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É hora de...

Quando saber o momento certo? Quando perceber que o ciclo acabou? Quando tomar uma decisão? A vida é cheia desses instantes únicos, pontuais, simplórios, decisivos. O restante da sua existência depende de atos assim, repentinos, onde o que se passa no instante é o que vale, onde a próxima resposta define grande parte das diretrizes. Saber o que fazer é essencial em um momento como este. Mas a dúvida persiste, instigando, questionando. O que é certo? E o que é o errado? Só se tem a certeza depois de escolher um caminho a seguir.


Estou seguindo meu caminho, a partir de agora com um rumo diferente, ainda sem um norte bem definido. Mas foi a minha escolha. Assumi os riscos e tracei o caminho a seguir. Resta saber se foi a escolha correta. O ano de 2008 promete...

Bom, mas nem tanto!

E Kaká foi eleito o melhor do mundo em 2007...

Até aí nada de novo não é. Mas, um dia depois da eleição, começam a brotar as curiosidades sobre a lista dos melhores eleitos pela FIFA.

A entidade-mor do futebol escolhe para seu prêmio máximo 50 atletas por ano entre os homens. Os nomes desses jogadores ficam disponíveis para o voto dos técnicos das seleções nacionais filiadas a FIFA e os respectivos capitães das equipes. Ou seja, não importa se você é o técnico da seleção brasileira ou o técnico do Malawi, ou se é capitão da Esquadra Azzurra ou da inexpressiva seleção da Suazilândia: os votos têm o mesmo peso.

Cada votante escolhe a ordem de colocação dos atletas (primeiro, segundo e terceiro-lugar) como desejar, sempre dentro dos 50 nomes pré-selecionados. São atribuídos 5 pontos para o primeiro lugar, 3 para o segundo e 1 para quem for colocado no terceiro posto.

Os representantes de cada nação não podem votar em jogadores dos países que são filiados. Felipão, técnico de Portugal, não pode votar em Cristiano Ronaldo por ser o técnico da seleção lusitana, mas teve o direito de escolher Kaká como Melhor do Mundo, apesar de ser compatriota do ex-São-Paulino.

Bom, passadas as regrinhas de votação, também nada de novo. “Texto chato esse, heinhô...”, deve pensar o leitor deste espaço.

Mas o que chama a atenção agora, no pós-premiação, são as peculiaridades ocorridas no processo de escolha. Como afirmado anteriormente, 50 nomes concorriam ao prêmio. Desta meia centena, 22 não foram votados. Portanto, 28 nomes foram lembrados na escolha de melhor jogador do planeta.

Que Kaká, Messi e Cristiano Ronaldo foram os três primeiros já é de conhecimento público. Entretanto, quem foi o 28º? O pior entre os melhores?

O pensamento brasileiro deu certo desta vez. “Que seja um argentino!!!”, clama a nação verde-amarela. E, no fim das contas, foi mesmo. :PPP

Carlitos Tevez. Ele mesmo, destaque do contestado título nacional do Corinthians em 2005, recebeu um mísero voto para terceiro melhor do planeta. Um ponto somente, conquistado graças ao voto do glorioso Kelvin Severino, capitão da seleção da República Dominicana. O jogador do Manchester United começa a ter um maior destaque na Europa, mas já fica com este rótulo após a premiação de ontem.

Carlitos: O pior entre os melhores!

Me corre o seguinte pensamento ao final deste texto: Mais vale receber uma lembrança e ficar marcado como o último da votação ou ser indicado e não ter nenhum voto? Que o drama argentino seja embalado por um dramático tango castelhano...

Segue abaixo a lista dos 28 votados:

1º. Kaká - 179 (1º lugar) + 42 (2º lugar) + 26 (3º lugar) = 1.047 pontos
2º. Messi - 40 (1º lugar) + 86 (2º lugar) + 46 (3º lugar) = 504
3º. Cristiano Ronaldo - 39 (1º lugar) + 58 (2º lugar) + 57 (3º lugar) = 426
4º. Didier Drogba - 20 (1º lugar ) + 25 (2º lugar) + 34 (3º lugar) = 209
5º. Ronaldinho - 7 (1º lugar) + 17 (2º lugar) + 23 (3º lugar) = 109
6º. Steven Gerard - 2 (1º lugar) + 16 (2º lugar) + 10 (3º lugar) = 68
7º. Andrea Pirlo - 2 (1º lugar5) + 11 (2º lugar) + 14 (3º lugar) = 57
8º. Thierry Henry - 3 (1º lugar) + 8 (2º lugar) + 15 (3º lugar) = 54
9º. Fabio Cannavaro - 5 (1º lugar) + 6 (2º lugar) + 4 (3º lugar) = 47
10º. Gianluigi Buffon - 0 (1º lugar) + 7 (2º lugar) + 10 (3º lugar) = 31
11º. Franck Ribery - 1 (1º lugar) + 7 (2º lugar) + 4 (3º lugar) = 30
12º. Samuel Eto'o - 3 (1º lugar) + 3 (2º lugar) + 5 (3º lugar) = 29
13º. Wayne Rooney - 2 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 9 (3º lugar) = 22
14º. Miroslav Klose - 2 (1º lugar) + 2 (2º lugar) + 5 (3º lugar) = 21
15º. Michael Essien - 0 (1º lugar) + 5 (2º lugar) + 5 (3º lugar) = 20
16º. Juan Román Riquelme - 2 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 6 (3º lugar) = 19
17º. Petr Cech - 1 (1º lugar) + 2 (2º lugar) + 7 (3º lugar) = 18
18º. Ruud van Nistelrooy - 1 (1º lugar) + 3 (2º lugar) + 4 (3º lugar) = 18
19º. Frank Lampard - 1 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 3 (3º lugar) = 11
20º. Deco - 0 (1º lugar) + 0 (2º lugar) + 9 (3º lugar) = 9
21º. Juninho - 0 (1º lugar) + 3 (2º lugar) + 0 (3º lugar) = 9
22º. Gennaro Gattuso - 0 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 5 (3º lugar) = 8
23º. John Terry - 0 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 3 (3º lugar) = 6
24º. Patrick Vieira - 0 (1º lugar) + 2 (2º lugar) + 0 (3º lugar) = 6
25º. Rafael Márquez - 0 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 2 (3º lugar) = 5
26º. Fernando Torres - 0 (1º lugar) + 1 (2º lugar) + 1 (3º lugar) = 4
27º. Alessandro Nesta - 0 (1º lugar) + 0 (2º lugar) + 2 (3º lugar) = 2

28º. Carlos Tevez - 0 (1º lugar) + 0 (2º lugar) + 1 (3º lugar) = 1

Frustação ou alegria?

Sentimentos opostos contemplam os amantes do ludopédio no Rio Grande do Sul. Após uma temporada de altos e baixos por parte da dupla Gre-Nal, coube aos vermelhos e azuis dos pampas a tarefa de encaminhar o destino de um dos gigantes clubes do futebol nacional. Na última rodada do certame, Grêmio e Internacional jogavam contra dois clubes que brigavam diretamente pela sobrevivência na elite do futebol brasileiro: Goiás e Corinthians.

O lado vermelho era para estar de sangue doce, como se diz na linguagem popular, pois nada mais lhe importava no campeonato. O lado azul ainda pleiteava uma classificação à Libertadores da América em 2008, mas após uma queda inesperada e grande de rendimento nas rodadas finais, via suas chances muito reduzidas, pois dependia de uma combinação de resultados onde o último colocado, os potiguares do América - que fizeram apenas míseros 17 pontos em todo certame -, deveria conquistar um triunfo sobre o Cruzeiro, nas Minas Gerais.

Porém, nada disso tinha maior importância diante do fato do Corinthians, um grande clube de grande torcida de um grande centro do País, estar tentando escapar da degola. Redes de televisão paga transmitiam os treinos da equipe em Porto Alegre, torcida vindo em peso de São Paulo para acompanhar o jogo, briga por vaga no maior torneio das Américas em segundo plano. O mundo parecia ter parado em torno do time do Parque São Jorge. E o futuro desse assunto de imensa importância dependia dos arqui-rivais gaúchos.

Nunca eles se uniriam de tal forma como nesse final de semana que passou. Torcedores se engajavam pelo mesmo objetivo, tal era o sentimento negativo em torno desse protecionismo, dessa atenção exagerada ao extremo que o clube paulista gerava. E o inevitável, o momento tão esperado por muitos em todo o Brasil, aconteceu.

O Corinthians não foi rebaixado ontem, não foi prejudicado por ninguém de fora, não sofreu com erros de ninguém. O Corinthians sucumbiu a ele próprio, aos erros que sua diretoria cometeu e vem cometendo durante esses últimos dois anos. Verbas mal explicadas, falta de comando, jogadores de baixa qualidade. Tudo isso contribuiu para que acontecesse o que estava desenhado desde o começo da parceria com uma multinacional cuja procedência não era de conhecimento de ninguém.

A dupla Gre-Nal só cometeu o último ato, o crime do final do filme. E os torcedores, por diversos e diferentes motivos, apreciaram a cereja do bolo.

(Sim, eu tenho planos de fazer um blog sobre esportes. Posto aqui quando o projeto for colocado no ar. :D)

Agora sim, sem mais. Bruno Cassali.

Onde vamos chegar???

Torcedores usam internet para comprar clube do futebol inglês

Londres, 13 de novembro - Um grupo de cerca de 20 mil torcedores, que se uniram através de um site na internet (MyFootballClub), acertou nesta terça-feira a compra do Ebbsfleet United, um clube que disputa a quinta divisão do futebol inglês. Para ficar com 51% das ações, o valor pago foi de US$ 1,5 milhão, com contribuição pessoal de US$ 72 de cada membro.

Com isso, o MyFootballClub irá comandar o clube, fazendo o planejamento e as contratações de reforços. "É um conceito totalmente novo. Essas pessoas compraram a equipe e vão ajudar a dirigi-lo", explicou o diretor do Ebbsfleet, Roland Edwards.
O MyFootballClub reúne torcedores de cerca de 70 países diferentes. "Ao todo, negociamos com nove clubes de futebol, mas acreditamos que o Ebbsfleet foi a escolha certa", afirmou o fundador do site, Will Brooks.

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Imagina se os torcedores de algum clube brasileiro se unissem para administrar algum time do Brasil? Seria o caos ou a salvação das entidades?

Quais seriam os principais reforços? Onde o dinheiro arrecadado seria investido? O que fariam para segurar seus principais atletas?

Fica aí o exemplo de que os apaixonados pelo ludopédio podem sim ter voz ativa no comando dos clubes!

E não se esqueçam, toda segunda feira, das oito horas até nove horas da noite, Programa Bugado no site: www.pucrs.br/radiofam

Cinema para torcer e se emocionar

Terça à noite, no Unibanco Arteplex, fui assistir a pré-estréia do filme sobre a conquista do Internacional no Mundial de Clubes da FIFA do ano passado. Marcaram presença no evento os jogadores Clemer e Iarley - muito aplaudido após o documentário mostrar seu gesto de companheirismo com os estrangeiros Hidalgo e Vargas no aeroporto de Paris, onde todos brasileiros tinham visto e eles não, assim não tendo a opção de sair do aeroporto -, os dirigentes Fernando Carvalho, Vitório Píffero, Arthur Dallegrave, além do trio responsável por colocar nas telas esta obra do cinema futebolístico: o diretor Gustavo Spolidoro, o montador Giba Assis Brasil e o roteirista Luiz Augusto Fischer.

Além desses colorados ilustres, inúmeros anônimos ajudaram a lotar a sala 1 do Arteplex de camisas vermelhas. O documentário traz cenas de momentos de glória da história do clube, como os títulos nacionais de 1975, 1976, 1979 e 1992, relembra a tragédia da Libertadores de 1989, na derrota em pleno Beira-Rio contra os paraguaios do Olímpia, e traz de volta a lembrança mágica da conquista da América contra o São Paulo, em agosto de 2006.


Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo é um prato cheio de emoção, boas lembranças e muita alegria para os colorados apaixonados que, assim como eu, não reclamaram por ter que atravessar a cidade de ônibus para trabalhar na cobertura desse lançamento. Por coincidência - ou não! - o filme tem a duração de uma partida de futebol, 90 minutos, e está em cartaz no Arteplex 1 (às 14h, 16h, 18h, 20h e 22h), no Arteplex 8 (às 19h), no Boulevard 1 (às 17h40min, 19h30min e 21h20min) e no Rua da Praia 1 (às 12h50min, 14h45min e 16h20min).

Deixarei escrito abaixo o texto de apresentação que o JORNAL DO COMÉRCIO colocará amanhã em sua página de cinema destacando o filme:

Quando o mundo ficou vermelho

Emoção. É o que o trio formado pelo diretor Gustavo Spolidoro, o roteirista Luiz Augusto Fischer e o montador Giba Assis Brasil procurou passar em Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo, filme que traça os momentos mais importantes da conquista do Mundial de Clubes da Fifa pelo Internacional de Porto Alegre, em dezembro de 2006.

O documentário - dirigido, produzido e editado por colorados fanáticos - relembra não somente a trajetória colorada até a disputa do torneio, mas também toda a história dos 97 anos do clube. Depoimentos de personagens ilustres, como os do ex-presidente Arthur Dallegrave e dos ídolos Dunga, atual técnico da Seleção Brasileira, e Taffarel, marcam presença no roteiro, junto com os de torcedores anônimos que representam, literalmente, o chamado Clube do Povo. "O filme não retrata só aquele momento mágico, mas a história que nos levou até ali. Esse é um filme sobre 97 anos de glórias e conquistas, de grandes jogadores e técnicos, de uma torcida apaixonada", define Spolidoro.

A inovação que o longa-metragem apresenta em relação aos outros filmes que contam histórias futebolísticas é a não-presença de um narrador, fator que tornou mais difícil o processo de edição. "A gente optou por não ter uma narração em off, para que os personagens que construíram essa história pudessem contá-la", afirma Fischer.



E não se esqueçam, toda segunda feira, das oito horas até nove horas da noite, Programa Bugado no site: www.pucrs.br/radiofam

Futebol Americano

Esse post é pra quem acompanha a NFL. No domingo, aconteceu o "jogo dos sonhos", segundo os especialistas americanos. E não é pra menos: os dois times que jogaram defendiam a invencibilidade, depois de 9 rodadas.

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Nesse link, segue a classificação.
Em campo: New England Patriots x Indianapolis Colts. Os dois times possuem os melhores quarterbacks da liga: de um lado o quarterback Tom Brady, do Patriots; do outro Peyton Manning, do Colts.
Eu havia apostado no Colts, pois, além do ótimo Manning, eles tinham o receiver Joseph Addai que considero um dos melhores da liga, se não o melhor. O time de Manning vinha de 7 vitórias até então e, contava com um time muito bom tatica e tecnicamente.
Os Patriots, por sua vez, contavam com a astúcia de Tom Brady e receivers bons como Moss e Faulk. Porém, ainda não acreditava na vitória deste time.
Fiquei pasmo com a incrível jogada de Joseph Addai pelos Colts. Ele correu muito pela lateral esquerda do campo e ultrapassou uma penca de marcadores. Dou ressalva a um jogador do Colts que foi fundamental para esse touchdown. Bem no finalzinho das 70 jardas vencidas por Addai em uma jogada só.
Agora, eu não esperava uma coisa: os erros seguidos e meio que estúpidos do ótimo Peyton Manning, do Colts. Mas também há mérito da defesa do Patriots que ao final forçou turnover, deixando então Brady fazer mágica para Faulk virar o jogo de 17 a 20 para 24 a 20. Mesmo com duas interceptações e o Colts sendo melhor em grande parte da partida, Brady mostrou uma frieza ímpar na situação apertada em que o Patriots se encontrava. Grande jogo. Vale a pena ver de novo.

Simulação de pontuação

No site do globo esporte tem um negócio bem interessante: um simulador de pontuação. Nele, você pode chutar os resultados e ver como ficará a classificação de seu time no Campeonato Brasileiro. Eu fiz dois testes com os resultados que acho prováveis que aconteçam (sem CLUBISMO) e, pasmem, o Grêmio ficou na 2ª e 3ª colocação, no primeiro e segundo teste respectivamente. Já o Internacional, ficou na 17ª e 16ª colocação, também no primeiro e segundo teste respectivamente. Ou seja, te liga Inter!

O Grêmio, no Olímpico, ganha os dois jogos restantes. Fora de casa acredito que ganhe contra o América de Natal. No primeiro teste, sugeri empate contra o Atlético Paranaense e vitória contra o São Paulo, se o mesmo não jogar com todos titulares. No segundo, eu sugeri o empate no Paraná e derrota em São Paulo.

O Inter é mais complicado. Vendo o time de Abel jogar eu sinto que falta tudo. Falta de organização à disposição. No primeiro teste, sugeri o Inter ganhando contra o Sport do Recife em casa. Quanto aos outros dois jogos no Beira-Rio (contra Cruzeiro e Palmeiras) vejo problema nestes dois jogos. Sei que o apoio da torcida do Inter é importante e conta muito. Mas não é suficiente pra o que este time vem jogando. Por isso que conto como certa a derrota para o Palmeiras em casa. A única dúvida foi contra o Cruzeiro. No teste número um, sugeri a derrocada gaúcha. Logo depois eu exemplifiquei outro resultado possível: empate. Sim, o Cruzeiro vem despencando na tabela e mesmo assim é mais time que o Inter. Também sugeri derrota fora do Beira-Rio. Um exemplo da fraqueza do Inter longe da torcida foi o jogo contra um semi-rebaixado, chamado Paraná.

Aliás, os times gaúchos deveriam ser mais independentes das torcidas não? Pra ser time grande tem que ganhar fora de casa.

Testem o simulador nesse link aqui.

E aí? Postem os resultados de vocês...

Correio Braziliense

Quando vi a capa do jornal Correio Braziliense no blog da SND da América Latina (Society for News Design) fiquei um tanto quanto abismado. Achava que os jornais seguiam os mesmos moldes de preparação e design. Me enganei. É só olhar essa capa pra ver do que eu estou falando. Vocês já viram alguma coisa parecida?Diferente da capa que estreiou essa série, a do jornal O Povo (Fortaleza), o design da capa deste jornal de brasília é inovador, segundo meu ponto de vista. O texto é tratado de forma diferente e a foto é bem destacada. As chamadas ao rodapé da página são simples e objetivas. Não é à toa que o Correio Braziliense ganhou em 1998 o prêmio máximo da Society for News Design, feito nunca alcançado por jornais brasileiros e latinos. João Bosco Adelino de Almeida, atual editor de arte, comanda turma que torna o Correio Braziliense uma referência de design jornalístico. Aqui embaixo seguem algumas capas e capas de cadernos do jornal.


Depois das curiosidades com os nomes de pessoas, segue abaixo uma lista com os nomes de cidades gaúchas traduzidos para o inglês.


Mais péééérolas da cultura quase inútil, porém engraçada, do nosso recanto. :P



Two Brothers - Dois Irmãos

Good Field - Campo Bom

The Stream in the Middle - Arroio do Meio

It's here! - Itaqui

Towers - Torres

Nice to meet you - Encantado

I Kill Pig - Mato Leitão

Waterfall of South - Cachoeira do Sul

Three Steps - Três Passos

Deep Step - Passo Fundo

Balls - Pelotas

Bamboo - Taquara

The Golden of The South - Eldorado do Sul

Black Hill ou Mount Black - Montenegro

Orange Farm - Laranjal

Queen of The Sea - Rainha do Mar

I Saw The Hand - Viamão

Saint Anna of The Setting Free - Santana do Livramento

Cinnamon - Canela

Lawn - Gramado

Tie there - Gravataí

To Go There - Iraí

A Bit Joyful - Alegrete

Three Old Ladies - Três Coroas

New Silver - Nova Prata

In Between Rivers - Entre Rios

Little Waterfall - Cachoeirinha

Frog Fall - Sapucaia

Star - Estrela

Three Crowns - Três Coroas

Little guy - Carazinho

Full of Scum - Espumoso

Rotten Coutry-house - Tapera

Don't Touch Me - Não-me-toque

Small lake of the three corners - Lagoa dos Três Cantos

Fat Tapir - Anta Gorda

Onde nenhum diretor de arte jamais esteve.

Simples e eficiente, a última fronteira! A fronteira da redação! No mundo de hoje, onde estética (muitas vezes a estética esteriotipada) tem um papel fundamental no nosso senso de julgamento daquilo que percebemos como belo. Isso significa que cada vez mais nossas barreiras de filtragem no cerébro para aquilo que vamos ou não dar atenção se tornam mais restritas e exigentes. No mundo da publicidade, como fazer anúncios que chamem atenção somente pelo conteúdo? A resposta é simples, tenha sempre um redator na manga. Brincadeiras a parte (o bom e velho "combate" entre direitores de arte que viram noites fazendo um layout e redatores que em cinco minutos preenchem uma folha de chamadas publicitárias no word), esse profissional é, por muitas vezes, o freio da complexidade do pensamento do diretor de arte (advindas, na minha opinião, da complexidade dos programas com que este trabalha) . Não em entendam errado, diretores de arte também conseguem pensar de maneira sucinta, mas não existe comparação entre a mente e por que não dizer, o contexto de um e de outro. O sistema de duplas de criação tem funcionado muito bem desde sempre, eu acho que é porque esses dois seres humanóides chamados redatores e diretores de arte não são iguais entre si, mas sim cada um representa uma metade. Se diretores de arte são da terra e redatores são de marte, todos se encontram na lua, quer dizer, no briefing.




Tudo isso foi só porque eu fiquei abismado com esse anúncio:



Hello capitão Nascimento, I want to play a game.

Ok, ok. Não podiamos passar em branco com este fenômeno do cinema nacional. Este post é pra falar sobre Tropa de Elite, que nada mais é do que um típico filme brasileiro. E como um bom filme Brasileiro desde A Central do Brasil, até Cidade de Deus, passando (porque não?) por Dois Filhos de Fransciso, faz sucesso porque trata da realidade nua e crua. Tudo bem que, como todos os filmes, ele tem seus toques fictícios e mitificadores (quem quiser, já pode acompanhar os fatos do Capitão Nascimento, no melhor estilo Chuck Norris), mas não passa de um pequeno sacrifício para tornar o roteiro mais plausível para as telonas. Infelizmente - ou não - o cinema brasileiro não é tão desenvolvido quanto nos EUA por exemplo, o que tornam grandes produções grandes eventos e não temos aquela enchurrada de feel good movies, action monsters etc. Em questão de produção o filme tem qualidade, uma ótima imagem, sons e trilha sonora (vem aí o re-boom da música tropa de elite, lembram?), cenas bem pensadas, ângulos muito bacanas. O roteiro é muito bom, com aquele toque humorístico e sarcástico nos filmes brasileiros, que nos fazem rir da nossa própria desgraça. Cinema e filmes em geral são um meio de comunicação que assim como um anúncio publicitário, passa uma mensagem. Em Tropa de Elite, uma das principais mensagens é de que quem compra drogas, nada mais é que um financiador do crime organizado. Ora, produtos pirata tem uma relação parecida com o crime organizado e é, no mínimo irônico saber que de 100% de entrevistados pelo Vox Populi e Ibope, 80% admitiu que viu o filme em DVD pirata. Isso poderia tornar o filme um fracasso? Eu acho que depende. O que vale mais pra você? Lucro na bilheteria ou mensagem bem sucedida? Uma estética de encher os olhos, ou uma poderosa ferramenta de comunicação? A forma, ou o conteúdo? Live or die, make your choice...

A ARTE DE PEIDAR

Quem já não peidou após comer uma feijoada e sentiu que a sensação foi diferente do peido que deu quando comeu um mamão? Eu já. Aliás, aposto que todo mundo já. Apenas ninguém gosta de comentar. Hehehe...
O blog Nadaver conseguiu passar a limpo essas sensações: a de quem solta, a de quem cheira e o grau de putrefação! Confere aí.

Vi isso no blog Nadaver

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Na dúvida, decida você mesmo


Poucas coisas podem ser ao mesmo tempo tão intrigante, interessante, fútil e sem-noção. A obra em questão é o livro Eu Odeio o Orkut, do gaúcho Evandro Berlesi. Talvez não seja o livro mais bem escrito da história, com o assunto mais interessante do momento. Porém, certamente se começares a ler, não conseguirá parar. Principalmente se você for um usuário do site de relacionamentos Orkut.

Berlesi faz uso de um personagem para contar os malefícios engraçados do programa virtual. O desenrolar da história de Jader Bertola é o norte do livro, que não poupa adjetivos, expressões do vocabulário internetês e palavras de baixo calão no decorrer de suas páginas.

A questão séria que fica em cheque com a leitura do livro é a falta de caráter do ser humano. Hoje em dia, não basta para as pessoas manter uma personalidade decente, íntegra, real. Cada pessoa tem que ter um personagem no mundo do faz de conta, alguém que nem sempre faz jus ao seu comportamento de carne e osso. Virtudes como respeito ao próximo, boa educação e veracidade de personalidade são deturpadas a cada segundo nessa dimensão.

Não sei se tenho coragem de recomendar o livro. Entretanto, caso lhe desperte curiosidade, leia com a mente muito aberta. Provavelmente, você irá se indignar com algumas passagens, dar boas risadas de outras, lembrar de diálogos parecidos que teve com amigos virtualmente. Analise se é necessário esse ato de coragem...

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MONTAGENS


Dando uma passada em alguns blogs, me deparei com um post bem bacana no blog do Chongas. Trata-se de montagens feitas por uma pessoa com uma paisagem e uma foto ou objeto. O resultado é bem interessante. Acho que não se encaixa no überpósmodernismo dos dias de hoje. Ainda tô tentando achar uma escola artística em que esse trabalho se identifique. Gostaria de ver mais trabalhos como este, pois é de uma criatividade ímpar. Pra ver a galeria completa é só clicar aqui.






Lembrando que vi no blog do Chongas.

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Verdade ou mentira?


Existe um preconceito acerca das mulheres. Estou falando da maneira de dirigir. Já virou até ditado popular: "mulher no volante, perigo constante". Eu prefiro não opinar. Conheço mulheres que dirigem extremamente bem, assim como conheço muitas que dão veracidade ao dito popular. E isso também se aplica aos homens. Aí embaixo coloquei um vídeo que choca pela estupidez ao volante. Se alguém achar outro parecido nos passe o link.



Vi esse vídeo no blog do Uebas
Editando: a pessoa em questão no vídeo é uma mulher.

DIREITO DE PASSAGEIRO

É comum ônibus estragarem no meio do caminho, seja indo para escola, faculdade, trabalho, encontro. Eu mesmo já estive em situações diversas. Agora, uma coisa eu sinceramente detesto: baldeação. Em outras palavras, significa "entrar por trás". Pois é, eu fiquei pensando esses dias a caminho de casa: "se o meu ônibus estraga e fico na parada esperando o próximo para 'entrar por trás', não deveria receber o dinheiro, ou ficha, de volta?". Se tenho horários a cumprir e o ônibus estraga, logo, eu me atraso. Mas eu paguei pelo serviço, não? Paguei para pegar o ônibus certo, que me largaria no lugar certo e na hora certa. Aí está a minha indignação. Eles acham que fazendo baldeação no próximo ônibus estarão equiparando a "dívida" com os passageiros do ônibus estragado. Acho que não. Acho que realmente tá na hora de reivindicar mais direito aos passageiros de ônibus.d


ATENÇÃO!

Na verdade nem precisava desse enooooorme título, mas precisava desviar o olhar do publico leitor deste espaço após o bombástico post anterior.

Bom, seguindo o propósito inicial, venho por meio deste CHAMAR A ATENÇÃO de você, LEITOR, para a EDIÇÃO ESPECIAL do programa BUGADO!

Abaixo, segue o serviço completo:

QUANDO: Sábado, a partir das 17h!

ONDE: No endereço mais confirmado da internet: www.pucrs.br/radiofam

PORQUÊ?:
Porque acontece neste final de semana a Feira das Profissões na PUC-RS e a RadioFam precisa cobrir o evento!

Portanto, trate de nos escutar neste sábado, tratando novamente do assunto PROFISSÕES, assim como no programa da última segunda-feira.

Desta feita, sigo meu caminho... Até sábado!


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WTF?

Confesso que eu não sei se isso foi feito para uma campanha publicitária ou se foi pela pura e simples street art. Mas com certeza vale o registro. Esse tipo de criatividade merece mais atenção, pois não para de surgir. Aqui mesmo em Porto Alegre aconteceu algo parecido e em também há registros em Curitiba (porém no paraná era claramente uma ação publicitária). Grafitti, sticker art, ou qualquer destas vertentes de street art podem ser considerada uma nova tendência na publicidade?





Recentemente aqui na cidade tivemos o caso da camapanha "B" de divulgação da Bienal B, onde alguns lugares específicos acordaram pichados com um logotipo da bienal B. houve também adesivação em locais específicos (inclusive aqui na PUCRS).





Esse tipo de ação é bem válido (assim como tudo que é novidade, ela chama atenção), mas minha preocupação é a integridade da cidade. Não me entendam errado, pessoalmente e esteticamente me agrada bastante, mas e o resto da cidade e seus habitantes? Fica a dúvida abordada no nosso primeiro Programa Bugado: Até onde vai o respeito na relação publicidade x ambiente? Fiquei sabendo recentemente algo que me chocou bastante. Agora está proibido apliques laterais unindo dois outdoor para evitar poluição visual. Bem... cada um com suas idéias de soluções não?
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Futebol Arte


Depois de um post pesado como o do grande amigo Fábio, nada melhor que um post hilário pra relaxar. O goleiro deu uma finta muita bonita, pena que ele próprio caiu no drible e ficou "tonteado" com o lance...é só ver o que aconteceu na sequencia.



Vi esse vídeo no blog do o Caqui

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Retratos De Uma Retina Inflamada

Este post não terá meu avatar mostrando o polegar simplesmente porque ele não merece. A vida arde de mais lá fora e às vezes a retina não agüenta. Faz tempo que venho segurado minha autocrítica, o que já tem gerado comentários negativos em relação a minha pessoa vindo de colegas que eu realmente prezo bastante. Mas há momentos em que as coisas explodem. Pois hoje, enquanto eu caminho pelo viaduto da Borges de Medeiros em Porto Alegre (cenário de propagandas consagradas de Zaffari& Bourbon entre muitas outras) meus olhos contemplam a deprimente cena cotidiana de um mendigo atirado aos trapos num canto da calçada. Ele sorri para um gibi detonado do Tio Patinhas que está aberto em suas mãos e virado de cabeça para baixo. “Ele não lê, apenas admira as figurinhas...” diz minha consciência “...como uma criança sonhadora!” completa ela ironicamente negra. Devo tirar uma foto disso, me pergunto. Não! Sigo meu caminho indiferente, mas lembrarei de comentar essa cena com mais alguém depois. Eu percorro agora a Otávio Rocha e chego ao meu destino. Preciso fazer uma foto de checking de campanha para um anunciante que comprou um frontlight na traseira de uma das bancas de revistas dessa rua. Mas há uma família escorada na traseira da banca, tapando a visão do anúncio. Eles estão mendigando ali. Há uma mãe (com uma criança de colo), uma outra senhora idosa e mais umas três crianças espalhadas pedindo dinheiro aos pedestres. A mãe amamenta a criança. Ta certo que é um tremendo golpe baixo ela usar um bebê pra estimular as pessoas a lhe dar esmola. Mas ela não tem onde deixa-lo, e talvez nem saiba direito o que faz; pois está apenas reproduzindo uma experiência que certa vez lhe proporcionou mais moedas no final do dia. Além do que, também é um tremendo absurdo termos mais dó de um cachorro esfomeado do que de um ser humano na mesma situação.
E nesse momento eu reparo na publicidade atrás deles. Danone Activia – com 0% de gordura. Humpf, engraçado... não tem nada a ver, mas nesse momento eu me lembro que metade do mundo quer emagrecer enquanto o resto não tem o que comer. Procuro a melhor abordagem para falar com eles. Consigo o que eu preciso e vou embora dali sem mais demoras.
No terminal de ônibus, esperando na fila, me surge um aleijado vendendo três pacotes de bala de goma a um real. Ele mal se sustenta em pé. Se arrasta entre um passageiro e outro babando enquanto oferece seu produto que possivelmente é sua única fonte de renda. A publicidade me diz que ninguém em sã consciência sacaria um real do bolso para lhe oferecer pelas balas. Mais provável que um doente qualquer saque uma arma do bolso e lhe meta bala pra amenizar seu sofrimento de anida continuar vivo amanhã.
Falar em aleijados me lembra como é engraçado o fato de que nosso país é governado por um homem que só tem quatro dedos, mas nossa política de emprego para deficientes físicos ainda é extremamente precária. Dá pra mudar a situação e não precisa que ninguém dê uma mãozinha pra ajudar... um dedinho já basta. Mas eu jamais meteria pau nos nossos competentíssimos políticos. Eles já têm muita coisa com o que se preocupar, afinal seria um alarde se a votação pra cassação de Renan Calheiros tivesse sido aberta.
Eles precisam esperar as investigações das comissões sobre as acusações que fazem entre si. Eles estão realmente muito ocupados no momento. Deixa assim, pois estão fazendo a parte deles. Sabemos que eles não têm nada a ver com isso e são tão vítimas como nós de uma tramóia muito maior que se esconde no verso da nossa idolatrada bandeira e que mal conseguimos identificar.
Eu me pergunto se a “tão sedenta de mudança” juventude é capaz de fazer alguma coisa. Eu faço parte dela e também tenho esse desejo que é tão permanente e duradouro quanto o maldito fone de ouvidos que penduro nas orelhas pra me manter alienado em meio a tudo isso.
O meu desconforto com a situação briga contra o meu conformismo, mas quem ganha mesmo é o meu cansaço. Cansaço de já não saber mais o que fazer. Cansaço da falta de alternativas. Cansaço da minha incapacidade de indentificar os verdadeiros responsáveis por tudo isso. Cansaço gerado pela pressão do dia-a-dia que exige tudo de mim pra que eu não termine como os retratos que eu citei (incluindo os políticos, que abandoram suas éticas - e a segurança de encontrar suas famílias vivas quando chegarem em casa - pela riqueza).
Então eu simplesmente escrevo (pois é o que mais tenho facilidade em fazer) na esperança de que alguém que por ventura leia possa ajudar a COMEÇAR A AGIR DE ALGUMA FORMA.
Mas não agora! Porque tudo isso pode esperar. O importante agora é descobrir quem matou a Taís.

Brinquedos e Action Figures - parte 2

Brinquedos e a humanidade

Brinquedos humanos existem há milhares de anos. Sabe-se de brinquedos do Egito e da Grécia Antiga, parecidos com vários que temos hoje em dia. Panelas e colheres, figuras humanas e animais. Alguns até possuíam articulação (certos bonecos egípcios tinham uma articulação por bolas nos membros), não esquecendo dos marionetes. Todos feitos com materiais primitivos, claro.


Dois brinquedos da Antigüidade. O primeiro é Egípcio, figuras humanas de mármore que são puxadas por cordas para dançarem (cerca de 2000-1500 A. C.). O segundo, um touro com rodas grego, (cerca de 700-500 A. C.).



Conforme o tempo foi passando, e o ser humano inventando mais e se achando mais esperto, os brinquedos foram acompanhando essa marcha. Novos materiais foram descobertos, o processo de industrialização foi criado, o conceito de mercado passou a existir. O mundo tornou-se capitalista e o dinheiro passou a ser (quase) tudo. Por causa disso, e por sempre terem sido uma peça essencial no nosso desenvolvimento, eles detêm, hoje, muitos verdinhos anualmente. Para se ter uma idéia, em 2005, nos EUA, as vendas de brinquedos totalizaram 22,9 bilhões de dólares. Jésus!


Dois brinquedos de macacos, apenas com 3 mil anos de diferença (o primeiro é egípcio). Ambos tem articulações e servem para o mesmo propósito.


Nesse contexto, um brinquedo que sempre existiu conosco foi tomando um rumo interessante. O boneco, modelo do ser humano e dos animais, e ainda o que há no meio do caminho (seres humanóides), passou por uma reformulação na (longínqua?) década de 60.

Simples e eficiente III

E não é que eu não paro de achar casos de simplicidade e eficiência? Legal é imaginar o desafio que o briefing deste deve ter sido. Como atraiar doações da populção em geral (mexeu com o bolso do cidadão) para um laborátorio? Não tenho idéia do país de origem, mas o cliente é MS Laboratory. A linha criativa (e custos) são muito simples: Um ator, e uma cabine personalizada. (Dessa vez nem carinho no ator precisou...). Ok, ok, vão haver piadinhas de "como o cara respira lá dentro?" mas nunca foi dito que era fácil ser ator. Mas temos todos que admitir que é melhor do que receber um flyer A6 entupido de texto e totalmente desinteressante. Legal mesmo é ver os esteriótipos bem trabalhados nessa camapanha. Como você define um cientista? Um homem de meia idade, grisalho e de jaleco branco. Fantástico não? O processo também é muito simples, (evidência disso foi a grande participação de crianças), depois que um certo número de doações, o cientista acorda e trabalha. A grande abrangência de públicos foi outro grande trunfo desta ação, já que desde crianças (fascinadas pela brincadeira) até idosos curioso podem participar. Não tem que não ache no mínimo interessante. Alguém mais se lembrou das belas estátuas vivas que habitam os parques? Ou até mesmo do kit de química da Estrela?



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NOVO HIT DO VERÃO!


Essa música vai bombar nesse verão! hauhauhauahuahuah...Eu tô vendo esse vídeo de dois em dois minutos e não paro de rir! Muito bom. O refrão é marcante, as estrofes são bem construídas e a coreografia então...hauhuahauhauha...Comecem a votar no novo hit do verão!


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Erros no Jornalismo III


Tá bom. Existirá alguém que vai dizer: "mas isso não é erro de jornalismo". Pode não ser do repórter ou âncora, mas se aconteceu no ambiente da profissão eu coloco aqui. Eu só não consegui saber ao certo se o cara passou frio. Aqui chega a fazer 2ºC e mesmo com muita roupa a gente passa frio pra caramba. Agora imagina o tiozão do vídeo?? hehehehe



Vi esse vídeo no blog do Uebas


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Desafio!

Quero vir por meio deste espaço propôr um desafio aos leitores.

Discuti este assunto de forma insistente via internet com outras pessoas. Algumas obtiveram êxito, outras não. Então, quero tirar esta dúvida com os nossos irmãos leitores do blog Bugado!

Exigência: Ter um carro que destrava as portas com um simples apertar de botão em um pequeno dispositivo parecido com um acionador de alarme.

Proposta:

1- Tranque seu carro com a chave dentro;
2- Ligue para sua casa ou para a pessoa que têm a chave reserva de seu carro;
3- Faça-a apertar o botão que abriria a porta do carro do outro lado da linha, bem perto ao aparelho, e posicione seu aparelho bem perto da porta.

Conte-nos o resultado obtido nessa versão fake do Caçadores de Mitos! Afinal, a porta destrava ou não???

¡Alarmistas!

Minha introdução a leitura de jornais foram as tirinhas de humor. Quando eu era um pequeno guri eu lia somente as tirinhas e o horóscopo, não que eu me interessase pelos astros, ou soubesse o que tudo aquilo queria dizer, mas era só pra não dizer que eu só lia as tirinhas. Hoje em dia os jornais tem atrativos muito bacanas e inteligentes para o público infantil, por exemplo o ótimo Diário Gaúcho, que no ínicio das notícias tem o resumo, mesmo não sendo essa sua função principal (acho que é para o público adulto), serve para as crianças também. Mais tarde, a Zero Hora (se não me engano) fez o resumo exclusivo para as crianças, onde além de resumir o texto que pode parecer loooooongo para uma criança explica a notícia com palavras simples. Mas toda essa volta é pra falar de um tirinha em especial: Mafalda. Essa pequena garotinha, com pensamentos um tanto avançados para sua idade diga-se de passagem, esteve presente em diversos jornais argentinos (Primera Plana, Mundo, Siete Días Illustrados) por 9 anos comentando atualidades do mundo. Desde sua estréia em 29 de setembro de 1964, sua premissa pode parecer infantil, porém o enfoque dos seus textos é extramente político e sarcástico. Esse paradoxo funciona extremamente bem, pois nada melhor que uma criança e sua inocência para questionar com o máximo de sinceridade as questões que envolvem o mundo. Joquaim salvador Lavado, o - genial - autor, sempre tratou de atualidades nas histórias e um dos motivos pelo qual parou de escrever foi que no último jornal ele precisava entregar as tiras com muita antecedência, impedindo de tratar das últimas notícias e acontecimentos, mas reza a lenda que ele cansou de seus desenhos e parou de os achar bonitos. Quando se lê as tiras você percebe que na verdade, mais que político, o texto é filosófico já que as questões sobre o assunto pulam na sua mente, seja pelas sacadas incríveis dos textos, seja pelo sarcasmo que engloba todo universo da mafalda, ou seja pela inocência da personagem mafalda quando ela se questiona os motivos da guerra no vietnã, por exemplo. É de se admirar que mesmo não sendo mais publicade desde 1973, o discurso não deixa de ser extremamente atual, ou a guerra no Iraque é tão diferente assim da guerra do Vietnã? Bem, para reflexão segue dois exemplos (escolhidos a dedo por se tratarem do mundo da publicidade), ambos retirados daqui (um blog mais que recomendado).



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Pra quebrar o gelo

Não que esse seja um blog gelado, mas aí vai uma contribuição humorística. Recebi uma lista com os nomes mais bizarros ever! Reza a lenda que ela foi criada por médicos que juntaram todos os nomes... bem... hãn... incomuns dos seus pacientes. Se eles publicassem isso, acho que esse é um livro que eu compraria, (junto com ótimo "eu odeio orkut"... haha brincadeira! Sério, não leiam!). Ao ler os nomes e ao aceitar uma realidade onde todos eles são reais (isso é pré requisito para poder aproveitar o máximo essa lista) eu me dei conta que a homenagem ao seu ídolo é uma prática bastante difundida entre os brasileiros, mas nada supera a nossa incrível criatividade para adaptar a nossa língua. Seria esse o famoso "jeitinho brasileiro" tão presente no nosso mercado de comunicação (ou em qualquer outro)? Com jeitinho ou sem jeitinho essa criatividade é fantástica, não é a toa que somos o terceiro melhor país quando o assunto é propaganda. Enfim, segue a lista com os grandes destaques (a lista na íntegra é muito grande!), cujos quais me matei rindo. Viva a criatividade brasileira!
p.s.: os comentários ao lado são parte da lista, eu não tenho nada a ver com eles.
Hotidogson: Nem o cachorro quente escapa da homenagem.
Abias Corpus da Silva: Esse nunca iria preso.
Kung Fu José e Kung Fu João: Gêmeos.
Istiveonder da Silva: Ao contrário do cantor, esse enxergava bem.
Delícia Cremosa: Devem ter levado o pote de margarina pro cartório.
Railander da Silva: Esse sofreu um corte, para sua sorte, não foi asua cabeça que foi cortada.
Laion, Pantro e Xitara: Geração Thundercats.
Xerox (pai), Fotocópia (filha mais velha) e Autenticada (filha mais nova): Caso famoso em Recife.
E os grandes campeões até agora:
Milquesheiqueson: Qual era o sabor?
Free William da Silva: Free Willy legendado.
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Escala de Mudança


A agência de publicidade Escala, uma das maiores de Porto Alegre, mudou de endereço no início deste mês. Saiu da Av. Padre Cacique, 320 para um prédio moderno localizado na Carlos Gomes nº 300. Mas é claro que esse fato jamais poderia ter passado despercebido pelos seus clientes, concorrentes, fornecedores e muito menos pela mídia. Aliás, eles decidiram contar pra cidade inteira que estavam se mudando. Mas como fazer isso?

Resposta: com uma ação ousada de mídia que impactasse o maior número de pessoas da maneira mais inusitada possível.
Resultado: um outdoor ambulante carregado por estivadores desde a sede antiga da agência até o novo endereço circulando pelas principais ruas nesse trajeto.
Um projeto ambicioso, diga-se de passagem, mas é claro que não era um outdoor de verdade (que sabe-se lá quantos quilos deve pesar) e sim uma armação de medidas similares com uma lona comunicando a mudança e o novo endereço.

Então, na segunda-feira (03/09) um grupo de cerca de 30 pessoas, entre funcionários da agência, funcionários da Sinergy (empresa de mídias responsável pela ação e na qual eu trabalho), equipe de cinegrafistas e estivadores contratados percorreram o seguinte itinerário: Padre Cacique, Praia de Belas (Marinha), Ipiranga, João Pessoa, José Bonifácio (Redenção), Venâncio Aires, Osvaldo Aranha, Ramiro Barcelos, Mostardeiro, Goethe (Parcão), Eldoro Berlink, Plínio e finalmente Carlos Gomes.
A intenção inicial não era seguir pela Eldoro Berlink, mas sim pela 24 de Outubro. O problema é que causaria muitos transtornos ir contra o fluxo de carros nessa avenida.
O “cortejo” de 10 km por essas ruas durou cerca de 4 horas e possivelmente atingiu mais de 40 mil pessoas. Muitos talvez não tenham entendido a moral da ação. Alguns motoristas mais estressados reclamaram que poderíamos transportar o outdoor a noite, quando as ruas estivessem menos movimentadas. Outros sugeriram colocar em um caminhão alegando que seria mais rápido e não atrapalharia ninguém. Mas os mais ignorantes (ainda bem que foram poucos) sugeriram que colocássemos o outdoor num lugar nada adequado. Tsc tsc tsc...