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Barcelona 2x0 Manchester

Domínio é o ato de exercer sua superioridade sobre alguma pessoa em alguma tarefa.

E isso foi a tônica nos dois momentos distintos que dividiram a final do maior torneio do mundo, a Liga dos Campeões da UEFA na última quarta-feira.

Em um primeiro momento, os ingleses do Manchester United foram muito agressivos. Cristiano Ronaldo, atual melhor jogador do mundo, chutou três vezes a gol antes dos primeiros dez minutos de jogo. Mas o United não transformou o seu período de domínio em vantagem no placar.

O ponto de virada aconteceu aos 10 minutos. O #9 camaronês Samuel Eto'o recebeu na esquerda e partir pra cima do sérvio Vidic. Eto'o correu em direção à linha de fundo e cortou pra dentro d'área, deixando o #15 dos Diabos Vermelhos sentado no chão sem ação. Com o bico da perna esquerda ele completou o serviço, mesmo com Van Der Sar tentando impedir: 1-0 Barça.

A partir daí foi um verdadeiro massacre. Domínio territorial, técnico, tático e, pricipalmente, psicológico por parte da equipe catalã. Os ingleses não se encontravam em campo com seu 4-4-1-1, onde Rooney escondia-se na ponta esquerda e Ronaldo inexplicavelmente via-se enjaulado entre os zagueiros. O Barça, no seu clássico 4-3-3, tinha de novidade apenas o posicionamento do trio ofensivo: o pequenino Messi jogava centralizado, com Henry na esquerda e Eto'o na direita. Só que o argentino - novo melhor do mundo certamente - não atuava no meio dos zagueiros: "Messias" posicionava-se entre a linha defensiva e os homens de meio campo centrais do United, jogado com uma imensa área livre para criar o que bem entendia.

Então apareceram os craques da partida: Andrés Iniesta e Xavi Hernández. As crias blaugranas, volantes de origem, juntaram-se a Messi no centro do campo e colocaram os Diabos Vermelhos na roda. Alex Fergunson estava mais perdido do que parecia em campo, já que ao tentar consertar, tirou Anderson e abriu o time colocando Tevez. Golpe fatal, tiro no pé como diz na gíria.

A segunda etapa foi um reflexo dos acontecimentos a partir dos 10 primeiros minutos. O Barcelona mantinha o domínio e a posse da bola, enquanto o Manchester perdia-se tentando marcar os imparáveis Iniesta e Xavi.

Na metade da etapa final, o golpe de misericóridia foi dado. Xavi pegou o rebote de um cruzamento, avançou livre pelo laod direito da defesa vermelha e centrou na cabeça do nanico Messi, que testou em arco, por cima de Van Der Sar, ampliando o marcador.

2-0 Barcelona. Jogo decidido. E placar incontestável, sublinhando o domínio tático e técnico.

Os saudosistas agradecem: Viva o futebol bem jogado, com a bola no pé e de muita técnica e bom posicionamento.

- Tríplice coroa erquida pelo time de Guardiola nesta temporada, apenas a primeira sob a batuta do ex-volante #4. Copa do Rey, La Liga e Champions League. Ano perfeito...

-x- Bruno

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