Busca

Pesquisa personalizada

Fim (de Turno e de Maratona)

Há umas semanas atrás, postei uma curiosidade sobre a seqüência de jogos domingo-quarta-domingo que os times da Série A teriam até 10 de agosto.

Bem, hoje terminou a chamada maratona. Vamos aos resultados:

24 pontos - Grêmio
23 pontos - Botafogo
22 pontos - Coritiba
20 pontos - São Paulo
19 pontos - Sport
18 pontos - Internacional, Vitória e Palmeiras
17 pontos - Goiás
16 Pontos - Figueirense e Cruzeiro
14 Pontos - Atlético MG
13 pontos - Fluminense
12 pontos - Flamengo
11 Pontos - Santos, Ipatinga e Atletico Paranaense
10 Pontos - Portuguesa
8 Pontos - Vasco da Gama e Náutico
____________________________________

Não é surpresa constatar que o líder, melhor time e com os melhores números do campeonato seja o primeiro: Grêmio.

O Inter, antes líder por 6 de 11 rodadas da maratona, acabou numa mísera sexta posição. Normal, ou muito até para essa bolinha medíocre que o time do técnico não menos medíocre, Tite, tá jogando.

Botafogo e Coritiba aproveitaram o momento para subir na tabela. São os times em maior ascenção no Brasileirão.

Vasco e Náutico se consolidaram como fortes candidatos ao rebaixamento.
_____________________________________

Sobre o final de semana, uma única coisa a declarar:

QUEM GANHA É QUEM ARRISCA, SE SOBREPÕE NA VONTADE SOBRE O ADVERSÁRIO.

Aqui no RS, temos o exemplo a seguir e o mal exemplo. É só escolher um dos lados...

Ranking 4

Continuando a série sobre rankings, esse é um pouco diferente.

Os clubes contribuem diretamente para a elaboração dele, mas o Ranking Nacional das Federações, como diz o próprio nome, é a lista de pontuação do futebol nos estados brasileiros.

Ele é baseado no desempenho das equipes nos campeonatos organizados pela CBF. E terá uma importância grande na maior modificação futebolística tupiniquim para 2009: a criação da Série D.

A CBF usará o Ranking Nacional das Federações como parâmetro para a distribuição das 40 vagas da Série D 2009.

Primeiro, vamos ao ranking de dezembro de 2007 para depois tentar simular como ficariam as vagas para a quarta divisão de 2009 se as posições não se modificarem:

RANKING NACIONAL DAS FEDERAÇÕES:

1º - SÃO PAULO - 15.667 PONTOS
2º - RIO DE JANEIRO - 8.810 PONTOS
3º - RIO GRANDE DO SUL - 5.440 PONTOS
4º - MINAS GERAIS - 5.072 PONTOS
5º - PARANÁ - 4.669 PONTOS
6º - PERNAMBUCO - 3.987 PONTOS
7º - BAHIA - 2.935 PONTOS
8º - GOIÁS - 2.853 PONTOS
9º - SANTA CATARINA - 2.341 PONTOS
10º - CEARÁ - 1.927 PONTOS
11º - PARÁ - 1.892 PONTOS
12º - RIO GRANDE DO NORTE - 1.058 PONTOS
13º - ALAGOAS - 1.048 PONTOS
14º - DISTRITO FEDERAL - 882 PONTOS
15º - ESPÍRITO SANTO - 819 PONTOS
16º - MARANHÃO - 775 PONTOS
17º - PARAÍBA - 745 PONTOS
18º - MATO GROSSO DO SUL - 735 PONTOS
19º - AMAZONAS - 734 PONTOS
20º - SERGIPE - 479 PONTOS
21º - PIAUÍ - 453 PONTOS
22º - MATO GROSSO - 389 PONTOS
23º - ACRE - 148 PONTOS
24º - RONDÔNIA - 77 PONTOS
25º - TOCANTINS - 72 PONTOS
26º - AMAPÁ - 62 PONTOS
27º - RORAIMA - 45 PONTOS
___________________________________________

Seguindo o norte dado pela própria Confederação Brasileira de Futebol, a Série C 2009 terá 20 clubes e a distribuição das vags é a seguinte:

- 4 rebaixados da Série B 2008;
- Do 5º ao 20º colocado da Série C 2008.

Seguindo este norte, identificamos que todos os clubes que passarem da segunda fase da Série C deste ano terão garantido no mínimo a vaga na Série C 2009, já que quatro dos 16 sobem para a Segundona nacional.

Mas restam quatro vagas que serão dos times de melhor campanha na segunda fase da Série C e que não passaram de fase - os famosos "melhores terceiros colocados".

Tendo isso em vista, os outros 44 clubes que não atingirem o objetivo "Série C '09" terão de buscar vagas na "Quartona" conforme as diretrizes desse ranking.

Sempre de acordo com a CBF, as vagas serão distribuidas por índice técnico conforme os Estados da nação, no caso, o Brasil. As vagas então seríam preenchidas da seguinte forma:

- 3 vagas para os 4 primeiros Estados (SP, RJ, RS e MG, pelo ranking '07);
- 2 vagas para os 5 Esatdos que ocuparem da 5ª a 9ª posição no ranking (PR, PE, BA, GO e SC, nesta ordem);
- E uma vaga para os outros 18 Estados (CE, PA, RN, AL, DF, ES, MA, PB, MS, AM, SE, PI, MT, AC, RO, TO, AP e RR, na ordem de 2007).

Numa rápida conta matemática: 4 x 3 + 2 x 5 + 1 x 18 = 12 + 10 + 18 = 22 + 18 = 40

Uma divisão justa, já que o ranking leva em conta a importância histórica dos Estados, futebolísticamente falando, e o momento também.

Um ranking diferente, mas que será muito importante para o futebol nacional no ano que vem...

Publicidade no futebol

Nunca tive ABSOLUTAMENTE NADA contra a publicidade. Sério mesmo. Até pensava em fazer Publiciade e Propaganda após terminar Jornalismo, mas desisti neste último semestre após contatar a minha plena ignorância em alguns requisitos básicos para a profissão.


Mas meu estágio atual me fez criar uma ojeriza tremenda com relação especificamente a publicidade nas transmissões do futebol brasileiro.

Não satisfeitos em ter as placas ao redor do gramado, empresas criaram "tapetinhos" de borracha com uma estampa publicitária que, postados ao lado das goleiras, são a única coisa que se presta atenção quando o lance é nos arredores da linha de fundo.

Repetindo o início de parágrafo anterior, não satisfeitos com os "tapetinhos", eles criam as animações visuais, que ilustram o intervalo de forma até animada, mas nada informativa.

Além disso, tem os patrocínios chamados pelos narradores, internamente intitulados de foguetes. São aqueles que tiram até o tempo e placar da tela para aparecer no canto alto do vídeo, sempre com aquela frase clááááássica e muito clichê da marca, qualquer que ela seja.

Nas transmissões em canais fechados, é de praxe o anúncio de outros programas da grade, como outros jogos ou documentários e programas de debates esportivos.

A "inovação" do momento é a interatividade, tão desejada e explorada nesses tempos de falatório imenso sobre TV Digital. "Participe pela tecla de interatividade de seu televisor..." ou "Entre em nosso site para votar na nossa enquete..." são frases que aparecem pelo menos 4 vezes por partida transmitida.

Pra quem vê, muitas vezes passa despercebido. Mas a invasão da publicidade prejudica muitas vezes a proposta de passar informações durante o jogo.

Uma transmissão limpa, onde o narrador somente narrasse os fatos sobre a partida, onde o comentarista comentasse os acontecimentos do jogo, onde o repórter informasse os bastidores dos bancos de reservas e do gramado. Seria muito melhor, mais limpo, menos invasivo.

A transmissão de um jogo hoje em dia parece um varal de ofertas. Infelizmente.

Mas isso parece que será uma entre tantas outras lendas do Jornalismo.