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Batalha de La Plata²

Um por todos e todos por um.

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Nunca um dito foi tão verdadeiro como este foi hoje, em La Plata. O Inter foi vibrante, heróico, guerreiro y peleador, como dizem.

Guiñazú fez uma grande burrada ao fazer sua segunda falta passível de cartão amarelo e ser expulso pelo paraguaio Carlos Amarilla - que aliás conduziu de forma perfeita a partida - aos 25 minutos do primeiro tempo.

Se antes da expulsão o jogo era equilibrado, a partir desse lance tornou-se um jogo de ataque contra defesa por 70 longos minutos.

Aí apareceu a qualidade dos grandes jogadores colorados. D'Alessandro descobriu Nilmar que foi derrubado na área por Desábato. Alex converteu o pênalti e o Inter tinha a vantagem no placar. E mesmo com menos um em campo, o Inter foi o único a ter chances no primeiro tempo depois do gol, quando D'Alessandro bateu falta no capricho e a bola bateu na trave.


No segundo tempo, o Estudiantes postou-se a alçar bolas para a grande área colorada. E aí apareceu o sistema de marcação defensiva montado por Tite. Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão formam uma sólida linha de quatro zagueiros, onde todos sabem dar chutão quando precisa e todos sabem subir em apoio ao ataque quando é necessário. Os dois volantes, Edinho e Magrão, deram a consistência que um time com um a menos em campo precisa ter na marcação e, principalmente, na saída com a bola do campo defensivo.

O Inter, com 10, jogou como se tivesse 20 homens em campo. E o omisso Estudiantes precisará fazer milagre para tirar a taça do Beira-Rio.
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Com todo o respeito histórico, mas Batalha com B maiúsculo foi essa. Um time que está ganhando o jogo por 3x1 e deixa o adversário, que tinha 4 jogadores a menos, empatar em 3x3 não pode considerar esse jogo como batalha.

Não adianta lutar e não vencer. E o futebol não é guerra, é jogo. E é jogo jogado na bola, não na pancadaria, tornando heróis os que saíram vivos de uma batalha campal.
FOTO: ALEXANDRE LOPS

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