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Dividindo a atenção

Dez jogos no mesmo horário mata de trabalhar quem atua na imprensa esportiva. Foram 3 longas horas (das 16:30 às 19:30) de muito corre-corre, mas tudo deu certo. Trabalho de qualidade, com rapidez e precisão. Jornalismo é isso...

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O Inter C (não é o "B" pois alguns reservas foram poupados), contando com o reforço de Guiñazú, venceu o Cruzeiro com um gol de Gustavo Nery.
O lateral, jogando com a 10 e de articulador, fez bem o seu papel na sua melhor partida no ano. Bustos, contratado pela qualidade com a bola no pé, cruzou na medida para o gol colorado. Parece ter ganho confiança com as atuações no time reserva, pena que saiu machucado.

O Cruzeiro é tão pífio fora de casa quanto o Inter no Brasileirão. Não mete medo em ninguém porque joga com medo do adversário e não impõe seu estilo de jogo.

Tá certo que hoje Fernandinho desperdiçou um pênalti, feito de forma inocente pelo lateral Ramón e bem defendido por Lauro, e ainda acertou o travessão em uma cobrança de falta. Mas um time que pretende chegar à Libertadores tem que ser mais incisivo fora de seus domínios.

Pro time de Minas Gerais, resta vencer a rebaixada Portuguesa, no Mineirão, para conquistar a vaga na Libertadores 09'. Acho que a missão da raposa é fácil, como a missão colorada no meio da semana. O Inter tem a vantagem na final da Sul-Americana contra o Estudiantes. Venceu o jogo de ida por um a zero e pode até empatar no Beira-Rio. Sairá campeão.
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O Grêmio fez seu papel. Venceu, goleou e rebaixou o Ipatinga, jogando fora de seus domínios. Jean foi o grande destaque tricolor no jogo, dando o passe para o primeiro e o quarto gol, além de marcar o segundo da vitória gremista por 4x1.
O Ipatinga, que para muitos - inclusive para mim - subiu fadado ao decenso, confirmou a expectativa após lutar muito. Mas a limitação do clube e do time era evidente. Volta a Série B após um ano de muita luta, mas pouco resultado.

O Grêmio, graças ao Fluminense - que empatou com o líder São Paulo em 1x1, no Morumbi -, chega à última rodada com chances de conquistar seu terceiro título do Brasileirão.

Apesar do susto inicial, quando o boliviano Pablo Escobar fez 1x0 para o Ipatinga, o tricolor foi soberano na partida. Marcel empatou na sua especialidade, o cabeceio, após centro de Jean. E, cinco minutos depois, Souza colocou a bola de volta na área após falta cobrada por Tcheco e o zagueiro Jean desviou do goleiro Fred para virar o jogo. Ainda na primeira etapa, Willian Magrão lançou Marcel que tocou na saída do goleiro: 3x1.

No segundo tempo, quando o Ipatinga tentava reagir, Souza alçou na área de novo, Jean cabeceou para o meio e Léo completou para o gol vazio.

O tricolor fez o que os times que jogam contra o último colocado devem fazer: vencer. E se possível, com autoridade. Na última rodada, o Grêmio joga no Olímpico contra o Atlético/MG, enquanto o São Paulo enfrenta o Goiás, em Gama/DF - devido a punição do esmeraldino por causa de brigas na torcida no jogo contra o Cruzeiro.

A Libertadores 09' está garantida, mas acho difícil o Grêmio sair campeão. Nunca foi tão necessário provar a imortalidade, Tricolor...
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Fotos: VIPCOMM e Wolmer Ezequiel / LancePress

Simon injustiçado

Se fosse contra qualquer outro time, essa questão seria abafada e o suposto erro deixado de lado. Mas foi contra o Flamengo. O time possuidor de muitos adeptos e simpatizantes entre os postos mais altos do poder no Brasil. Foi assim que Simon, o então árbitro da partida, foi parar no sorteio para apitar a Série B. Os "experts" da comissão de arbitragem da FIFA aceitaram o vídeo enviado pelo Flamengo (que coisa de time sem moral pra ganhar o jogo com a bola rolando) e puniram Carlos Eugênio Simon.


Porém, nesta semana, apareceu um vídeo da ESPN com um ângulo diferente do mostrado na TV. E mais uma vez percebemos como tudo é questão de ponto de vista. Simon acertou, e isso prova que é o melhor árbitro do Brasil disparado. E não é só ele. Já pararam para perceber quantos gaúchos foram indicados ao prêmio de melhor árbitro do Brasileirão? Vuaden, Gaciba e Simon. Os três indicados são daqui.

Olhe atentamente o vídeo e perceba o mau-caráter do flamenguista Diego Tardelli. Ele obviamente se joga, briga com o juiz e ainda reclama. Que a justiça seja feita!

Batalha de La Plata²

Um por todos e todos por um.

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Nunca um dito foi tão verdadeiro como este foi hoje, em La Plata. O Inter foi vibrante, heróico, guerreiro y peleador, como dizem.

Guiñazú fez uma grande burrada ao fazer sua segunda falta passível de cartão amarelo e ser expulso pelo paraguaio Carlos Amarilla - que aliás conduziu de forma perfeita a partida - aos 25 minutos do primeiro tempo.

Se antes da expulsão o jogo era equilibrado, a partir desse lance tornou-se um jogo de ataque contra defesa por 70 longos minutos.

Aí apareceu a qualidade dos grandes jogadores colorados. D'Alessandro descobriu Nilmar que foi derrubado na área por Desábato. Alex converteu o pênalti e o Inter tinha a vantagem no placar. E mesmo com menos um em campo, o Inter foi o único a ter chances no primeiro tempo depois do gol, quando D'Alessandro bateu falta no capricho e a bola bateu na trave.


No segundo tempo, o Estudiantes postou-se a alçar bolas para a grande área colorada. E aí apareceu o sistema de marcação defensiva montado por Tite. Bolívar, Índio, Álvaro e Marcão formam uma sólida linha de quatro zagueiros, onde todos sabem dar chutão quando precisa e todos sabem subir em apoio ao ataque quando é necessário. Os dois volantes, Edinho e Magrão, deram a consistência que um time com um a menos em campo precisa ter na marcação e, principalmente, na saída com a bola do campo defensivo.

O Inter, com 10, jogou como se tivesse 20 homens em campo. E o omisso Estudiantes precisará fazer milagre para tirar a taça do Beira-Rio.
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Com todo o respeito histórico, mas Batalha com B maiúsculo foi essa. Um time que está ganhando o jogo por 3x1 e deixa o adversário, que tinha 4 jogadores a menos, empatar em 3x3 não pode considerar esse jogo como batalha.

Não adianta lutar e não vencer. E o futebol não é guerra, é jogo. E é jogo jogado na bola, não na pancadaria, tornando heróis os que saíram vivos de uma batalha campal.
FOTO: ALEXANDRE LOPS

É amigo...

Acabou a moleza!

Achei que celebraria mais esse momento, mas enfim. Passou quase como um dia normal - fora o fato de eu ter domido meio mal.

A arte do discurso foi dominada, a palavra escrita deu um maior trabalho, a apresentação encaixou-se com as intervenções verbais.

Foi interessante, recompensador - poderia ter sido até mais, mas fazer o quê - e estimulante. Dá vontade de fazer de novo.

Não o mesmo assunto. Experimentar algo parecido, mas focado de forma diferente.

Como me disseram hoje: "Parabéns, colega jornalista!".

Dias nervosos

Um domingo de alta tensão.

Tô aqui, em minha casa, tenso até agora. Cada vez mais.

O dia foi tenso, daqueles que demoram a passar.

A noite então arrastou-se.

Agora, início de madrugada, o relógio passa um minuto a cada cinco. Quando não demora mais.

Aflição é um sentimento foda.

Teu lado racional sabe que não há o que fazer a não ser esperar.

Mas tu não aguenta aquele aperto, aquela sensação que pesa tuas pernas, tuas costas.

Muitos fãs de futebol passaram por isso hoje. Alguns acabaram o domingo de forma mais tranquila, com a certeza que o objetivo será alcançado. Outros quase perderam as esperanças de que algo bom ainda venha a acontecer.

Eu continuo aqui. Tenso. Digitando tenso.

Mas isso tem hora para acabar.

E todos saberão disso...

Seis vezes Brasil

Fabuloso foi fabuloso.

Luís Fabiano é O CARA, no momento, da camisa 9 canarinho.

Adriano, Pato, Nilmar, etc, etc, etc... São reservas.

Ele decidiu a goleada brasileira diante de Portugal.

Ok, era um amistoso que nada valia. Mas mesmo assim a derrota poderia causar estragos (DUNGA que o diga...).

Colocação, precisão no remate, faro de gol. Todas as características de um 9 clássico estão em Luís Fabiano.

Joga muito e merece o momento que vive. Tá mais que na hora de um dos grandes da Europa contar com seus sefviços.
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Foto: Ary Moura

Chivas é para beber...

Passeio. Lavada. Baile. Patrola.


Podem chamar do que quiser. Mas o constatável da noite foi a fraquesa do Chivas Guadalajara.

Esse time mexicano faria papelão estilo Juventude na Série B desse ano. O goleiro é ruim. A zaga apanha em todas no homem-a-homem. Os laterais não marcam e nem apoiam. Os volantes são limitadíssimos. Os meias inexistem. Os atacantes ou cansam de perder gols, como no primeiro jogo, ou não criam nada, como hoje à noite.

O Inter jogou pro gasto e tem que ter noção de que deve jogar muito mais para vencer os argentinos na final. Seja qual argentino for, Estudiantes ou Argentinos Juniors.

D'Alessandro, enfim, mostrou mais uma de suas virtudes: a bola parada. Nilmar fez dois gols de oportunismo. E o Chivas, para completar o serviço, entregou os pontos antes do final do primeiro tempo, quando Medina acertou Marcão após tomar um glorioso drible da vaca.

Repito o que disse antes: O Inter vai sair campeão.
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Foto: Alexandre Lops

Brasil x Portugal

Amanhã tem Brasil x Portugal, em Brasília.

Cristiano Ronaldo x Kaká, duelo dos maiores jogadores dos últimos 3 anos.

Depois do reinado de Ronaldinho Gaúcho, é ingável a superioridade deles diante dos outros.

Apenas Messi tem igualado as apresentações da dupla, mas de forma inconstante.

E o Bezerrão, reformado, receberá 20 mil pessoas para o duelo.

Aposto no conjunto português, mas os brasileiros contam com o apoio da torcida e podem sair com a vitória.
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Aqui no Sul, a morte de Arthur Dallegrave comoveu o lado vermelho. O ex-presidente era uma pessoa muito simpática e solícita, querido por todos no Beira-Rio. Vai deixar saudades...

Inter vai sair campeão.

Tô bancando, sem medo de errar.

O Chivas é o melhor dos outros três times que, além do Inter, continuam na sul-americana.

Estudiantes e Argentinos Juniors são limitados, batem bastante mas falta qualidade.

E os mexicanos doem de tão ruins.

O Inter, por força da obrigação, sairá campeão.

Nilmar e Alex, em dois lampejos, aniquilaram as chances mexicanas na Sul-Americana. Alex pode ir para a seleção na quarta que vem tranqüilo, já fez sua parte.

Destaque para a atuação irreparável de Álvaro na defesa. Preciso, seguro e simples, como deve ser um zagueiro. Torna-se a cada dia um dos principais nomes desse novo Inter.

Do lado negativo, Tite e suas substituições retranqueiras. O Inter, que iniciou o jogo no 4-4-2, acabou ao final jogando no 4-6-0, com incríveis 5 volantes.

Domingo, contra o Santos, é Sindicato dos Bancários mesmo. Mas a vaga na final já está encaminhada.

É fácil criar burburinho

Texto da Zero Hora de hoje, 12 de novembro, publicado na íntegra pelo ClicRBS:

Inter 12/11/2008 04h40min
Sul-Americana vira caminho à Libertadores
Campeão disputará vaga com a LDU, do Equador
Wianey Carlet

Os patrocinadores da Sul-Americana pediram e foram atendidos: no dia 25 deste mês, a Conmebol anunciará que este torneio já é passagem para a Libertadores da América. O vencedor deste ano disputará com a LDU, do Equador, atual campeã da Libertadores, uma vaga para a edição 2009 da principal competição da América do Sul.

De onde saiu esta vaga? Simples. O vencedor da Libertadores da América não terá mais vaga assegurada para a edição do ano seguinte. Terá que disputá-la em uma repescagem com o campeão da Sul-Americana. Se a LDU ganhar esta disputa e também tiver classificação assegurada através do campeonato equatoriano, abrirá espaço para outro clube do Equador, país que tem direito a três vagas na Libertadores.

Como o novo critério já está valendo na Sul-Americana desta temporada, o Inter, que enfrenta o Chivas na semifinal, é um dos candidatos a se beneficiar da alteração. Fica aberta, também, a possibilidade de o Rio Grande do Sul contar com dois representantes na Libertadores, como ocorreu em 2007.

A decisão da Conmebol é uma resposta ao pouco caso que algumas equipes fizeram da Sul-Americana deste ano. Clubes como São Paulo, Palmeiras, Grêmio e Atlético-PR optaram por escalar reservas. Com o objetivo de valorizar a Sul-Americana, a Conmebol e os patrocinadores decidiram abrir ao campeão a perspectiva de participar da Libertadores.
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É muito fácil virar notícia assim.

Do nada, devido a burburinhos alheios, alguem opina sobre algo que talvez, quiçá, torne-se realidade e isso vira a principal nota do dia.

Como pode alguém saber de algo duas semanas antes dele ocorrer?

Desculpem-me, mas não consigo crer na veracidade das informações.

Domingo de vitórias

Ao esperar, escrever deve ser o melhor remédio para o tempo passar.

Enquanto a hora não chega, penso sobre o que o dia já me mostrou.

Corrida emocionante na Stock Car. Mas só do segundo colocado para trás. Ricardo Maurício mostrou maturidade ao vencer a quinta prova em 11 na temporada. A briga sensacional pelo segundo lugar durou 12 voltas. SEN-SA-CIO-NAL. Marcos Gomes, claramente com pneus muito gastos, defendeu como pode a segunda colocação e garantiu a dobradinha da equipe de Andreas Matteis.

Na seqüencia, o jogo entre Inter e Udinese não foi nada bom. Mourinho mandou a campo uma Inter fechada no meio - com Vieira, Cambiasso e Zanetti na marcação - e pouco inspirada na frente - graças as péssimas atuações de Ibrahimovic e Balotelli - sofreu muito nas mãos do time de Udine. Mas eis que, aos 47 minutos da segunda etapa, brilha a estrela de Júlio Cruz: após o escanteio da esquerda, o argentino acerta a cabeçada após o desvio na primeira trave. Mourinho é muito bom, mas às vezes tem uma sorte...

Depois, atenções voltadas para a Fórmula Truck, em Tarumã. Geraldo Piquet venceu de novo e agora vai para a última prova na sua casa, em Brasília, no autódromo que leva o nome de seu pai, Nelson Piquet, com uma vantagem de 15 pontos sobre seu companheiro de equipe, Wellington Cirino. A Mercedes, depois de ser dominada amplamente pela Wolksvagen em 2007, mostrou poder de reação e colou na pista os dois melhores caminhões durante todo o ano.

Grêmio e Palmeiras era a atração da tarde de domingo, de toda a rodada do Brasileirão. Era o jogo do título até dois meses atrás. Mas daí apareceu o São Paulo, bicho-papão clássico, e diminuiu um pouco a importância do jogo de hoje a tarde. Mas nem por isso deixou de ser um jogo importantíssimo para a disputa do título.

O Grêmio foi melhor durante todo o jogo. Os desfalques na defesa tiveram substitutos eficientes: o volante Amaral foi muito bem jogando como zagueiro pela esquerda, enquanto o jovem Héverton mostrou-se muito seguro pela direita - diferença infinita em relação às partidas feitas por Wágner no início do ano. Mas o destaque foi Jean. Melhor em campo, o zagueiro fez desarmes, marcou implacavelmente Alex Mineiro e segurou o ímpeto palmeirense nas bolas alçadas na área do Grêmio depois do 1º gol. Foi expulso ao final, mas isso não tira o brilho de sua atuação.

O gol foi MUITO sem querer. Mas foi gol. E é isso que entra para a história. Tcheco cruzou a bola em direção à área para que alguem a tocasse de cabeça. Ninguém foi capaz de tocar na bola, matando o goleiro Marcos no lance. O improvável aconteceu, o Grêmio voltou a vencer fora de casa depois de 3 meses e o torcedor voltou a acreditar que o título é possível. Mas ainda é difícl assustar o bicho-papão...

Depois de um jogo que valia muito, um jogo que nada valia. Inter e Ipatinga era o jogo menos atrativo da rodada. O Inter, decepção do campeonato, já está garantido na Copa Sul-Americana do ano que vem e não alcançará os pretendentes a Libertadores. O Ipatinga é o maior dos candidatos ao rebaixamento, apontados por muitos ainda antes do Brasileirão como integrante da Série B em 2009. O Inter vinha com um time de reservas - só o goleiro Lauro, hoje titular, jogou - e o Ipatinga não tinha seu destaque no torneio, o atacante Adeílson.

Mas até que os reservas colorados alegraram o fim de domingo. O juiz expulsou, corretamente, o zagueiro do Ipatinga Léo Oliveira e isso praticamente terminou com as chances mineiras no jogo. Cinco minutos depois, Andrezinho recebeu livre, no lugar onde Léo Oliveira deveria estar, e marcou o primeiro. E assim, fácil fácil, o Inter seguiu no jogo. Taison, em uma bela arrancada, e Sandro, após falha do goleiro mineiro, fizeram 3x0 ainda na primeira etapa. No segundo tempo, Guto recebeu cruzamento rasteiro e, livre na pequena área, fez de tudo para errar, mas não conseguiu e fechou a goleada.

Agora, por mais incrível que possa parecer, o Inter é sexto, a duas posições do famoso G4. Mas a diferença de 10 pontos para o Palmeiras, com quatro rodadas restando para o término do campeonato, tira qualquer pensamento positivo da cabeça dos colorados.

O tempo passou. Já está quase na hora de ir embora. E escrever valeu a pena. Faz passar o tempo com mais um dos prazeres de domingo...

Novo em 2008, presente apenas em 2020

Ontem, a RBSTV lançou-se em definitivo na era da comunição digital.

O pioneirismo na área foi consolidado hoje, com a apresentação do Jornal do Almoço em alta definição, o primeiro programa produzido por inteiro nesse mundo novo da TV Digital.

A comemoração em torno do assunto, destacando as inovações e vantagens que a nova forma de fazer televisão traz para o público, era evidente.

Mas me pergunto: quando realmente a população comum estará utilizando-se dessas inovações?

Penso eu que dificilmente antes de 2020.

A tecnologia é muito cara, específica. Em um primeiro momento, chega a custar mais do dobro do que a forma atual, já que necessita de um aparelho televisivo mais moderno, atual, além de um conversor - que custa beeem caro - ou uma televisão a cabo do último tipo.

Fora isso, com a transmissão em alta definição, quem não tem esses requisitos básicos também perde por não possuir os aparelhos adequados. Vendo o JA de hoje em uma televisão de 20 polegadas, notei várias vezes que o enquadramento do repórter ou do entrevistado fugia da tela, já que o padrão digital é de 16x9, enquanto o padrão antigo é de 4x3.

A modernidade é bacana, cheia de novas inovações. Abre portas, sem a menor dúvida. Mas a TV Digital inaugurada para o povo gaúcho ontem, chegará para a população daqui a muito tempo.

Desculpas pela ausência

Alertado de que eu não comparecia aqui desde 14 de outubro, eu volto ao BUGADO para relaxar da monografia...
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O Grêmio NÃO vai sair campeão.

Ao contrário do que prega a música entoada pelos adeptos.

E o Grêmio perdeu o título no fator que todos apontavam desde o início da temporada: faltou GRUPO.

Quando era líder, ao final do primeiro turno, o Grêmio contava com a repetição do time e do esquema para superar os adversários. O conjunto gremista era muito forte. Mas quando começaram as inevitáveis lesões e suspensões, o grupo gremista não correspondeu.

Faltaram gols aos atacantes. Perea, Marcel, Reinaldo, Morales, Soares. TODOS erram demais. E não é permitido errar tanto.

Paulo Sérgio nunca foi lateral-esquerdo. E nem nunca vai ser algum dia. E digo isso por uma única e simples razão: ele é destro. E o único lateral-esquerdo destro que se deu bem no futebol foi o GÊNIO Júnior.

Léo não tem mais as atuações brilhantes do 1º turno. Tcheco, que chegou jogando mais bola que Roger, hoje não assume a responsabilidade de ser a liderança técnica do time.

O Grêmio caiu na tabela pela sua queda de rendimento. E o jogo de hoje, diante do Figueirense, foi o reflexo disso. Os catarinenses tiveram 3 chances cara a cara com Victor para definir o jogo e não conseguiram.

Porém faltam ainda 5 rodadas. O São Paulo é o novo líder, mas o tricolor gaúcho tem apenas 2 pontos de desvantagem. Dá pra chegar ainda, mas precisa melhorar. Urgente.
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Já o Inter foi o mesmo de sempre.

Como de costume, jogando fora de casa, onde tem míseras duas - sim, eu disse DUAS - vitórias em 16 jogos - :OOO -, foi facilmente abatido pelo favoritísimo ao título, o São Paulo.

A qualidade individual de Alex, Álvaro, Guiñazú e Walter - melhor em campo e grata surpresa da tarde-noite no Morumbi - não foi páreo para o time paulista.

Absoluto em campo, o São Paulo não teve a menor dificuldade de vencer o Inter. Impressionante como joga fácil o time de Muricy Ramalho. A movimentação de Hugo, Dagoberto, Borges, Jorge Wágner e, principalmente, Hernanes anulou todas as possibilidades ofensivas coloradas.

O Inter é um time previsível e sem imaginação alguma. Tite parece não ter o menor comando sobre as ações em campo. E o time parece jogar com medo fora de seus domínios.

Antes caracterizado como um time que dava valor a posse da bola, o Inter de hoje olha o adversário jogar e especula lances esporádicos em lançamentos para Nilmar. Quando ele não joga, como hoje, a única alternativa ofensiva passa a ser Alex e seus chutes de média e longa distância. Como hoje nenhum chute encaixou, o Inter não levou perigo em nenhum momento ao gol de Rogério Ceni.

O Brasileirão acabou para os colorados. Agora, as forças todas estão concentradas na Sul-Americana, diante do Boca. A vantagem obtida em casa foi boa, mas as perspectivas levam a crer em um jogo duro. A classificação, se vier, será suada.
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See ya!