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O que eu consegui concluir dessa entrevista foi que minhas dúvidas aumentaram!
Segue algumas delas para reflexão dos colegas:
1. Onde está a explicação da "sombra" (por vezes figurante mesmo) que habitava o cenário e para a qual o pai de Isabella constantemente olhava (pedindo aprovação de seus atos, no meu ver)?
2. Minha falta de conhecimento de técnicas de entrevista (deixo esta parte para meus colegas jornalistas) pode ser o fator decisivo neste comentário, mas aquilo era uma entrevista ou um largo e estensivo depoimento livre dos "entrevistados"?
3. Porque esqueceram de avisar as lágrimas de comparecerem a entrevista?
4. Porque existe a constante necessidade do pai de isabela de ter suas histórias completadas pela madrasta? Terá ele esquecido o script?
5. Porque a vida de Isabella, na visão do pai, se resume a uma brincadeira de pega pega, um banho de piscina, uma motoca na sexta feira e uma promessa no caixão? Nada do nascimento, o primeiro aninho, a primeira palavra?
6. Porque foi desconversada parte do relacionamento de Alexandre com a mãe de Isabella?
7. Alguém sabe dos laudos da polícia que falam do sangue no carro, chinelo, cama, camisada amassada com a rede? Eles não.
Me despeço deste post com as palavras do própio pai de Isabella:
"Meu, não tem como explicar"
1 respostas:
Sem postura de entrevista, sem respostas de entrevista, com um entrevistador ruim, que não teve o comando das ações...
Pra mim, tá mais que na cara que foi algo do tipo: "Vamos chamar algum jornalista pra gente fazer um desabafo gravado. Assim, quem sabe, param de nos acusar do que a gente fez..."
É justamente isso que eu reclamo da cobertura do caso Isabela. Não tem notícia na "entrevista", tem é embromação, discurso ensaiado. Ou seja, teatro, não Jornalismo.
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