escrevi isso :P
_____________________

"Segundamente", vim aqui pra discursar sobre algo que li nessa semana.

Um blogueiro, comentarista famoso na tv a cabo, propôs uma votação em seu espaço vitural, vulgo bilogue, sobre a fórmula do Brasileirão.

Não consigo crer que, depois de 6 edições tão bem sucedidas dos pontos corridos (onde SEMPRE o melhor vence, onde a média de público cresceu gradativamente, onde a estrutura dos clubes foi beneficiada, ondes os times jogam realmente uma temporada por completo), alguém pense em modificar a fórmula do Nacional.

Campeonato nacional não é Copa. Não precisa ter final. Todos os outros torneios tem final, pra que, em dois jogos, seja definido o campeão. O Campeonato deve premiar o melhor, o mais regular, o de melhor aproveitamento.

Por mais que o futebol não seja justo, tenha suas artemanhas, não podemos tirar do Brasileirão o sucesso que ele se tornou com os pontos corridos. Já são duas divisões com a mesma fórmula, coisa que há 10 anos era mega improvável.

A partir de 2009, com o advento da Série C com 20 clubes, o caminho para a padronização das divisões nacionais começa a se desenvolver. A regionalização da Série D é necessária por enquanto, já que os clubes de pequeno porte não tem nenhuma condição de serem viáveis financeiramente devido as dimensões territoriais do Brasil.

Chico Novelleto, presidente da FGF, até já deu a melhor forma. na minha opinião, para a quarta divisão: 10 grupos com 10 integrantes divididos de forma regionalizada. Para o acesso, que se faça um octogonal com os dois primeiros de cada grupo, devidamente amparados pela Confederação Nacional e por suas federações estaduais, como "acontece" na Série C 2008.

Só não estraguem a competitividade da Série A. Ida e volta, dois turnos, 38 jogos, 4 sobem e 4 caem. Sobra emoção no Brasileirão e pontos corridos

Sim, música!

Os que me conhecem sabem... Pouca coisa de música me atrai. Não acho nada genial (como a maioria das pessoas), não tenho uma banda ou música preferida (como todas as outras pessoas), e não saio de casa por causa de um artista A, B ou C (como fazem alguns e, principalmente, algumas).


Justamente por isso queria dividir esta experiência com o povo do BUGADO.
Sexta-feira última, 21h, percorri a última etapa de uma acontecimento programado há mais ou menos um mês.

Era um domingo pela manhã, algo entre 8:30 e 9h. Madrugada, portanto. Sim, tinha saído sábado, afinal não ia deixar de sair por isso. Mas lá estava eu, indo encarar a fila, como havia prometido.

Nunca, nunca MEEESMO, tinha pensado em ir a algum evento como esse. E se me falassem que eu teria que, um mês antes, enfrentar mais de 200 pessoas na fila para comprar o ingresso, aí é que eu não iria mesmo. Mas eu havia prometido. E promessa é dívida...

Cheguei com sono na fila, fiquei uns 30 minutos sem falar nada porque não me sentia devidamente acordado para tal.

Depois, passou-se cerca de uma hora onde só resmungava, ora de reclamação, ora de birra, ora pela chuva fina que caía. Não me entrava cabeça a dentro que eu tava no gasômetro, com frio, molhado e numa manhã e domingo, onde qualquer ser normal, que trabalha seis dias por semana, estaria em sua cama, durmindo ou curtindo uma ressaquinha básica...

Mas eu fui, sou e acho que sempre serei um grande cabeça dura. Os pedidos incessantes para eu ir embora mais me faziam ficar. O objetivo, depois de traçado e iniciado, precisa ser finalizado.

Diz o ditado véio que "nada está tão rui que não possa ficar pior". Eis que noto, na fila, um dos semi-famosos mais chatos e insuportáveis da existência: Peninha. Sim, o escritor, o gremista, o historiador, o chato... Não consigo gostar dele, deve ser coisa do fanatismo...

Bom, fato é que, além de estar fazendo algo muito chato (encarar fila), encontar alguém com quem eu não ia com a cara (o escritor) e estar comprando um ingresso pra um show (coisa mais que rara), ainda tinha o "gran finale" da situação.

Foram três horas, mas a fila ia se esvaindo e comprei os malditos ticket's.

...

No intervalo de quase mês, eu me esqueci do show até a sexta anterior. Depois de lembrar, por ter datas coincidentes de compromissos (show + aula sexta à noite), deslembrei, se é que essa palavra existe, por mais 6 dias.

No dia do dito, nada foi diferente. Trabalhei, escrevi, choveu, o trânsito continuou caótico... E lá ia eu, rumo ao Teatro, assistir meu primeiro show sentado da vida.

Certas pessoas que eu conhecia de vista, e nunca me imaginei andando junto, lá estavam. Certamente, se elas me notaram, também tiveram a sensação de estranheza. Não era definitivamente meu lugar. Mas, lá fui eu e a história do cumprir metas, objetivos, não desanpontar ninguém e blá-blá-blá...

Dez minutos clássicos de atraso e o espetáculo começa. Honrando o nome do estabelecimento, o show vira uma peça, com movimentos calculados, ações previamente medidas e atos ensaiados a exaustão.

Aplausos depois de cada músicas, que eram pouco acompanhadas pela platéia. Ninguém de pé. Todos organizadamente sentados.

Tudo era muito alternativo, até a primeira música conhecida. Daí a empolgação do público aumentou um pouco, havendo até espaço pra uma que outra brincadeira no final de uma música. O discurso, tão tradicional em outros shows, era curto, singelo, direto. Simplicidade estranha, mas que demonstrava uma segurança de saber o que e onde estava fazendo.

Foram algo em torno de 18 músicas. Eu conhecia 3, duas por novelas e uma regravação. Tinha mais uma que minha namorada cantou pra mim numa noite, entre a fila do ingresso e o show. Bem bonita. Dois sambinhas desconhecidos legais, um semi-funk por 30 segundos, três encerramentos, dois falsos e um à vera.

Com duas companhias agradáveis, o resumo da ópera de uma sexta à noite com Adriana Calcanhotto até que foi válido. O desconhecido nem sempre é tão ruim assim...

Pitacos de NFL

Já começou a temporada da NFL, a liga nacional de futebol americano. Os favoritos aos playoffs são Giants, Cowboys, Patriots, Colts, Chargers, Seahawks, Saints, Steelers e Vikings.
Agora com uma rodada já jogada podemos analisar da seguinte maneira as divisões:


NFC South


New Orleans Saints - O quarterback Drew Brees, famoso pela precisão nos passes, teve uma temporada considerada razoável ano passado. Vários novos nomes são opção para o time, como o tight end  (TE) Jeremy Shockey, ex-Giants. No primeiro jogo, Brees completou 23 passes de 32 tentativas, o que é considerado um número bom. O wide receiver Reggie Bush correu 112 jardas com receptações.


Carolina Panthers - Com a volta do quarterback Jake Delhomme, com o cotovelo direito lesionado na última temporada, o time da Carolina parece mais afiado. Venceu por um placar apertado o San Diego Chargers, um time top de linha. Com 23 passes acertados de 41, Delhomme mostra que volta com tudo. O grande lance da partida foi o que deu a vitória ao Panthers: com o tempo esgotado, Delhomme deu um pump fake e achou na zona de touchdown um jogador livre para anotar. Vale a pena ver o lance. Os Panthers não jogaram mal, também não jogaram tudo o que podem jogar, mas ficamos na espera. A briga vai ser boa com o Saints.


Tampa Bay Buccaneers - Começou perdendo o primeiro jogo que podia ser uma redenção para o time, se tivesse ganho. O quarterback Jeff Garcia se encaixou bem no esquema tático do técnico Jon Gruden. Resta ver mais jogos do time para ver se todo o time também se encaixa. O ataque é o que deixa a desejar, com a média de pontuação mais baixa da temporada passada.

Atlanta Falcons - Michael Turner, running back reserva do San Diego Chargers na temporada passada, chega ao time para somar - e muito. O quarterback titular Michael Vick foi suspenso pela justiça por organizar brigas de cachorro em casa. Os Falcons então foram obrigados a escolher no draft o quarterback Matt Ryan. O time é novo, mas pode incomodar. No primeiro jogo da temporada, o destaque foi Turner com 220 jardas anotadas. Ryan acertou 9 de 13 passes. As tentativas foram poucas, mas o nível de acerto é algo bem considerável. Aposto minhas fichas que este vai incomodar.

NFC North


Minnesota Vikings - Melhor ataque pelo chão da temporada passada, com Adrian Peterson de running back. O wide receiver Bernard Berrian, trazido como reforço, é uma aposta. É o time a ser batido na NFC North. Perderam para os Packers de Aaron Rodgers, mas ainda são favoritos.

Green Bay Packers - A era pós-Brett Favre. Os verdes começaram bem e parece que Rodgers está correspondendo bem. Porém, é cedo pra afirmar qualquer coisa. Afinal, Rodgers está substituindo uma lenda da NFL, portanto sua responsabilidade é imensa. O quarterback tem como opções os bons wide receivers Jennings e Driver.

Chicago Bears - O time já teve a melhor defesa da liga, mas agora passa por apuros no setor. Fora que perdeu boas peças do ataque, como Berrian e Muhammed e o running back Cedric Benson. O time aposta apenas no kicker e no retornador de chutes. A vitória sobre o Colts na primeira semana não passa de ilusão.

Detroit Lions - Há sete temporadas estão na maré de azar. Pra mim é a pior defesa da liga.  É o time bônus. O quarterback Jon Kitna não vem fazendo um bom trabalho há tempos. Agora piorou com a saída do coordenador de ataque. Kitna tem de se adaptar aos passes curtos, já que os de longo alcance estão falhando.

NFC East


Dallas Cowboys - Com certeza a NFC East é a mais forte e equilibrada divisão. O quarterback de hollywood Tony Romo e seu contrato pra lá de milionário é a grande promessa. Fez uma ótima temporada passada, perdendo nos playoffs talvez por insegurança da inexperiência. O wide receiver Terrel Owens é uma tremenda opção de ataque, ao lado do running back Marion Barber e do tight end Jason Witten. O primeiro jogo dos vaqueiros - contra os Browns - foi morno. Já o segundo, contra o forte Eagles, mostrou que o time de Dallas vem forte pra brigar pelo, quem sabe, título do superbowl.

New York Giants - Campeões do ano passado, os Giants têm a missão de ao menos chegar aos playoffs. E essa é a mais difícil missão. O nem-tão-brilhante-quanto-o-irmão Eli Manning foi megaajudado pela ótima defesa do time de Nova Iorque. Porém, o time perdeu os defensive ends Michael Strahan, que se aposentou, e Osi Umenyiora, machucado. O talentosíssimo wide receiver Plaxico Burres vai receber o peso do mundo em suas mãos de Eli Manning. Já ganhou as duas partidas que jogo. A primeira em um jogo fraco e a segunda com uma alta pontuação.


Philadelphia Eagles - McNabb ainda não está totalmente recuperado. E isso pode ser fatal para uma equipe que depende diretamente de um quarterback ótimo, pois não desfruta de bons wide receivers. Logo no primeiro jogo, McNabb refutou a teoria e levou os Eagles a massacrarem os fracos Rams. No segundo jogo, o jogo da Monday Night, o quarterback mais uma vez se mostrou brilhante, apesar da derrota para o fortíssimo Cowboys de Romo. Porém, afirmo que os Eagles perderam pelo detalhe. O detalhe foi que um jogador, ao receber a bola e anotar o touchdown, jogou a bola ao chão antes de pisar na área de touchdown. Os sete pontos foram anulados e o time de Philadelphia perdeu por uma diferença de quatro pontos. Que jogo!


Washington Redskins - Novo quarterback, novo esquema defensivo e velha dúvida. Os Redskins ainda são um mistério na divisão. O brilhante wide receiver Santana Moss divide a atenção da equipe com Clinton Portis. Temos que ver se o quarterback Jason Campbell se adaptará ao esquema ofensivo que levou os 49ers a cinco títulos de Super Bowl.


NFC West

Seattle Seahawks - A divisão mais fraca tem o Seahawks como time favorito. E não é por menos. O quarterback Matt Hasselbeck não fez uma boa temporada passada, apesar de levar o time aos playoffs. Resta saber se ele dará conta do recado, mesmo com a fraca competição na divisão. Sai o running back que já foi MVP (Most Value Player) da liga Shaun Alexander e entra Julius Jones, ex-Cowboys.  Até agora é a maior decepção da liga, com duas derrotas.


Arizona Cardinals - Eu aposto neste time. O quarterback veterano Kurt Warner é instável e segura mais a bola, porém tem bons passes. Larry Fitzgerald e Anquan Boldin são ótimas opções de ataque. O Arizona come pelas beiradas. Duas vitórias até agora, mas apenas um jogo movimentado.


San Francisco 49ers - Pior ataque da temporada passada, os 49ers correm atrás do prejuízo. Sai o quarterback Alex Smith, primeira escolha do draft de 2005, e entra JT O'Sullivan. A defesa é jovem e em longo prazo tende a dar bons resultados. Para este ano, acredito que este time não passe de um bom treino. Tem uma vitória e um empate até agora.


St. Louis Rams - O saco de pancadas. Estão pra cumprir papel, pra ver se aparece uma boa surpresa entre os jogadores relacionados.


AFC South 

Indianapolis Colts - O eterno favorito, desde que Peyton Manning ainda estiver no comando dos passes. A defesa é quem compromete. Bob Sanders se lesionou no segundo jogo e não joga mais nesta temporada. Tudo nas mãos de Dwight Freeney. Já o ataque tem um belo trio formado pelo wide receiver Reggie Wayne, o tight end Dallas Clark e o running back Joseph Addai. Ainda tem o veterano Marvin Harrisson que deve mostrar que se recuperou da lesão no joelho. Perderam a primeira para os Bears por descuido a meu ver. A vitória no último segundo da segunda partida mostrou que o time é bastante forte, mesmo sendo um pouco frágil na defesa.

Jacksonville Jaguars - O quarterback David Garrard precisa fazer a mesma atuação, ou melhor, que a temporada passada. Com duas derrotas, o quarterback tem de manter o foco para levar o time aos playoffs. Uma forte aposta, mesmo com esse começo nada bom.

Houston Texans - Time jovem. É preciso mais umas temporadas para amadurecimento. Segue o rumo de preparar o time e torcer para que apareça um grande talento.

Tennessee Titans - O time tem uma defesa bem forte. O tackle Albert Haynesworth, o defensive end Kyle Vanden Bosch e o linebacker David Thornton foram mantidos. O quarterback estrela Vince Young tem o papel de manter o time no rumo dos playoffs, como no ano passado, e de seguir rumo ao título. Os Titans têm potencial para tanto. A aposta também está no running back LenDale White que avançou para mais de mil jardas na temporada passada. Por enquanto, o time de Tennessee lidera a divisão com duas vitórias.


AFC North

Pittsburgh Steelers – O grande favorito desta fraca divisão. O quarterback Ben Roethlisberger conectou 32 touchdowns na última temporada. O único problema dos Steelers é a tabela: jogarão com times que ganharam mais da metade de jogos em 2007. A linha secundária é a parte vulnerável deste time. Porém, o ataque é uma arma forte, tendo os perigosos wide receivers Hines Ward e Santonio Holmes, o tight end Heath Miller e o running back Willie Parker. Os dois primeiros jogos ganhos desta temporada, demonstram o entrosamento dos Steelers e a preferência de utilização de Willie Parker, o mais acionado no ataque.

 
Cleveland Browns – O time de Cleveland vem melhor este ano. Na temporada passada, os Browns conseguiram vencer dez jogos desde 1994. A direção reforçou o time para este ano: no ataque, o wide receiver Donte Stalworth ex-Patriots; os defensive tackles Shaun Rogers (ex-Detroit) e Corey Williams (ex-Green Bay). Com duas derrotas nos primeiros jogos desta temporada, os Browns ainda podem dar a volta por cima e fazer bonito igual ano passado.

 
Baltimore Ravens – Aqui temos briga pela posição de quarterback entre o veterano Kyle Boller, de 27 anos, o jovem Troy Smith, de 24, e o calouro Joe Flacco, de 23. Parece que a vaga ficou com Flacco. A estabilidade do time parte do chão, com as corridas do running back Willis McGahee. Os Ravens têm uma vitória até agora, que foi contra os Bengals, e descansaram na 2ª semana.

 
Cincinnati Bengals – Os Bengals têm muitos pontos fracos. E é isso que atrapalha. Falta entrosamento no ataque, que contém boas peças. A estrela do time, o wide receiver Chad Johnson não está agradado com o seu contrato. O time de Cincinnati marca duas derrotas neste início de temporada. Acredito que serão o time bônus de todos que jogarem contra eles.

 

AFC East

New England Patriots – Ter perdido o Superbowl para o Giants é a única motivação que este time precisa. O único problema é que a estrela maior, o quarterback Tom Brady, se lesionou no primeiro jogo e não joga mais. Seu substituto Matt Cassell vem bem até agora, liderando o time para as vitórias. O ataque tem peças incríveis como o wide receiver Randy Moss, o tight end Wes Welker e o running back Laurence Maroney. O único ponto fraco dos Patriots é a linha secundária, já que o titular Asante Samuel trocou o time de New England pelos Eagles da Philadelphia.


New York Jets – Comandados agora pela lenda Brett Favre, os Jets podem pensar em vitórias. Na defesa, os Jets perderam Jonathan Vilma, mas contrataram outros dois bons linebackers: Calvin Pace (ex-Arizona) e Vernon Gholston (calouro). O defensive tackle Kris Jenkins, ex-Carolina, também reforça a linha defensiva. O ataque é um pouco melhor que o do ano passado. A vaga nos playoffs é muito para os Jets-Favre.

 
Buffalo Bills - A volta do linebacker Paul Posluszny e do safety Ko Simpson, lesionados na última temporada parece que fez efeito. A equipe ainte tem o reforço do linebacker Kawika Mitchell (ex-Giants), do defensive tackle Marcus Stroud (ex-Jacksonville) e do cornerback calouro Leodis McKelvin. Com o pior ataque da NFL nos últimos cinco anos, os Bills correm atrás do prejuízo. As duas vitórias neste começo de temporada podem ser ilusórias, mas não podemos tirar o mérito do quarterback Trent Edwards, pois o time de Buffalo ganhou duas partidas consideradas difíceis.

 
Miami Dolphins – Outra disputa de vaga no comando do ataque entre os quarterbacks John Beck, Josh McCown e Chad Henne, todos com muito a provar na NFL. A vaga no entanto ficou com Chad Pennington. A aposta do time está na defesa, com os defensive ends calouros Phillip Merling e Kendall Langford. As duas derrotas no começo de temporada trazem à tona novamente a realidade do fiasco de 2007.

AFC West

San Diego Chargers – É o favoritaço desta divisão. Os Chargers são um time equilibrado. O ataque, apesar de não ser um dos mais fortes, conta com jogadores ótimos como o wide receiver Chris Chambers e o fabuloso running back LaDainian Tomlinson. O tight end Antonio Gates, que anotou nove touchdowns temporada passada, é grande opção de ataque também. Na defesa, Merriman e Cromartie, o mestre em interceptações, tiram o sono dos adversários. Apesar das duas derrotas iniciais, o San Diego Chargers jogou muito bem e perdeu por pura sorte dos adversários.

 
Denver Broncos – Jay Cutler tem o objetivo maior de não fazer o mesmo fiasco que a temporada passada. O wide receiver Brandon Marsh volta de lesão e pode ser uma grande aposta dos Broncos, juntamente com a forte linha secundária que o time tem. As duas vitórias neste começo de temporada me dão a impressão de que este time vai incomodar bastante. Cutler está afiado e Marsh parece 100% recuperado. É de se notar uma das vitórias foi contra o Chargers.

 
Kansas City Chiefs – Como vários outros times, este aposta na juventude. Não conseguirá chegar aos playoffs, pois está montando um combinado jovem que pode incomodar nos próximos anos. Porém, esta temporada é de treinos e experimentos. Até agora possui duas derrotas.

 
Oakland Raiders – Os Raiders ano passado cederam muitas jardas por jogo (145,9). Esta temporada será a segunda de Russel, no comando do ataque do time de Oakland. É um time mediano, que tende a fazer jogos instáveis. Não acredito que vá ser o segundo desta divisão. Conta com uma vitória e uma derrota neste começo.

 


Blogs, bilogue's e afins...

Cara, estive pensando...

Porque as pessoas têm blog's?

Acho que as pessoas recorrem a essa prática para se expressar de forma livra para o mundo. Mesmo que seja um endereço desconhecido, a expectativa de que alguém, em algum ponto distante, leia seu texto, te faz cuidar do blog de forma respeitosa, tentando passar o seu melhor pra esse desconhecido.

Não que seja uma prática muito comum minha, mas talvez a falta de paciência para a TV e para a monografia tenha me feito passar mais de hora vasculhando alguns "diários online" de minha preferência...

Foram seis, sete, ou talvez oito diferentes endereços. Todos visitados com uma freqüência quase semanal. Alguns até diária. Blog's de esporte, televisão, de bobagens...

Hoje, tudo parece meio blog. Todos querendo se expressar mais e para mais pessoas. Querendo ser notícia, ser assunto. Parece que o que importa é aparecer.

Talvez me considere diferente disso. Mas relembro minha última hora e vejo que também tenho momentos assim. Daí venho a este espaço, do qual procuro tratar sempre bem, e escrevo.

Me faz bem, pelo menos. E tentar aparecer um pouquinho não é de mal agrado.
_______

Voltarei a monografia...

Duas TV's na sala

Simplesmente sensacional!!!

Quero ter na minha casa isso!

Duvido que consiga né, mas é o que há!

Demais a sensação de ver dois jogos ao mesmo tempo!

Abraços!

Nostalgia...

O frio me faz ter saudades do verão. Apesar de gostar mais do inverno.

O domingo sem futebol me faz ver que nem sempre o futebol é tããão essencial assim.

Ver novos ídolos nascendo, competindo e perto de ganhar alguma coisa me faz lembrar de Senna e as manhãs inigualáveis de domingo. Me lembra outros gênios como Woods, Jordan, Federer, Guga. Ronaldinho também já marcou presença nesse hall...

Muitas tardes foram embaladas pelos dribles e lances geniais nos campos catalãos, em épocas onde até a minha TV a cabo era mais generosa comigo.

Futebol domingo é de tarde, não à noite. Mas mesmo à noite, vendo o Brasil jogar solto como hoje, dá saudades dos tempos de Romário, Rivaldo, Bebeto, Ronaldo. Craques que me fizeram o que eu sou, apaixonado pelo futebol.

Depois disso, fica a pergunta: porque não é sempre assim?

Quarta-feira está aí para me desmentir? Para me consagrar? Oremos...

Crônica de um lugar arruinado

A situação chegou aos níveis do insustentável nos bastidores do Inter.

Nilmar não fala mais com ninguém do vestiário, passou o vôo de volta do Recife sem falar com ninguém, isolado do grupo.

Fora isso, a direção de futebol teve que PROIBIR, isso mesmo, proibir a entrada de telefones celulares na concentração, já que atletas como Nilmar e Alex, pra citar só os mais relevantes, passavam horas ligando para empresários e agentes a fim de negociar transferência para o mercado europeu.

E não são só Nilmar e Alex. Eram cinco, seis jogadores com a mesma expectativa: a saída pra Europa.

Todos criando expectativas mil sobre os milhões de euros. E ao fim, nada.

O vestiário no Inter é desolador, com atletas frustados a rodo... Lamentável.

Os milhões mexeram com Índio e Wellington Monteiro, que sonhavam com a Europa. Mexeram com Alex, que queria sim os petrodólares das Arábias. Mexeram tanto com a cabeça de Nilmar que ele resolveu se calar com todos.

A grana mexeu até com o mais novo símbolo de garra e vontade da torcida: Guiñazú. Resolveu ficar em Porto Alegre pela família, senão seu destino era o Oriente Médio.

Aliás, Guiña merece um capítulo a parte. A torcida pode venerá-lo como mártir, mas a direção de futebol encontra nele um dos maiores problemas do time. Guiñazú e seu jeito apressado de jogar, querendo sempre estar em todos os lugares do campo, é apontado como problema tático para o esquema defensivo, responsável pela maioria das falhas de marcação, já que não guarda posição para ir atrás de todos os que estão com a bola.

Há até uma coerência nesse pensamento, mas tudo é muito confuso. O Inter está em turbulência e precisa subir na tabela em meio a tudo isso. Senão, a tranqüilidade pousará longe do Beira-Rio...