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União Roondonópolis 1x0 Internacional

RI-DÍ-CU-LO.

Não o resultado, mas a forma como ocorreu.

O Inter, time milionário, infinitamente superior ao União em tradição, camisa, dinheiro em caixa, talentos em campo, títulos, história, craques, etc, etc, etc, desfilou uma equipe desorientada e sem vontade nos gramados do Mato Grosso.

DESTAQUES POSITIVOS: Jonas, camisa 10 do União, que tem boa condução e toque de bola refinado, inclusive fazendo por merecer chance em um time de maior quilate no Brasil - entenda-se Séries B, C e D, e "Diogol", ou Diogo, como queiram, o craque da camisa nº 9 e autor do gol do triunfo histórico.

DESTAQUES NEGATIVOS: Bolívar, inócuo novamente na lateral direita, já que não tem qualidade para apoiar e deixa assim o Inter capenga na sua formatação ofensiva; Kléber, que foi muito acionado mas pecou no quesito qualidade técnica, antes sua maior virtude; Guiñazú, que tenta ocupar todos os espaços em campo e desestrutura a formatação da volância colorada, sobrecarregando o primeiro volante, Magrão, e deixando claro para Tite, o técnico, que só é efetivo em um esquema de três volantes; D'Alessandro, que sucumbiu a marcação forte dos volantes Rocha e Richard, não cumprindo com o papel de armador do time, na ausência de Alex; Taison, corre demais mas falta pensar melhor o que fazer quando tem chances com a bola nos pés; e Nilmar, mais uma vez entra em campo como se fosse dormir em sua cama, some entre os zagueiros e dali não sai nem por decreto.

LAMPEJOS: Marcelo Cordeiro me parece em ótima forma, inclusive merecendo ser testado de verdade no time titular, não só quando os suplentes jogam. Magrão pode sim ser o primeiro volante, já que tem muita qualidade na marcação e ainda agrega uma saída de bola com qualidade nos passes e lançamentos, mas só pode atuar assim se o segundo na volância, no caso Guiñazú, ocupe mais sua posição no campo, cumprindo melhor sua função taticamente e não correndo atrás da bola feito pitbull na caça de filé mignon.

TITE: Mecere um capitulo à parte. O "professor" não tem culpa alguma no desastre. Mexeu na armação quando o time não criava. Mudou o esquema pra tentar fazer gols na imposição física. Escalou o que se pensava ter de melhor para ir a campo. Mas não contava com a má vontade alheia. Continua com muito crédito.

CORNETA: O Grêmio, em 2000, aplicou inapeláveis 4-0 contra o mesmo adversário na Copa do Brasil daquele ano. O Inter vem pra Porto Alegre para reverter o resultado. Caso tome um gol, o clima de tragédia pode virar fato real ou levar a um jogo divino, como contra o Paraná em 2008, no mesmo Beira-Rio.

-x- Bruno

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