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O Aprendiz

Inúmeras vezes a mídia já noticiou que tramita no Congresso Nacional algum projeto para liberar a apresentação/participação de/em programas jornalísticos por parte de pessoas sem o diploma de Comunicação Social - Habiliatação em Jornalismo.

Acho isso deveras injusto com quem batalhou por quatro, cinco anos em uma Universidade para ter esse diploma. Simplesmente temos que concorrer contra todos que tem vontade de aparecer na mídia e tem um desejo de escrever em um jornal, fazer um programa de rádio ou ancorar um telejornal.

É injusto. Ponto.

(Até porque se formos agir assim para com o Jornalismo, teremos que fazer em todas as áreas. E digamos que não seria auspicioso - para usar um termo da moda televisiva - consultar-se com um médico sem diploma, ou recebr a ajuda de um advogado que na verdade é formado em Agronomia, por exemplo...)

Mas o programa O Aprendiz, em sua sexta edição, mostra ao Brasil um Roberto Justus - publicitário - que não deve muito a apresentadores de telejornais opinativos, casos clássicos de Datena, Boris Casoy e tantos que usam esse estilo para aproximar-se da audiência.

Justus aparece nesta sexta edição em dois grandes momentos: o de explicar como ocorrerá a prova que será executada por seus candidatos a aprendiz e depois no anúnico e julgamento dos resultados obtidos pelos participantes.

E, nessas horas, ele se expressa de forma a causar inveja em qualquer jornalista formado.

A sexta edição de O Aprendiz corrigiu o grande problema das edições anteriores: Justus abandonou os off's. Off na linguagem jornalística é o texto gravado pelo repórter e coberto por imagens que coincidem com o que se fala.

Não sei se na quinta edição ele já não fazia isso, já que esta foi a única edição do Reality Show que não acompanhei, mas agora pode-se classificar O Aprendiz como um programa redondo. E também pode-se considerá-lo o reality show mais próximo do jornalismo, mesmo que seja o de opinião...

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